segunda-feira, 30 de novembro de 2009

McAfee lista 12 golpes virtuais natalinos

A empresa McAfee, especializada em soluções de segurança, divulgou essa semana 12 golpes virtuais natalinos mais perigosos. Jeff Green, vice-presidente sênior do McAfee Labs, aponta que o final do ano é o período em que o cibercriminosos usam seus melhores golpes para roubar o dinheiro, a identidade e as informações financeiras dos consumidores.

De acordo com a pesquisa "Consumer Reports” (ou Relatório sobre Consumidores, em português) de 2009, realizada pelo instituto State of the Net dos EUA, os cibercriminosos roubaram US$ 8 bilhões dos consumidores internautas nos últimos dois anos.

Os 12 golpes:

Golpe 1: Golpes de Phishing Beneficentes – Fique Atento ao fazer doações
Durante as festas natalinas, os hackers aproveitam a generosidade das pessoas, enviando e-mails que parecem vir de organizações beneficentes legítimas. Na realidade, são sites falsos criados para roubar as doações, informações de cartão de crédito e identidades dos doadores.

Golpe 2: Faturas falsas de serviços de entregas para roubar seu dinheiro
Durante as festas, os cibercriminosos muitas vezes enviam faturas e avisos de entrega falsos que aparentemente provêm da Federal Express, da UPS ou do Serviço Aduaneiro dos EUA. Eles enviam e-mails aos consumidores solicitando informações de cartões de crédito para reembolso na conta, ou solicitam que os usuários abram uma fatura on-line ou um formulário da alfândega para receber uma encomenda. Se a pessoa seguir as instruções, suas informações serão roubadas ou programas mal-intencionados serão instalados automaticamente em seus computadores.

Golpe 3: Redes sociais – Um Cibercriminoso "Quer ser seu amigo"
Os cibercriminosos tiram proveito deste período social do ano, enviando e-mails aparentemente autênticos de "Solicitação de nova amizade" de sites de redes sociais. Os usuários da Internet devem saber que clicar nos links desses e-mails pode instalar automaticamente programas mal-intencionados nos computadores e permitir o roubo de informações pessoais.

Golpe 4: Os perigos dos cartões de Natal virtuais
Os cibercriminosos lucram com os consumidores que enviam cartões de Natal virtuais em uma tentativa de ser ecologicamente conscientes. Anexos de e-mail com PowerPoints natalinos também são bastante usados pelos criminosos virtuais. Cuidado com os links nos quais você clica.

Golpe 5: As ofertas de jóias no Natal custam muito caro
Recentemente, o McAfee Labs descobriu uma nova campanha de Natal que leva os compradores a sites cheios de malware que oferecem presentes de luxo "com desconto" das marcas Cartier, Gucci e Tag Heuer. Os cibercriminosos utilizam até mesmo logotipos falsificados da Better Business Bureau para induzir os internautas a comprar produtos que nunca receberão.

Golpe 6: Compre com segurança no Natal para não ter a identidade roubada
Enquanto os usuários compram e navegam em pontos de acesso abertos, os hackers podem espionar a atividade deles para tentar roubar suas informações pessoais. A McAfee orienta os usuários a nunca fazer compras pela Internet usando computadores públicos ou redes Wi-Fi abertas.

Golpe 7: Pesquisar por itens de Natal pode ser perigoso
Durante a época de Natal, os hackers criam sites natalinos falsos para as pessoas que procuram toques de celular ou papéis de parede com temas natalinos, letras de canções de Natal ou um protetor de tela festivo. Baixar arquivos com temática natalina pode infectar um computador com spyware, adware ou outros programas mal-intencionados.

Golpe 8: Desemprego – Golpes de emprego por e-mail
Os golpistas estão à caça de pessoas desesperadas em busca de emprego em má situação financeira, com a promessa de empregos bem remunerados e oportunidades de lucros trabalhando em casa. Quando a pessoa interessada envia suas informações e pagam sua ‘taxa de inscrição’, os hackers roubam seu dinheiro em vez de dar continuidade à oportunidade de emprego prometida.

Golpe 9: Cobrindo o lance para o crime – Estelionato em sites de leilões
Muitas vezes, os golpistas ficam à espreita em sites de leilões durante a época de Natal. Os compradores devem ficar atentos a oportunidades em leilões que parecem ser muito boas para serem verdadeiras, porque, muitas vezes, essas compras nunca são entregues.


Golpe 10: Golpes de roubo de senhas
O roubo de senhas aumenta de maneira desenfreada no final do ano, pois os ladrões virtuais utilizam ferramentas de baixo custo para descobrir a senha das pessoas e distribuir programas mal-intencionados para gravar a digitação, conhecidos como “programas de captura de digitação” (ou keyloggers). Quando os criminosos conseguem acesso a uma ou mais senhas, eles passam a ter acesso irrestrito às informações bancárias e de cartão de crédito dos consumidores e podem limpar as contas em questão de minutos. Também é comum que eles distribuam spam da conta do usuário para seus contatos.

