quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Acordo militar franco-brasileiro pode provocar corrida armamentista na América Latina

O Brasil, ao firmar parcerias com países de fora da América Latina, pode provocar uma corrida armamentista no continente sul-americano, prevê o jornal francês Le Monde. Em entrevista ao periódico, Daniel Flemes, especialista alemão em segurança, disse ainda que o acordo pode se transformar em um grande obstáculo para a colaboração mútua entre os países latinos na área de Defesa.
Na mesma reportagem, o Le Monde demonstra preocupação com o aumento de 91% nos orçamentos militares dos países sul-americanos, nos últimos cinco anos. A publicação questiona, ainda, as compras de armamentos e tanques realizadas recentemente pelo Chile, já que o país não está envolvido na guerra contra o tráfico de drogas, principal pretexto para aquisições deste porte.

Os termos do acordo

No dia 7 de setembro, Nicolas Sarkozy e Luís Inácio Lula da Silva sinalizaram a possível compra de 36 caças franceses pelas Forças Aéreas Brasileiras, num acordo estimado em R$ 8 bilhões. O negócio incluiria, ainda, a compra de submarinos e helicópteros, totalizando R$ 31 bilhões. Caso ocorra o acordo, a França pretende ajudar a desenvolver e adquirir dez aviões militares produzidos pela Embraer. O presidente francês disse em entrevista que o Brasil pode se tornar o principal parceiro do país na área militar.


por Tatiana Regadas e Natália Shimada

Golpistas de Honduras tiram rádio do ar

A Rádio Globo Honduras foi invadida e tirada do ar por ser centro de resistência contra o golpe que depôs o presidente hondurense Manuel Zelaya. Seus debates davam espaço para aliados do presidente e denunciava o governo quando outras rádios só aplaudem. Não é a primeira vez, antes os radialistas foram espancados e impedidos de trabalhar. Vale lembrar: a rádio não tem nada a ver com a nossa Globo.

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Reuters na ECO

Dan Williams, correspondente da Reuters, esteve na ECO na última 4ª feira (23/09), para falar sobre a cobertura jornalística no Oriente Médio.

O grande interesse e fascínio geral no assunto se devem pela violência que há, tanto que Williams disse: "If it bleeds, it leads." Segundo ele, o conflito entre Israel e Palestina "é o conflito do Oriente Médio." Tanto que há um elevado número de jornalistas estrangeiros na região, em Jerusalém por exemplo, há aproximadamente 500 . Em um território tão pequeno, há voltada uma grande atenção da mídia .

"Peace in the middle east means no war" (paz no Oriente Médio significa não ter guerra). Williams fala que muitas pessoas vão para os países da região somente por turismo, e que há tanta falta de esperança não só por parte delas mas por muitas outras em relação ao fim dos conflitos, que muitos querem a paz somente para não haver guerra.

O jornalista diz também que é informado por sistema SMS, em que inúmeras pessoas escutam rádios clandestinos e militares passando as informações. Segundo Willians, grande parte delas ganha a vida somente fazendo este trabalho, além de que não há tempo para pautas, pois, as notícias correm muito rápido, e brinca que cobrir uma guerra assim "é uma guerra cinco estrelas".

Williams falou também sobre a crise financeira que muitos jornais estão passando, mas que não alcançou as agências de notícias. Não há a necessidade de manter correspondentes na região, se há agências como a Reuters que vendem as matérias.

O correspondente finalizou falando sobre a importância dos futuros jornalistas serem concisos e escreverem com estilo e elegância. Durante 1 hora e meia os alunos puderam definitivamente ter uma idéia de como é o jornalismo em áreas de conflito.

Recado da Cristina

Aviso mais do que concernente do Seminário JPPS (Jornalismo de Politicas Públicas e Sociais, ECO/UFRJ), do Prof Evandro Ouriques

Pessoas físicas e jurídicas se reúnem, nos municípios, nas regionais, nos estados, e depois nacionalmente em Brasília, escolhem delegados e representantes, discutem e apontam propostas de políticas públicas para o governo federal. Ou seja, é um espaço de diálogo entre o poder público e a sociedade: será que é pelo seu caráter democrático que não lemos quase nada sobre elas através das grandes empresas de comunicação???
1a. Conf. Nacional de Comunicação: http://proconferencia.org.br/a-conferencia/

8ª. Conf. Nac. dos Direitos da Criança e do Adolescente: http://proconferencia.org.br/a-conferencia/

1ª. Conf. Nacional de Segurança Pública: http://www.conseg.gov.br/

Conf. Nac. de Educação: http://portal.mec.gov.br/conae/index.php?option=com_content&view=article&id=46&Itemid=57

2ª. Conferência nacional de Cultura: http://www.cultura.gov.br/site/categoria/encontros-e-foruns/conferencia-nacional-da-cultura/

2ª. Conf. Nac. de Juventude: http://www.juventude.gov.br/conferencia


Temas propícios para monografias, atenção, pessoal!