Golpe 11: Golpes de banco pela Internet
Os cibercriminosos induzem os consumidores a divulgar seus dados bancários, distribuindo e-mails com aparência oficial, supostamente das instituições financeiras. Eles solicitam que os usuários confirmem as informações das suas contas, inclusive nomes de usuário e senhas, avisando que as contas serão bloqueadas se não seguirem as instruções. Assim, é frequente que os criminosos vendam essas informações através de um mercado negro virtual. Nesta época de Natal, é comum que aconteça esse tipo de golpe já que as pessoas monitoram atentamente seus gastos e compras.

Golpe 12: Um resgate pelos seus arquivos – Golpes de “Ransomware”
Os hackers assumem o controle dos computadores das pessoas através de vários desses golpes, até mesmo atuando como sequestradores virtuais, roubando os arquivos dos computadores e criptografando-os, tornando-os ilegíveis e inacessíveis. O golpista sequestra os arquivos do usuário e exige o pagamento de um resgate em troca da devolução desses arquivos.

Livros em versões animadas online

O potencial educativo do computador tem sido cada dia melhor explorado nas escolas. O site Livroclip é uma das boas iniciativas que usa a interatividade como ferramenta pedagógica. Dezenas de livros são disponibilizados gratuitamente sob a forma de animações ou jogos online.

Os títulos abrangem obras das grades do ensino fundamental, médio e superior. A lista de autores inclui de contos infantis a Machado de Assis, Shakespeare, Aristóteles, Lima Barreto, Voltaire, Dan Brown e muitos outros.

Veja abaixo o LivroQuiz “Coleção crianças famosas”, da editora Callis. A publicação infantil foi transformada em vídeo game e está hoje no top 10 do site.


Vale ressaltar que a proposta do Livroclip não é substituir a versão impressa, pelo contrário. As animações de alta qualidade visam, por meio da participação do internauta, despertar seu interesse pela leitura.

O site já foi premiado pela Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo e selecionado pelo Ministério da Educação para integrar o Banco Internacional de Objetos Educacionais.

Assista a adaptação mitos africanos das comunidades ketu "Omo-oba - Mitos de princesas",


Ao lado de todas as animações, menu oferece informações sobre o autor e obra, trechos do texto, espaço para comentário e seção dedicada aos professores, com dicas de como usar a obra em sala de aula. Para ler as obras na íntegra, links direcionam para o site das editoras.

domingo, 29 de novembro de 2009

ECO ganha rolões de papel higiênico

A instalação no dia 13 de novembro de rolões nos banheiros da Escola de Comunicação da UFRJ (ECO) promete solucionar a falta de papel higiênico da Instituição. Há anos a crise de abastecimento afeta centenas de alunos, que colocam suas saúdes em risco enfrentando condições limpeza precárias. O cenário é o oposto do encontrado no curso de Economia, modelo de higiene no campus da Praia Vermelha.

“Só encontramos papel no banheiro feminino da ECO até às 8h. Isso nos abriga a ir em prédios de outros cursos para encontrar as condições mínimas”, desabafa a Luísa Lucciola, estudante de Jornalismo. A queixa é comum entre seus amigos de classe e já foi por diversas vezes discutida no Centro Acadêmico.

Segundo Valdir, funcionário responsável pela manutenção, os banheiros são reabastecidos duas vezes ao dia, de manhã e à tarde. Contudo, em poucos minutos os rolos acabam, ficam molhados ou caem dentro da privada. Isso se dá principalmente por uma falta de suporte para o papel, o que levou até mesmo à construção de uma estrutura improvisada com cabos de vassoura.

“O problema não é limpar, mas conseguir o material. Muitas vezes tento buscar papel no almoxarifado e ele está fechado ou não liberam mais.”, explica Valdir. A afirmação não pode ser confirmada no almoxarifado, que ao longo de três dias esteve fechado entre 7h30 e 13h. “Quem sabe agora, com os rolões que rendem mais, esse problema não acaba?”, completa.

Prédio anexo à ECO, o Centro de Produção e Multimídia, é o único do curso onde a situação é melhor. Banheiros mais limpos e normalmente com papel higiênico são possíveis graças a um pequeno depósito. Ali os funcionários de manutenção podem guardar e trancar parte do estoque que conseguem no almoxarifado, permitindo uma reposição de material com maior frequencia, sem mediações.

O serviço de limpeza da universidade é terceirizado, tendo a Locanty com prestadora de serviços. No entanto, há uma diferença gritante entre os banheiros da ECO e de Economia, mesmo contratando a mesma empresa. No curso vizinho se encontra além de papel higiênico, protetores para assento de vaso sanitário, toalhas descartáveis para as mãos, sabonete líquido e até mesmo um ambiente perfumado.

“Chego a limpar o banheiro seis vezes em uma manhã , checo toda hora se falta alguma coisa e reabasteço quantas vezes precisar.”, conta a caprichosa Bete, funcionária específica da limpeza em Economia. O almoxarifado do curso é mantido sempre aberto, tendo um funcionário de plantão de manhã e outro à tarde. Além dos recursos da UFRJ, o local recebe também verba do Instituto de Economia, que exige e possibilita uma melhor gestão da infra-estrutura.

A experiência dos primeiros dias com rolões nos banheiros da ECO tem surtido efeito positivo entre alunos, mas também críticas. “Acho bom o novo sistema, mas acho que a qualidade do papel caiu”, aponta Luana Fernandes, estudante de jornalismo.

Jornada discute suicídio na imprensa anarquista

Projeto elaborado por jovens pesquisadores do Arquivo de Memória Operária do Rio de Janeiro revela ótica sobre o suicídio em jornal anarquista da virada do século 20. Apresentado na 31ª Jornada Giulio Massarani de Iniciação Cientifica, Artística e Cultural, em outubro deste ano, foi desenvolvido pelos estudantes de História da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Natália Peçanha, Rafael Viana e Eliza Vianna, sob orientação da professora Elina Pessanha.

Aplicações equivocadas da medicina social na República Velha são o primeiro fato criticado pelo grupo. A recorrência do suicídio nos noticiários era algo que preocupava as autoridades médicas, cujos conceitos se contrapunham aos da sociologia. Enquanto a medicina buscava no corpo e na mente explicações para a causa do suicídio, Durkheim defende a ideia de que isso é fruto da coesão social.

Mas certamente a mídia sensacionalista não deixaria de vender manchetes, especialmente quando se tratavam de casos que envolviam relacionamentos amorosos. Os autores apontam que a maior parte deles era, na verdade, ligado a fatores de ordem econômica. Escolhem como estudo de caso o periódico “A Vida”, com influência do cientificismo de Piotr Kropotkin e do evolucionismo de Elisée Réclus – que é, em suma, a utilização das ciências naturais e humanas por um viés social dos anarquistas. Artigo publicado em dezembro de 1914 aponta o alto índice de dez suicidas como fruto da miséria, das dificuldades da vida. Vai além, crê nisso como uma epidemia causada pela organização social e aponta o Anarquismo como a única solução para tal mal.

Veja abaixo a capa do periódico e a notícia na íntegra. Clique nas imagens para vê-las ampliadas.


Fundado em 1987, o Arquivo de Memória Operária do Rio de Janeiro é sediado na UFRJ, no campus do IFCS. Seu foco é a recuperação, registro e preservação do patrimônio material e imaterial referente à história do trabalho, dos trabalhadores e suas organizações. Ali são encontradas documentação arquivísticas bibliográfica (livros e periódicos) e iconográficas (em originais, reproduções e microfilmes) e material sonoro e audio-visual

Teatro do Oprimido: uma lição para o futuro no que tange aos meios de comunicação comunitários - PARTE FINAL

Como podemos notar até agora, a sociedade “globalista” gira em torno das práticas mercantilistas, reforçadas pelas instâncias midiáticas. Antagônico a esse prisma, Augusto Boal propõe e consegue executar um meio de comunicação adverso, contra-hegemônico em seu pensamento mais intrínseco. Aqui, a desigualdade social ganha uma pintura de esperança. Esperança de dias melhores, onde o individuo deixará de carregar o esteriótipo de ser passivo diante da mídia e do que ela emite. Passando a exercer funções de um emissor, o analfabeto, o pobre, o homem e a mulher comuns mostra ser capaz fazer um veículo que comunica sem a necessidade de focar no lucro e na competitividade. No trabalho de Boal, não se está preocupado em vender produtos e histórias. O enredo é a vida, o real, o dia a dia, o cotidiano dos oprimidos, sem exageros ou atenuações e o produto é o povo, autenticamente nacional, com suas carências à mostra. A fragmentação, assim como a falta de visibilidade é deixada de lado. Não há a preocupação em não atingir a cúpula do poder. O que Boal e seus guerreiros querem é justamente o contrário: levantar a bandeira da igualdade; fazer ouvir o ecoar de “Somos capazes e estamos vivos!”.

O Teatro do Oprimido se propõe a agir politicamente sobre o mundo, transformando a realidade, direcionando as ações para a construção de uma sociedade sem opressão, humanizando os homens que se encontram destituídos de dignidade, cerceados na sua potencia de vida. A partir da visão dialética da realidade, na qual o conflito é inerente ao processo histórico de desvelamento e construção do social, passa-se a não se isentar diante das animosidades e toma-se partido dos oprimidos, aliando-se a eles na sua luta por emancipação plena.

Participar do Teatro do Oprimido significa uma escolha ética de participação ativa ao lado dos oprimidos, sem transformá-los em puro entretenimento ou em arma de opressão, subvertendo as causas que os movem em direção à superação da realidade que os coíbe. Isto é, trata-se de um ato responsável que se funda na dúvida, na abertura à multiplicidade dos participantes oprimidos, estabelecendo com eles uma comunicação dialógica, de compreensão mutua.