Dica da Cristina 3

http://www.megaupload.com/?d=8L7MUPOC

domingo, 27 de setembro de 2009

Correspondente da Reuters no seminário Jornalismo em Áreas de Conflito


“If it bleeds, leads”: sentenciou o correspondente da Reuters em Jerusalém, Dan Williams, no seminário Jornalismo em Áreas de Conflito, desenvolvido na Escola de Comunicação da UFRJ, no dia 23 de setembro.

Religião, democracia, petróleo e raça são alguns dos pontos fortes na discussão “Oriente Médio”. Williams mostrou que há uma discrepância entre o destaque dado ao conflito entre Israel e Palestina, em detrimento das notícias de outros países da região, muito mais extensos.

O jornalista atribui isso ao fenômeno “jews news”, um interesse excessivo por notícias judaicas, em que jornais de todo o mundo cobrem a região, gerando um número desproporcional de relatos, às vezes pouco importantes.

Destacou a segurança de estar em Jerusalém, “não ficamos em Gaza ou em Ramallah”, explicou. Em sua rotina, ele é constantemente informado por um sistema de SMS, sustentado por pessoas que escutam rádios licenciadas e clandestinas em busca de acontecimentos. “Cobrir uma guerra como a que eu cubro é uma posição privilegiada, é uma guerra cinco estrelas”, brinca o repórter.

A Reuters é uma das maiores agências de notícias do mundo. Segundo Williams, a clientela das agências se divide em veículos de comunicação e investidores. Estes demandam informações sobre fatores de riscos no viés econômico, enquanto os primeiros as direcionam de acordo com suas linhas políticas.

O Jornalista finalizou o seminário com algumas dicas para os futuros colegas de profissão: “Sejam concisos, com elegância e com estilo, mas sem deixarem as suas opiniões”.

Se há sangue, então há notícia

Correspondente da Reuters explica porque o Oriente Médio repercute tanto na mídia

“Depois do petróleo, a notícia é o principal produto exportado pelo Oriente Médio”. Foi com esta frase que Dan Williams, correspondente da Agência Reuters em Israel, definiu a importância da cobertura jornalística naquela área. Convidado pelo portal Comunique-se, o jornalista inglês analisou, durante seminário realizado na última quarta-feira (23/09), na Escola de Comunicação da UFRJ, os principais temas que proporcionam à região tanto espaço na mídia: petróleo, religião e guerras.

Segundo Dan, aproximadamente 500 jornalistas estrangeiros trabalham em Jerusalém, o que é de se espantar, considerando o reduzido espaço geográfico do local. “Seria uma grande surpresa se tivéssemos 80, ou até mesmo 50 correspondentes internacionais aqui no Brasil, que é um país com dimensões muito maiores”, explicou. Na opinião do jornalista, o noticiário sobre o Oriente Médio é tão interessante para as pessoas porque há um fascínio geral pela violência. “If it bleeds, leads”, ironizou Dan, citando o trocadilho que, traduzido, significa algo como “se há sangue, então há notícia”.

E causas para conflitos violentos não faltam no Oriente Médio. O fundamentalismo islâmico, que obriga o seguimento da religião muçulmana através do poder político, é algo que, para o especialista inglês, dificilmente terá um fim. Já a questão do petróleo, que tornou-se uma arma política nas negociações entre os governos, na visão dele, também é muito delicada, pois trata-se de um recurso não-renovável fundamental para o sustento mundial. Sobre a disputa territorial entre israelenses e palestinos, porém, Dan não soube dizer se, após 2 mil anos, um povo ainda pode requerer seus direitos. “Mas tudo que é relativo ao drama humano, é de interesse jornalístico”, resumiu.

Reforçando a nobreza da profissão, o correspondente fez questão de ressaltar a importância do jornalismo. “Nós, jornalistas, somos guardiões da democracia e da livre expressão. Sem nossa atividade seria muito difícil sonhar em construir sociedades melhores”, afirmou. Residente em um local seguro, fora da Faixa de Gaza, Dan se considera um privilegiado por poder trabalhar em Jerusalém. “Essa é uma guerra cinco estrelas, é um luxo poder cobri-la”, opinou. Aos risos, ele contou que a única vez que correu risco de vida foi quando esteve dentro de um tanque de guerra, que foi bombardeado por cinco horas, para fazer uma reportagem. “Não me aconteceu nada, mas até hoje minha mulher não sabe disso. Ainda bem que ela não lê o que escrevo”, brincou.

Correspondente da Reuters na ECO

O excesso de jornalistas cobrindo os conflitos do Oriente Médio foi um dos temas explorados por Dan Williams durante sua palestra na Escola de Comunicação da UFRJ nesta quarta, 23. Partindo da máxima “if it bleeds, it leads”, o correspondente da Reuters em Jerusalém ressaltou a tendência jornalística de dar mais atenção à locais onde há guerra e sangue. Williams alertou ainda para o uso de reportagens como propaganda política e afirmou que as agências de notícias não estão sofrendo com a crise dos jornais.

O elevado número de jornalistas no Oriente Médio contribui para o excesso de atenção sobre a região, declarou o correspondente. Contudo, a cobertura dos conflitos não é livre, está submetida às estratégias dos países em foco. Israel, ao contrário da Palestina, permite fluxo livre de jornalistas por seu território, censurando apenas questões como armas nucleares, e conseguindo maior visibilidade nos noticiários internacionais. Dan Williams afirmou ser tudo uma questão de interesses, inclusive a paz, que, na sua percepção, não é almejada pelos líderes no momento.


Dan Williams destacou como propaganda política o fato dos correspondentes americanos mandados para áreas de conflito receberem treinamento e roupas militares, além de conviverem diretamente com soldados da base aliada aos EUA. De acordo com o correspondente, tais jornalistas se sentem tão ameaçado quanto os militares à sua volta e deixam transparecer seu favoritismo em seu texto.

As crises financeiras que assolam muitos jornais hoje não alcançaram as agências de notícias, como a Reuters, afirmou Dan Williams. Pelo contrário, como os jornais não têm dinheiro para manter um correspondente internacional, recorrem às matérias vendidas pelas agências. A outra parte da renda vem do mercado financeiro, clientela quase certa, já que os investidores precisam constantemente de informações para realizar seu trabalho.

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Fechada rádio pró Zelaya

A Rádio Globo de Honduras tornou-se o centro de informações para emissoras internacionais e militantes do movimento pró Zelaya, e o principal meio pelo qual o presidente deposto divulga os comunicados de dentro da embaixada brasileira, já que foi proibido de fazer discursos políticos. Após 39 dias com o site fora do ar, a rádio foi fechada pelo governo.

Os cariocas não podem perder: começou o Festival do Rio!

O maior festival de cinema da América Latina começou hoje. Durante quinze dias, o Festival do Rio apresentará as principais produções de Cannes, Sundance, Veneza e Berlim, em uma grade de programação de mais de 300 filmes!

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Rádio hondurenha é fechada para calar Zelaya

Por dar voz à Manuel Zelaya, presidente deposto de Honduras, a Rádio Globo local sofreu nova censura por parte do atual governo, que já havia retirado seu site do ar. Ontem, por determinação do líder golpista Roberto Micheletti, a emissora teve sua transmissão interrompida. Refugiado na embaixada brasileira, Zelaya utilizava a rádio para mobilizar a opinião pública internacional sobre o conflito.

Rádio centraliza voz de Zelaya

Ilhado na embaixada brasileira, o presidente hondurenho deposto Manuel Zelaya encontrou na Rádio Globo de Honduras seu espaço de voz. Proibido de fazer discursos públicos, seus pronunciamentos na rádio têm sido o meio de pressionar o governo vigente e a opinião internacional. Pro-Zelaya, o veículo de comunicação assumiu papel fundamental de porta voz na crise política e foi fechada.

Honduras amordaçada

A Rádio Globo de Honduras, defensora ferrenha da volta de Zelaya ao poder, teve seu site retirados do ar há 39 dias e sua transmissão interrompida ontem, 22. A Rádio, que vinha se pronunciando contra o golpe e pedindo a manifestação da opinião pública internacional, teve um gerador explodido e, em seguida, o presidente golpista Micheletti se pronunciou em cadeia nacional mandando o povo se recolher.

Rádio Globo Honduras fechada por apoiar Zelaya.

A Rádio Globo Honduras, sem relação com a Rádio Globo brasileira, apoiou a volta do presidente deposto Manuel Zelaya. A rádio informou em primeira mão o retorno de Zelaya e cedeu-lhe espaço para executar comunicados e trocar informações no terreno da embaixada brasileira. Denunciou a censura do governo às rádios locais e, após 39 dias com seu site fora do ar, foi fechada pelo governo.

Rádio apóia Zelaya e enfurece o Governo

A Rádio Globo Honduras,chefiada por Don David Rome,é um dos principais meios de comunicação da oposição pró-zelaya.Os jornalistas buscam reportar dia e noite,incansavelmente, tudo o que vem acontecendo no país.Desde mobilizações populares à reuniões e debates.A rádio não tem ligação com a Rádio Globo brasileira.

A resistência vem pelas ondas do rádio

A rádio Globo de Honduras continua atuando numa frente pró-Zelaya, presidente deposto em junho deste ano. Os rádio-jornalistas chefiados por David Roma trabalham dia e noite para reportar os movimentos da oposição ao governo golpista. Embora tenha sido retirada do ar em agosto, a rádio ainda pode ser ouvida em alguns setores da capital.

Emissora de rádio vira símbolo de resistência em Honduras

A Rádio Globo de Honduras exerce um papel fundamental na crise do país. O véiculo, pró-Manuel Zelaya, trabalha dando voz ao presidente deposto e ajudando no movimento de resistência da população. Na segunda-feira, 21, a rádio noticiou que Zelaya encontrava-se na embaixada brasileira em Honduras, contrariando o presidente interino Roberto Micheletti. Por causa de sua posição, já sofreu ataques e censura.