A postura adotada no teatro pelo artista não é isolada de uma ação consciente na vida cotidiana, pois a luta pela cidadania, colocando-se ao lado dos que sofrem, deve estar presente em todas as esferas da vivencia humana. A filosofia do teatro de Boal rejeita dogmas políticos ou religiosos, assume-se como ideologia que exige a práxis na vida social e combate o discurso complacente com os interesses das classes dominantes. É dever de cidadão destituir a força dos opressores para assim, poder libertar os oprimidos a partir do exercício da liberdade de expressão e do rompimento da reificação do homem, produzida pela sociedade capitalista de consumo, que glorifica o mercado e o lucro enquanto esvazia os princípios humanísticos. Boal afirma que prefere os artistas que dedicam sua arte à vida aos que dedicam sua vida unicamente à arte.

O Teatro do Oprimido é teatro de luta, é construído pelos oprimidos, para eles e sobre eles, possibilitando aos que são destituídos de voz, o aprendizado da ética, da possibilidade de mudança de seu comportamento que podem, muitas vezes, refletir uma opressão inconsciente. Ele atua como espelho de aumento que revela comportamentos dissimulados e ocultos, identificados com formas opressoras de se relacionar, mas que a partir dessa exposição, da tomada de consciência critica dos próprios atos, faz com que o homem se transforme, se reaproprie do real e o subverta.

Portanto, Boal acaba por nos fazer refletir sobre o verdadeiro significado da globalização e prega, mesmo que inconscientemente, o discurso difundido pela Teoria Comunitária, de que o homem passa por todas essas dificuldades não por culpa própria, e sim pelas mazelas impostas pela globalização. Assim como Muniz Sodré fez no já referido texto, podemos nos perguntar: Onde está a planetarização, naturalmente atrelada ao termo? Será capaz de existir um dia? Até quando teremos de conviver com discursos e práticas “guetizadoras” e “tribalizantes”?

Teatro do Oprimido: uma lição para o futuro no que tange aos meios de comunicação comunitários - PARTE II

É preciso acreditar no homem simples, comum, não subestimá-lo na capacidade de assumir seu papel de sujeito da historia. O preconceito que se tem quanto ao seu potencial acaba por torná-lo apenas objeto de conhecimento, dócil e paciente receptor, depósito de “comunicados” quando, na verdade, a busca pelo conhecimento exige do homem uma postura impaciente, inquieta e indócil.

Sem essa comunicação efetiva, não há possibilidade de formação de uma consciência contra-hegemônica. Para Freire, a única saída para este impasse está na comunicação dialogal, na relação efetivamente pessoal. Só assim se pode realizar uma resistência a função hegemônica do Estado. É pra esse ponto que convergem o pensamento de Freire, a hipótese de Coutinho e a atuação do Teatro do Oprimido, de Boal.

Evidentemente, o teatro é um meio cujas relações se dão através do diálogo, onde a interação se dá por meio de relações fisicamente pessoais. Essa é a matéria-prima do teatro, o seu meio vital. Portanto, o teatro tem uma condição propícia ao florescimento de idéias baseadas nas relações inter-pessoais, idéias essas que podem ser não-hegemônicas, pois a interação aí se dá com o uso apenas dos corpos e mentes dos participantes desse ambiente. É como se estivessem desprovidos da roupagem hegemônica. No Teatro do Oprimido eles realmente estão.

Cabe ressaltar que o Teatro do Oprimido também é formado por opressores conscientes de que um dia foram pedras, e não vidraças. Em seu texto, Oprimido e Opressores, Boal narra a história de um pai que lutava contra a ditadura do Chile, mesmo admitindo que agia como um ditador em família. O dramaturgo explica ainda que esse teatro é trabalhado com homens que batiam em suas mulheres e sentiam vergonha ao assistir a cena. Boal afirmava que esses eram mais fáceis de serem transformados, pois ao coloca-los para atuarem em papéis que condiziam com o que praticavam fora do tablado, se sentiam envergonhados e decididos a mudarem.

Além dessas técnicas, há ainda o Teatro Legislativo e o Arco-Íris do Desejo. No primeiro, os “espect-atores” seriam estimulados, após participarem da ação dramática, a escreverem propostas de lei para pôr fim a situação-problema. Por meio dessa iniciativa, 12 leis municipais forma criadas no Rio de Janeiro. Já o Arco-Íris do Desejo é conjunto de procedimentos terapêuticos aplicados em instituições para tratamento psiquiátrico. Numa entrevista a Revista Carta Capital, Augusto Boal falou sobre esta técnica:

“Procuramos ativar a parte saudável do cérebro doente, estimulá-lo no que tem de vivo e criativo. Com isso, o teatro é capaz de devolver ao convívio social alguém que tinha se isolado. Nas comunidades carentes acontece o mesmo”.

(BOAL, Augusto, 03 de abril de 2009, Revista Carta Capital).

Portanto, a cada encenação do grupo dirigido por Boal não presenciamos temáticas teatrais, e sim deveres de cidadania, isto é, podemos afirmar, baseado nos conceitos de Raquel Paiva, que o Teatro do Oprimido vem, a partir de seu discurso político, crítico, transparente e reflexivo, focar na “humanização da humanidade”, ou seja, no findar da máxima de que o “homem é o lobo do homem”.