Rádio fura bloqueio de Zelaya

A Rádio Globo de Honduras, pró-Zelaya, é um dos poucos meios de comunicação a dar voz ao presidente deposto e a seus correligionários. Hoje, protegido pela Embaixada do Brasil em Honduras, Zelaya denunciou que militares e policiais estão praticando “terrorismo eletrônico”. O ex-presidente usou a rádio para convocar todos os setores sociais a se pronunciarem contra o golpe de Estado.

Rádio apóia Zelaya e enfurece o Governo

A Rádio Globo Honduras, chefiada por Don David Rome, é um dos principais meios de comunicação da oposição pró-zelaya. Os jornalistas buscam reportar dia e noite,incansavelmente, tudo o que vem acontecendo no país. Desde mobilizações populares à reuniões e debates. A rádio não tem ligação com a Rádio Globo brasileira.

Rádio Globo de Honduras é retirada do ar

A Rádio Globo Honduras, principal foco de resistência dos correligionários do governo deposto, sofreu mais uma sanção por apoiar Manuel Zelaya. Há 39 dias a emissora não pode mais ser sintonizada pela internet. A rádio é acusada de recusar alinhar-se ao governo atual, comandado por Roberto Micheletti.

Rádio Globo de Honduras dá lição de resistência

A Rádio Globo hondurenha tomou posição clara na questão do golpe: está do lado de Zelaya. Nem por isso deixa de abrir os microfones para todos no país, inclusive golpistas. Cobrem 24h todos os fatos concernentes a tensão entre governo interino e mobilização pró-Zelaya e são, por isso, suporte para o povo local. A Rádio Globo de Honduras, ativista e crítica, não está atrelada à homônima brasileira.

Por Tainá Bilate

Dica 2

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Segue abaixo a lista de cursos oferecidos apenas pela FGV. Para acessar o deoutras instituições e universidades pelo mundo, acessem: http://www.ocwconso rtium.org/ use/use-dynamic. html

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Jornalismo Cultural: Só um hobby





Data: 15 de setembro. Segundo dia de palestras do Meio a Meios, a semana de Jornalismo da UFRJ. O tema: Jornalismo Cultural. Após um já tradicional atraso, a mesa-redonda teve início com Luis Antonio Ryff, da PUC Rio. Ainda na mesa, estavam: Adriano Belisário, do Som Barato e coordenador do Pontão de Cultura Digital da Escola de Comunicação da UFRJ, Bruno Natal, da URBe e Daniel Tambarotti, do canal Multishow.

Na verdade, o que mais se viu, mais uma vez, foi uma grande discussão sobre a participação da internet na prática do jornalismo. Os debatedores identificaram no jornalismo cultural brasileiro um grande meio de entrada para a participação do público. Segundo eles, Luis Antonio Ryff, em especial, essa é uma questão muito importante para o futuro de todas as formas do jornalismo, em especial das mais marginalizadas, como é o caso do jornalismo esportivo e do jornalismo cultural.

Vale, antes de prosseguir, explicar o porquê dessas duas vertentes da profissão serem vistas com um tradicional desdém. Normalmente, segundo as palavras do próprio Ryff, quem faz jornalismo cultural é porque gosta de música, ou de cinema, ou de literatura e, provavelmente, faria isso ainda que fosse apenas um hobby. Não há, via de regra, o espírito investigativo muito comum em qualquer uma das vertentes mais tradicionais do jornalismo. Além do mais, as notícias vão atrás do jornalista, já que a publicação vai ajudar na divulgação de algo, enquanto que no jornalismo tradicional é o profissional que precisa correr atrás do fato a ser noticiado.

Devido a isso, o jornalismo cultural seria uma ótima porta de entrada para o leitor que, realmente, participaria apenas por hobby, não mais encarando a prática como uma profissão. Ainda que o jornalismo e os jornalistas não fossem ser instintos, mesmo que funcionassem apenas como mediadores, o 2.0 novamente se mostrado importante. E não à toa foi pauta fundamental também da mesa-redonda sobre jornalismo cultural no Meio a Meios.

O jornalismo internacional no contexto político atual

O último dia do Meio a Meios III trouxe a mesa redonda sobre Jornalismo Internacional. Entre os convidados estavam o jornalista Newton Carlos, a professora da UFSC Maria José Baldessar, a repórter especial da Folha de São Paulo, formada na ECO, Claudia Antunes, o repórter especializado em política externa e Oriente Médio Samy Adghirni e o jornalista Nelson Franco Jobim.

Os convidados falaram ao público sobre suas experiências na profissão e ao mesmo tempo sobre a evolução da cobertura internacional dentro dos jornais. Desde a 2ª guerra mundial, em que os jornais começaram a destacar em suas primeiras páginas o noticiário internacional, passando pela época em que as notícias chegavam pelo telegrama, a criação dos departamentos de pesquisa que complementavam as reportagens, a importância das Agências de Notícias internacionais, até hoje, em que muitas informações chegam quase instantaneamente às redações.