Com o marginalizado sendo capaz de manifestar o seu pensar para a sociedade, Boal contribui para a desnaturalização do pensamento condizente ao regime em que vivemos, caracterizado por estabelecer promessas e de não cumpri-las. O indivíduo pertencente ao mundo globalizado vê, através do discurso capitalista, a promessa de um mundo liberto e igualitário ser estabelecida. Porém, na prática, a liberdade está associada ao poder de compra desse individuo, ou seja, quanto mais se compra, mais poder se tem. O que esta à margem desse parâmetro, tem que se contentar com o desprezo, o silêncio e as mazelas impostas pela alta cúpula social. É raro vermos artistas oriundos de favelas e impregnados pelas marcas da exclusão serem protagonistas da teledramaturgia, por exemplo. O ator Thiago Martins, oriundo do grupo Nós do Morro e morador da Favela do Vidigal fez apenas papéis secundários nas novelas que encenou. A condição de figurante parecer ser eterna e apenas com a aquisição de um olhar crítico, propiciado pela teoria é que se poderá chegar a prática contra-hegemônica de pensar e de lidar com o “outro”.

Fernanda Pereira coloca a crítica que Paulo Freire fazia a comunicação midiática: “a comunicação midiática é antidialógica e como tal incompatível com uma verdadeira comunicação. Os meios de comunicação na verdade são meios de comunicados. São unilaterais. O espectador é objeto passivo”(PEREIRA, 2009). Esta aí uma crítica não só as mídias comerciais, mas também as mídias comunitárias, que por mais que se esforcem para dar voz a comunidade, não deixam de ser predominantemente apenas emissoras de comunicados. O que não se estabelece aí, segundo Paulo Freire, é uma efetiva comunicação. “A comunicação verdadeira não nos parece estar na exclusiva transferência ou transmissão de conhecimento de um sujeito a outro, mas em sua co-participação no ato de compreender a significação do significado” (RIBEIRO APUD FREIRE, 2009).

A comunicação implica a reciprocidade constante. Segundo Freire, não é possível compreender o pensamento fora de sua dupla função cognoscitiva e comunicativa; os sujeitos são co-intencionados ao objeto de seu pensar e se comunicam com seu conteúdo. Exige a co-participação ativa do receptor no ato de construção do significado. Obstruir a comunicação é coisificar o homem, naturalizar e cristalizar a realidade.

O Brasil, se constituiu historicamente sem contemplar o diálogo, a comunicação efetivamente democrática, privilegiando a verticalização e a dominação. Porém através da experimentação de uma comunicação dialógica, é possível romper com a dicotomia emissor – receptor e tornar a fala coletiva, possibilitando a mudança e vivência da “liberdade para criar e construir, para admirar e aventurar-se”. As alternativas comunicacionais apesar de se inserirem em uma perspectiva democrática, de participação de atores sociais até então alijados do processo de produção das informações, passivos aos conteúdos divulgados pela mass media, ampliando o quadro de emissores, não garantem que os veículos e processos sejam comunitários.

A experiência comunitária potencializa uma alternativa de sociabilidade, uma vivencia real e comprometida com o território, tomado como lugar de fruição de múltiplas identidades e com o exercício da cidadania. Nesta perspectiva, é estabelecida uma comunicação horizontal, sem pretensão de dirigismo ou intermediação, ampliando a participação da comunidade e visando a reflexão e aprendizado de conteúdos importantes para o grupo social, próximos ao seu universo, que tem influencia sobre suas vidas. É a mobilização vinculada ao exercício da cidadania como direito e dever social, buscando pontos de fuga do status quo, de subversão da realidade dada, da construção permanente de novas possibilidades de interação mais inclusivas e críticas, comprometidas com a ética e com as mudanças sociais.

A comunicação comunitária e sua gestão têm por premissa o comprometimento político de interligar, atualizar e organizar toda a comunidade que participa do processo comunicativo, fortalecendo sua ação política, seu poder de barganha, de negociação simbólica da sua identidade, de impacto social. A comunidade é e representa uma possibilidade de interação social com predomínio de relações concretas e não abstratas e dispersas. Ela aceita o real societário, compreende que o fortalecimento da comunidade promove coesão social através da cooperação e representatividade. É a vinculação da comunidade com o veiculo, seu comprometimento e inserção total na gestão do sistema. Seus membros sentem-se mais envolvidos, reconhecidos na medida em que esse veículo aproxima-se dos seus objetivos, da sua realidade e das suas expectativas enquanto comunidade.

O resgate da cidadania é indissociável das questões social, política e econômica que perpassam a comunidade. A conscientização e compromisso político são fundamentais para superar, cooperativamente, as limitações vividas pela comunidade, e transforma-la. A comunicação comunitária tem por base “o não-atrelamento aos padrões existentes, o incentivo à inventividade, ao processo criativo como forma de subverter o esquema dominante”. Desta forma, evita-se a verticalidade do discurso e ativa-se a decodificação, estimulando o aprendizado. Através da comunicação a esfera publica pode ser constituída como conjunto de cidadãos participantes, comprometidos com a horizontalidade do discurso e atuando como sujeitos políticos.