Hoje o cenário é o de encurtamento das distâncias e a diluição das fronteiras políticas. A globalização resume a integração e interdependência entre os Estados. Por isso, o jornalismo internacional vem se destacando como peça chave na relação entre os diversos personagens do contexto político e econômico de caráter global. Para completar, a velocidade crescente em que circulam as informações potencializam a prática desse jornalismo.

Como exemplo da importância do jornalismo internacional no contexto atual, Samy Adghirni contou sobre a cobertura da reunião da Unasul em Quito, de onde ele havia acabado de voltar. Ele percebeu que, por ser brasileiro, era um dos poucos que tinha facilidade no acesso aos protagonistas da reunião. Isso pela importância do Brasil na América do Sul e no cenário internacional, fazendo com que todos vissem a necessidade de falar com a imprensa brasileira.

Fica claro que a evolução das tecnologias e a maior rapidez na transmissão de informações, aliadas ao jornalismo internacional, faz dessa prática um dos principais agentes nas relações entre os Estados.

domingo, 20 de setembro de 2009

Jornalismo de celebridades: um entretenimento

O dia 16/09 foi definitivamente o dia que mais me chamou a atenção no Meio a Meios, não só pelo tema mas também pelos próprios alunos, pois participaram mais fazendo inúmeras perguntas, que ao meu ver fizeram a palestra render bastante comparando com os outros dias, além de que a mediadora Ilana Strozenberg tentou tirar dos palestrantes mais informações, já que inicialmente cada um havia falado muito pouco.

Muitos pensam que tal jornalismo é fútil, totalmente descartável, nada mais que um emburrecimento.
Embora exista e muito essa opinião, José Esmeraldo da revista "Contigo", Claudia Croitor do site EGO, Cláudio Uchoa da revista "Caras" e Lele do "Te dou um dado?" defenderam o seu trabalho, pois, isso nada mais é que o pão de cada dia.

Desde o começo da palestra, os profissionais ficaram muito na defensiva, obviamente devido ao tema e principalmente quando a professora Cristina Rego Monteiro fez a seguinte pergunta: "Jornalismo de celebridades é de fato jornalismo?"
Lele, imediatamente disse que não queria responder, mostrando-se um pouco desconfortável. Já Cláudio Uchoa não hesitou, pegou logo o microfone e começou o seu discurso. Ele, como todos os palestrantes, concordou que tal assuntou não iria mudar o mundo, mas que eles assim como qualquer jornalista, passavam por um mesmo processo de produção até chegar ao produto. Tinham que apurar, escrever um texto de qualidade, não se aprofundando muito, pois, não era esse o objetivo, e nem dos próprios leitores que de fato querem saber somente o básico. Cabe, então, ao jornalista escrever como disseram um texto "leve" e superficial, justamente para entreter o público. Jornalismo de celebridades, nada mais que é isso: um entretenimento.

Não importa o tamanho da importância do assunto, o processo até chegar ao produto final é o mesmo em qualquer jornalismo, mas não faltando nunca com a qualidade e profissionalidade, para não fazer disso tudo um nada.

Traduzir a ciência é a meta!

Em mais uma edição do Meio a Meios, semana de jornalismo da Escola de Comunicação da Universidade Federal
do Rio de Janeiro, a equipe organizadora, formada basicamente por graduandos, trouxe vários profissionais para debater os mais variados temas, entre eles o Jornalismo Científico.
Abordar a ciência, de maneira eficiente, na imprensa diária, é tarefa para poucos. Boa parte dos jornalistas caem no caderno de ciência de para-quedas e na hora de apurarem um assunto relevante para a sociedade, em termos científicos, se limitam a transcrever discursos de experts no tema.

Poucas são as Universidades que treinam os estudantes de jornalismo para codificar de maneira correta os assuntos, relacionados à ciência. Muitas sequer se preocupam em alertar os futuros jornalistas, quanto a conscientização de que o seu papel fundamental é ser tradutor de linguagens e, por isso, se esforçar a tornar o tema o mais simples possível.
O primeiro passo é não ter medo de apurar até que não restem dúvidas para o repórter. Este não pode se inibir em mostrar sua limitação em comprrender o assunto.
Dessa maneira, garante os palestrantes, será possível fazer do Jornalismo Científico um canal de acessibilidade à ciência.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Interatividade: novo ingrediente do jornalismo

O jornalismo 2.0 foi o tema escolhido para abrir o Meio a Meios, a III Semana de Jornalismo da UFRJ, nesta segunda, 14. Dialogando sobre o impacto da internet na profissão, os convidados Pedro Markun, do Blog do Pedro Markun, André Dahmer, dos Malvados, Ricardo Cabral e Erick Dau, dos Macacos Digitais, Thiago Camelo, do Overmundo, e Francisco Valdean, do Blog Cotidiano, ressaltaram a importância da interatividade nesse meio.

O site Overmundo é um exemplo da necessidade de tirar usuários comuns de um lugar passivo, tornando-os colaboradores do projeto. Cada um pode mandar sua contribuição divulgando eventos culturais de todo o Brasil, principalmente os que não são noticiados na grande mídia. Pedro Markun ficou conhecido por clonar o Blog do Planalto, abrindo espaço para comentários – o que não existia no original –, demonstrando que a interatividade é peça fundamental na internet e é quase impossível fugir dela.

Pedro Markun declarou a morte do jornalismo convencional e André Dahmer afirmou que o advento da internet deixou a grande mídia desnorteada. Segundo ele, se as grandes empresas de comunicação estivessem atentas quando a internet foi criada, provavelmente teriam barrado seu crescimento. Ambos ressaltaram a democratização que esse meio oferece, fazendo com que a informação circule em todas as direções, colocando jornalistas e outros usuários em pé de igualdade. Um exemplo é a presença de Francisco Valdean, estudante de ciências sociais e blogueiro, na mesa.

Em entrevista ao TJUFRJ, o mediador do debate, Augusto Gazir, declarou que o conceito de web 2.0, apesar de ainda utilizado, já está ficando ultrapassado. Os convidados concordaram ser impossível prever o futuro do jornalismo com tantas mudanças, porém, todos demonstraram entusiasmo com a nova e instável plataforma.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Seria a internet o fim do jornalismo?

O Salão Pedro Calmon foi palco, entre os dias 14 e 17 de setembro, do Meio a Meios, a III Semana de Jornalismo da UFRJ. O tema na última segunda-feira, primeiro dia de debates, foi o Jornalismo 2.0 e, para discuti-lo, estiveram presentes vários jornalistas envolvidos com a web e autores de blogs. Tendo em vista as transformações ocasionadas pelas mídias digitais, o objetivo era pensar a respeito do que pode acontecer com a profissão e como isso reflete no poder até então exercido pelos grandes conglomerados da informação.

Na visão de Pedro Markun, diretor do Jornal de Debates, “com a internet, o jornalismo como se conhecia antigamente morreu, mas isso não quer dizer que a função do jornalista tenha desaparecido”. Pelo contrário, ele afirma que agora toda pessoa com acesso à rede tem nas mãos uma ferramenta democrática, capaz de ter o mesmo poder de alcance que os grandes veículos de comunicação.

E foi exatamente isso que Markun fez, ao clonar integralmente o blog do Planalto e dar aos leitores a possibilidade de comentar os textos, o que não ocorria no site original, escrito por pessoas ligadas ao Governo Federal. “Derrubei em 15 minutos todo o trabalho feito durante meses pela equipe do blog, mas pelo menos agora os leitores têm a chance de manifestar sua opinião e estabelecer um diálogo”, explicou ele.

O desenhista e autor das tirinhas “Os Malvados”, André Dahmer, pensa da mesma maneira. Segundo ele, o fim da verticalização da informação, que antes só chegava às pessoas por meio de algumas poucas empresas que detinham o monopólio da comunicação, é a principal mudança trazida por essa nova plataforma. “Empresas como a Globo, por exemplo, estão totalmente perdidas, sem saber o que fazer. Agora o público interage com as redes, e cada um pode ser o agente de sua própria notícia”, divertiu-se.

Mesmo cientes de tais processos de mudança, os convidados presentes foram unânimes em afirmar que não é possível prever o que acontecerá em decorrência da internet daqui a alguns anos. “O mais interessante é que ninguém é especialista nesse novo jornalismo. Tanto o profissional mais bem conceituado quanto o mais simples internauta que posta seu próprio material na web, todos estão em pé de igualdade. Ninguém sabe ainda como tirar proveito dessa novidade que vivenciamos”, resumiu o colaborador do site Overmundo, Thiago Camelo.

Fazer jornalismo: eis a questão




"Trabalhar em um site de celebridades seria como trabalhar em qualquer redação. Se não tivesse que pensar em um texto leve que não seja brega ou clichê; lidar com assessores 'vendendo' todo tipo de cliente; lidar com famosos que querem aparecer; famosos que não querem aparecer; paparazzi; telefones que não param; fazer coberturas de eventos que vão de festa infantis a shows, passando por casamentos e coletivas; conhecer todos os sites internacionias sobre o tema; entender que a maioria das pessoas acha o seu trabalho fácil mesmo que não seja; editar fotos (muitas fotos); saber quem é atriz, quem é modelo, quem é dançarina... Entender que não dá para ficar entediado e que é possível se divertir. Tudo isso sabendo que um minuto faz toda diferença, que é preciso apurar sempre e que não dá para perder a chamada para a concorrência".
O texto acima eu escrevi alguns dias antes do debate que tomou conta da Meio a Meios nesta quarta-feira, 16. Atendi o pedido de uma pessoa que queria uma descrição sobre como é fazer jornalismo de celebridades. No começo, eu não consegui colocar nada no papel porque achava sempre que não estava descrevendo meu trabalho e sim o jornalismo em geral. As diferenças estão nos detalhes, assim como em qualquer editoria. Ou noticiamos futebol como escrevemos política?