Teatro do Oprimido: uma lição para o futuro no que tange aos meios de comunicação comunitários - PARTE I



Em 2008, eu e mais três amigos (Diogo Cunha, Aline Pollilo e Liliana Fernandes) resolvemos escrever um artigo sobre o Teatro do Oprimido, na intenção de refletir sobre os veículos de comunicação comunitários que existem e que podem surgir no futuro. Compartilho essa reflexão, divididas em três postagens, para pensarmos um pouco sobre a força que esse tipo de iniciativa pode ter na sociedade.

Abraços a meus companheiros de texto
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Augusto Boal criou o Teatro do Oprimido na década de 1970, durante a ditadura militar. Para enfrentar o AI-5, o movimento teatral destinava-se a mobilização do público, através de práticas cênico-pedagógicas. Até hoje, suas técnicas são utilizadas em diversos lugares como o Centro de Teatro do Oprimido (CTO), no Rio de Janeiro; a Fábrica de Teatro do Oprimido, em Londrina e a Associação Internacional do Teatro do Oprimido (AITO), implantada em diversos países do mundo como: Egito, Estados Unidos, França, Sudão, Burquina Faso, Senegal, Mali, Guiné-Bissau, Angola, Etiópia, República Democrática do Congo, Quênia, Uganda, Moçambique e África do Sul. Em reconhecimento ao seu trabalho, Augusto Boal foi indicado ao Prêmio Nobel da Paz, em 2008. No ano seguinte, pouco antes de seu falecimento, recebeu da Unesco a nomeação de Embaixador mundial do teatro.


A idéia do movimento teatral surgiu a partir de uma situação vivida por Boal. Seu grupo encenava uma peça de teatro sobre a questão agrária e, ao final do espetáculo foram questionados se poderiam ajudar a confrontar um jagunço que havia desalojado um de seus companheiros. Nenhum dos componentes se voluntariou para auxiliá-lo. Neste momento, o dramaturgo constatou que apesar de encenar sobre o tema, o grupo não era capaz de seguir os conselhos, e compreendeu que o teatro deveria ser um diálogo e não um monólogo.

Uma das primeiras técnicas criadas por Boal foi o Teatro Jornal, em 1971. Este consiste na escolha de notícias, tentando sempre identificar as possíveis restrições que poderão ter sofrido, assim como os reais interesses daquela publicação. Os atores transformavam a matéria em ações teatrais, discutindo o assunto de diferentes maneiras. Um exemplo dessa técnica foi a encenação de fatos históricos similares à matéria, que aconteceram em outra época e lugar.

Outra metodologia de Boal foi o Teatro Imagem. O grupo decidia um tema para ser interpretado, podendo ser esse um problema de âmbito local ou global. Os atores ficavam como estátuas a disposição do ator principal, que os moldaria buscando interpretar a situação em questão. O silêncio neste método é imprescindível para a construção do quadro vivo. Era o ensaio da transformação da realidade, através da imagem corporal.

O Teatro Invisível era outra maneira de encenação, na qual somente os atores saberiam que aquilo é uma representação. O público assistiria a cena presumindo ser a realidade. Para esta forma, o local não pode ser o ambiente teatral, e sim o mais próximo do cotidiano das pessoas, como a rua. É realizado um roteiro de improvisação, com a expectativa que o público participe da cena, discutindo o tema, ou seja, como um “ator” da peça. O aspecto invisível desta técnica estaria na forma de convencer o público de que aquela cena é real e que eles poderiam “atuar” com liberdade.

Durante seu período no exílio, Boal participou de uma campanha de alfabetização, no Peru, seguindo a proposta de Paulo Freire. Segundo o educador, “Dizer a palavra não é privilégio de alguns homens, mas direito de todos os homens”. Nesta prática de libertação o mundo seria desvelado para o homem. Entretanto, Paulo Freire coloca que só é possível chegar a esta liberdade através da práxis. Esta união da ação com a reflexão promoveria a adesão das massas populares na luta contra o opressor. Os líderes revolucionários trabalhariam organizando os oprimidos para a transformação, na qual ela não seria para eles e sim feita com eles. Fernanda Pereira, em sua dissertação de mestrado, transfere esta abordagem para os meios de comunicação e explica:
“A mídia do oprimido é a mídia em benefício da cidadania. Cidadania esta construída pelos próprios cidadãos. É a expressão dos setores populares organizados da sociedade cível, sendo um poderoso instrumento de educomunicação popular”.(PEREIRA, Fernanda. Mestrado UFRJ).

Da mesma forma João Paulo Malerba discute a respeito dos limites do que poderia ser considerado ou não um meio de comunicação comunitário. Ele argumenta que esses meios auxiliariam na circulação das demandas dos excluídos do processo comunicacional, a partir das próprias enunciações.

Após sua experiência com o programa de educação, Boal cria o Teatro-Fórum. A técnica utiliza fatos reais para serem encenados, retratando o conflito entre oprimidos e opressores. O público é convidado a participar, se colocando no lugar do oprimido, assim buscando soluções para os problemas apresentados. Para Boal, no Teatro do Oprimido não existem espectadores e sim "espect-atores". O conceito principal é de que o homem ensaie sua própria revolução, sem delegar este papel ativo para outros personagens. Ele se conscientiza diante dos fatos e identifica sua posição de autonomia.

Logo, Augusto Boal a partir da prática do Teatro do Oprimido corrobora com a crítica à sociedade capitalista moderna, “globalista” em sua essência, para tomar o termo utilizado por Muniz Sodré em O Globalismo como neo-barbárie. A maneira encontrada por Boal para dar voz ao excluído, vitimizado pelas agruras das desigualdades sociais, é a de permitir que a manifestação cultural seja feita por ele e para ele. Isto é, a lógica do Teatro do Oprimido é a de apresentar os diagnósticos do presente e lançar os prognósticos para o futuro, usando para isso, sempre o olhar crítico, marca de todo e qualquer veículo que queira ser considerado comunitário. Raquel Paiva, ao longo de seus estudos sobre a situação do oprimido e suas respectivas comunicações, alerta justamente para a capacidade de o veículo ser constituído, no caso de Boal, encenado, por pessoas da comunidade, no caso a comunidade dos colocados à margem pela ordem social-econômico-política vigente. Mas a comunidade do Teatro do Oprimido é diferenciada justamente por gerar alternativas ao Estado neoliberal, fracassado e marcado pelas máximas do trabalho (lucro excessivo), do capitalismo (desigualdades) e da técnica (excludente).

Utilizando o conceito de hegemonia do pensador italiano Antonio Gramsci, Eduardo Coutinho em seu texto A comunicação do oprimido: malandragem, marginalidade e contra-hegemonia, denuncia a debilidade das instituições que poderiam exercer uma ação e uma comunicação contra-hegemônica nas comunidades oprimidas da cidade do Rio de Janeiro. Assim ele se reporta: “Esta debilidade das organizações culturais das comunidades pobres só pode ser compreendida como resultado de uma deliberada opressão espiritual. Basta pensar nas instituições de ensino, precarizadas pelas políticas de educação; nas associações de moradores, transformadas, muitas vezes, em sedes da chamada ‘política mineira’ ou coagidas pelo tráfico; nos partidos políticos, esvaziados, eleitoreiros, sem função orgânica na comunidade; e mesmo nas escolas de samba, controladas a ferro e fogo pelo jogo do bicho. Neste quadro, o chamado ‘terceiro setor’, despolitizado, patina entre o assistencialismo e o oportunismo.”(COUTINHO,....:2).

O Teatro do Oprimido, diz Boal, “é um teatro do confronto”. Sua razão é o confrontamento com o opressor, que está na sociedade. Este é um ponto importante e que diz muito respeito a disciplina de Jornalismo Comunitário. O Teatro do Oprimido não é apenas uma manifestação artística, estética. É sim uma tentativa de intervenção na sociedade, sugere uma ação no sentido de lutar contra o opressor, representado por várias instâncias da sociedade. O Teatro do Oprimido tem o papel de escancarar a realidade em que está inserida a dualidade opressor-oprimido. Não é apenas um divulgador de idéias contra-hegemônicas, e sim um espaço de demonstração da luta aberta contra a opressão. Aí, mais importante que as idéias, é a demonstração da necessidade de ação contra o opressor. Boal afirma que não se deve ignorar a relação opressores-oprimidos, e que, uma vez reconhecida essa relação, deve-se escolher o lado dos oprimidos. Deve-se tomar uma posição clara, não ficar neutro. Para ele, num ambiente de oprimidos e opressores, ser neutro significa ser opressor; portanto, a neutralidade é falsa.

Trazendo essa ideologia para a prática do Jornalismo Comunitário e parafraseando Boal, podemos aplicá-la afirmando que um verdadeiro Jornalismo Comunitário é aquele da comunidade, para a comunidade, sobre a comunidade e pela comunidade; comunidade que geralmente é oprimida. Prosseguindo, podemos dizer que só se realiza o Jornalismo Comunitário a partir de uma clara tomada de posição a favor da comunidade. Para isso ocorrer, deve-se conhecer e compartilhar os problemas da mesma. Ou seja, o Jornalismo Comunitário deve ser feito pela comunidade. Se é permitido alguém que não seja da comunidade em sua produção, este deve ser inteiramente comprometido com os interesses dela, conhecedor de sua realidade e não deve ter nenhum tipo de visão paternalista. Sendo assim, nota-se que não há prática de Jornalismo Comunitário na grande mídia, pois quando é reportado algum problema de alguma comunidade, pra começar, a reportagem não tem a participação da comunidade em sua produção, e isso já inviabiliza a prática do Jornalismo Comunitário, de acordo com a ideologia do Teatro do Oprimido, que aplicamos a prática do jornalismo.