Se a grande questão levantada para os palestrantes Claudia Croitor, do site EGO, Lele, do "Te dou um dado?", Cláudio Uchoa, da revista "Caras" e José Esmeraldo, da revista "Contigo!", era se este tipo de jornalismo pode ser considerado jornalismo, a melhor conclusão que podemos levar da palestra é que o jornalismo está no “fazer”.

Em clima de descontração, os palestrantes fizeram questão de deixar claro que este tipo de notícia talvez não vá mudar o mundo, mas nem por isso é justificável um trabalho mal feito. Apuração, texto e tudo que contribui para umaboa reportagem são fatores imprescindíveis para se fazer bom jornalismo. É preciso comprometimento e olha crítico até mesmo quando se lida com o considerado superficial. E o se o trabalho vier aliado a algo que nos satisfaça é ainda melhor, seja política, geral, esportes or celebridades.




quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Jornalismo de celebridades é jornalismo?

Na última quarta-feira, o Meio a Meios recebeu José Esmeraldo, da revista Contigo!, Cláudio Uchoa, da revista Caras, Lele, do blog Te dou um dado e Claudia Croitor, do EGO. A mediadora foi a prof. Ilana Strozemberg. Cada convidado falou rapidamente sobre o tema do dia, jornalismo de celebridades, e, em seguida, começaram as perguntas.

O conceito mais interessante que surgiu foi a importância de se realizar o trabalho com a mesma seriedade que os outros tipos de jornalismo, como o político, por exemplo. Todos os palestrantes ressaltaram que uma boa apuração é essencial para a realização de uma matéria de qualidade, independente da editoria em que o jornalista trabalha.

Outro momento legal do encontro foi quando todos os jornalistas admitiram que este tipo de notícia é realmente superficial, e não tem pretensão de se aprofundar nos assuntos publicados, a intenção é apenas de entreter o público-alvo. Os preconceitos que existem quanto ao jornalismo de celebridades foram abordados diretamente, sem nenhum problema. O clima era de "conversa", leve e descontraído.

No momento mais polêmico, a nossa professora de JMD, Cristina, perguntou se o jornalismo de celebridades poderia realmente ser considerado jornalismo. Houve um claro desconforto com o questionamento, principalmente por parte do Claudio Uchoa (que, aliás, é ex-aluno da ECO). A maioria preferiu se esquivar da resposta, evitando maiores discussões. Tornando, portanto, esta a maior reflexão deixada pelo encontro de hoje: Jornalismo de celebridades é, de fato, jornalismo? O que vocês acham?

Amanhã é o último dia desta edição do Meio a Meios. O tema será o Jornalismo Internacional, a partir das 9 hrs, no Pedro Calmon.Vale a pena conferir.

Rakel Cogliatti

Meio a meios

Alunos de JMD - ECO/UFRJ

A aula de JMD foi transferida para a Meio a Meios, não cancelada...
Quero de cada aluno uma postagem destacando um conceito que tenha chamado a atenção, um dilema que tenha surgido no debate, uma informação importante para reflexão.

Na segunda feira, o tema foi Jornalismo 2.0, excelente pela seleção de pessoas que estão produzindo e pensando conteúdo digital.Vieram os editores de Os Malvados, da Overmundo, do Blog do pessoal da Maré e dos Macacos Digitais direto da Argentina, online...

Na terça, a mesa de Jornalismo Cultural não teve como fugir do impacto das novas plataformas. Os editores do URBe, Multishow, o nosso Adriano Belisário falando do Som Barato e o Luis Antonio Ryff, do Destak.

Hoje o Jornalismo de Celebridades deu pano pra manga. Lele, do blog Te dou um dado, Claudia Croitor, do EGO, o já lendário José Esmeraldo da Contigo e o Cláudio Uchoa (ex ECO) da Caras. Cada editor só falou 5 minutos. A Profa Ilana (mediando) tirou leite de pedra. Sintoma, consequência ou concisão? Amanhã, quinta temos o fechamento com Jornalismo Científico. Estarei mediando Nelson Jobim, da TV Brasil, Samy Adghirni e Caludia Anunes, da Folha, e Maria José Baldessar da UFSC.

Postagens até terça a noite. Ab!

Dica da Cristina


Para uso e consultas:
Mais de duzentos endereços que podem ser úteis na pesquisa acadêmica:

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Um musical com pitadas de rock

Em "O despertar da primavera", novo musical de Charles Möeller e Claudio Botelho, o elenco é jovem e cheio de energia. Apesar de escrita em 1891, a peça fala de sexo e repressão interpretados em músicas com pegada rock.

por Tatiana Regadas

Vioão quebrado vira hit

Imagine-se nesta situação: seu violão é destruído pela empresa aérea durante uma viagem. O que você faria? O cantor canadense Dave Carroll resolveu expressar sua revolta com um clipe no YouTube, United Breaks Guitars. O vídeo bombou e já tem mais de 53 milhões de acessos.

por Natália Shimada

Primeira vez

Alguém conhece uma pessoa que aos 33 anos nunca foi ao cinema? O zagueiro do Flamengo, Ronaldo Angelim, teve a sua primeira vez no dia 1º de setembro, para prestigiar o lançamento do DVD "Pentatri", sobre o título carioca do clube. Acredite: ele nunca tinha ido por PREGUIÇA!

por Ana Luiza Real

Profissão repórter: ficção x fato

O programa de Caco Barcellos vai às ruas mostrar diferentes desdobramentos de uma mesma pauta.
Mas o que separa a linha ténue entre narrativa jornalística e espetáculo? Não estaria a ficção na raiz dessa narrativa?
Essa é uma questão importante para nós jornalistas.

por Tainá Bilate

A salvação do verão.

Calor chegando e os quilos a mais dos fondues do inverno aparecem. Mas a terapeuta natural Liça Takagui Dias promete por fim ao desespero. A nova moda das dietas é a Ração Humana, um composto de cereais que sacia a fome, acelera o metabolismo e impede a absorção de gordura.

por Tariana Souza

Funk é cultura!

Nesta terça-feira, deputados estaduais revogaram a lei de Álvaro Lins que proibia os bailes funk e aprovaram projeto de lei que define o funk como movimento cultural. Neguinho da Beija-Flor e DJ Malboro participaram, com mais de 200 pessoas, do movimento vitorioso.

por Juliana Rocha

XIV Bienal do Livro do Rio foca na interatividade

Floresta falante, livros mágicos manuseados virtualmente e cobertura via twitter são as novidades dessa Bienal do Rio. Homenageando os Estados Unidos, a edição, que vai de 10 e 20 de Setembro no Riocentro, contará com 12 escritores americanos.

por Marina Lins

E-Overdose

Há quantas horas vc está online? Passar o dia no computador é cada vez mais normal, mas pode levar à “e-thrombose”, reação ao excesso de exposição eletrônica. Mas até doses exageradas de água podem levar à morte, como caso de jovem britânico em 2007.

por Beatriz Inojosa e Natassja Menezes

Os 25 melhores filmes da Inglaterra

O The Guardian elegeu os 25 melhores filmes britânicos dos últimos 25 anos. Como critério, o jornal escolheu não apenas produções locais, mas também filmes de cineastas ou personagens ingleses. 'Trainspotting', do diretor Danny Boyle, está no topo da lista.

por João Pedro Maciel e Isabella Farias

Tuitar ou não, eis a questão

Em tempos de 140 caracteres, saber separar joio e trigo é essencial para a navegação no Twitter. Não se assuste com os diários pessoais: muna-se de um (divertido) guia e aventure-se em páginas confiáveis (como o da NASA, que alerta sobre a aproximação de asteróides).

por Tais Martins

Repetir o erro é humano?

No Fluminense, sai Renato Gaúcho e entra Cuca para tentar salvar o time do rebaixamento. Curioso: em 2008, Cuca foi chamado para trabalhar pelo Tricolor com o mesmo objetivo e não obteve sucesso. Foi necessário contratar René Simões para livrar o time da Série B.

por Mauro Petti

"Funk é cultura!", dizem vereadores

Tava na boca do povo, agora é oficial: o Funk Carioca é declarado nesta terça um movimento cultural. A lei resulta da popularização do ritmo e da organização dos funkeiros no APAFunk, juntando músicas de protesto à mobilização do povo.

por Seiji Nomura

Divórcio na web

A Comissão de Constituição e Justiça do Senado aprovou, nesta quarta-feira, o uso da web na separação entre casais. O projeto de lei, de Serys Slhessarenko, possibilita aos cônjuges dar entrada no processo online.

por Pieter Zalis

Rio e São Paulo na mira de Woody Allen

Diretor cogita as duas cidades para seu novo projeto e Rio Filmes pretende apoiá-lo financeiramente, para incentivar o turismo carioca.

Por Louise Palma e Mariana Valle

Blue Man Group no Brasil

O trio nova-iorquino Blue Man Group (http://tiny.cc/3OV1t ) fará shows no Rio de Janeiro e em São Paulo em setembro. As apresentações misturam música com performance teatral (http://tiny.cc/EgGos ).

Por Nícolas Mileli

Para Sarney, PMDB deve apoiar Dilma

Sarney afirmou que o melhor caminho para o PMDB é estar com a Ministra Dilma nas eleições presidenciais de 2010:"Se depender de mim, o PMDB acompanhará o presidente Lula na sucessão”. Sarney elogiou a candidata e ressaltou que a aliança com Lula não influencia na forma de conduzir o Senado.

por Leopoldo Mateus

Carnaval fora de época

No próximo sábado, o Teatro Odisséia antecipa a folia e faz o lançamento do CD Tantinho canta Padeirinho da Mangueira, tributo a um dos mais reconhecidos compositores da Mangueira.

O Teatro Odisséia fica na Rua Mem de Sá, 66, Lapa. São R$ 20,00 com direito a feijoada.

Dois sambas do CD na voz de Beth Carvalho e Jamelão:

por Michaell Grillo