Sem a possibilidade de manifestação por meio de um Jornalismo Comunitário e das outras instâncias a que já nos reportamos por sua debilidade, os moradores das comunidades oprimidas só têm uma forma de resistir a opressão, a forma mais simples e rica e que nenhuma hegemonia pode aniquilar; através da relação pessoal e dialogal que se traduz na linguagem. Essa é a hipótese de Coutinho. “Neste sentido, minha hipótese-diretriz sugere que a comunicação do oprimido nas comunidades periféricas está reduzida, praticamente, à sua esfera mínima: a esfera da comunicação oral, dialogal, interpessoal. Esfera esta impossível de ser inteiramente colonizada pelos detentores dos meios de informação”(COUTINHO,....:3). Assim como no Teatro do Oprimido, nas comunidades é também pelo diálogo que se vai refugiar a resistência do oprimido. A linguagem produzida pelos habitantes de uma comunidade oprimida (Coutinho utiliza o exemplo dos morros cariocas), é uma fonte de resistência, por sua originalidade e constante mutação a que não acompanham os meios hegemônicos. A famosa malandragem dos habitantes dos morros cariocas, expressa nessa linguagem “malandra”, é uma forma de contestação dos valores hegemônicos. Aliás, a “malandragem” é, em grande medida, produto dessa linguagem.

Se aparentemente essa resistência por meio da linguagem nos morros cariocas pode parecer um tanto inconsciente e enviesada, Coutinho afirma que a “moral malandra envolve uma embrionária consciência de classe que se manifesta no reconhecimento da existência de oprimidos e opressores”(COUTINHO,...:6).

Assim, vemos duas formas distintas de resistência a opressão: uma baseada em uma consciência latente e em uma ação aberta realizada no plano estético, e outra baseada na construção subjetiva e elaborada de uma linguagem no plano real, que tiveram origem na forma inviolável de comunicação; a pessoal, a verdadeira.

O que Boal faz, através de sua prática teatral particular, não é querer anular o Estado, e sim gerar alternativas a ele. É necessário que se ressalte a capacidade de convivência mútua da figura estatal com as alternativas a ela. Uma das alternativas que o Teatro do Oprimido traz é a de desmistificar a figura do indivíduo atomizado (acrítico). Aqui não prevalece mais o “eu”, e sim o “nós”; aqui, a técnica é aliada ao fator humano. Boal acaba por mostrar ser possível a existência de um Estado Comunitário, onde as fronteiras são realmente apagadas e cujo enfoque está no investimento na solidariedade, na generosidade, na tolerância, na amizade e no não-fundamentalismo. A prática da Sociologia das Ausências, que Boal usa mão com competência, é o fio que tece toda a prática do Teatro. Teatro este, que não tem a pretensão de entreter, e sim de alertar e despertar visão crítica nos governos municipal, estadual e federal.

O termo oprimido tem a principio carga simbólica negativa, reforçando estigmas, no entanto ele deve ser resgatado e ressimbolizado como conscientização da situação social de opressão sofrida pelo oprimido e imposta pelo opressor. Identificar essa exploração, esse cerceamento da potencia de liberdade do homem, reconhecendo-se como oprimido, é essencial para engajá-lo na luta pelo reconhecimento do seu lugar histórico no mundo pela sua libertação. A consciência provém da critica e a comunicação popular deve possibilitar essa autoconsciência para a emancipação dos homens. Furtar-se ao engajamento significa aderir ao que está estabelecido como padrão, negligenciar – se do mundo, estabelecendo uma relação de apatia e hipocrisia com a realidade e com os que sofrem com ela.


Dois anos de sucesso

Uma Web Rádio universitária com programação diversificada e liberdade para criar e trabalhar. Eis o sonho de todo e qualquer aluno graduando em jornalismo e que tem no rádio a idealização do jornalismo informativo em sua essência. Pois bem, a UFRJ porpõem esse veículo de infoarmação para seus alunos de Comunicação Social. A Web Rádio Audio Ativo, projeto do professor Gabriel Collares, funciona no laboratório de rádio da Instituição desde 2008. No mês de outubro passado, alguns coordenadores estiveram presentes na Jornada de Iniciação Científica para fazer explanação sobre as propostas futuras do projeto, além de dar um parecer sobre o que aconteceu nesses dois anos de trabalho.

Na grade de programação, programas esportivo, de samba, cultural, jornalístico. Vale a pena acessar e prestigiar a primeira Web Rádio oficial da UFRJ. Acesse www.audioativo.com, ouça e deixe seu comentário. A rádio conta em sua equipe com Filipe Macon, Michaell Grillo, Patricia Mattos (os três que estão na foto, respectivamente) Leonardo Garcia, Diogo Cunha, Cilia Monteiro, Ana Luiza Reyes, Thayan Barreto, Antonio Gaspar, Priscilla Capriti, Luiz Felipe Valente, entre outros.

Números que não param de crescer

Quando Nicholas Negroponte escreveu Vida Digital, em 1995, ele nem podia imaginar no que se transformaria a rede virtual dos anos 2000. Ou melhor, podia sim. Quem tomou contato com o livro em algum momento sabe do que estou falando.
Em julho foi desenvolvida uma pesquisa que indica um crescimento de 10%, em relação à junho, no número de usuários que utilizam a internet no Brasil. Ao todo são 36,4 milhões brasileiras que usufruem da rede social no trabalho e/ou nas residências. E mais: a média do tempo de uso ultrapassa as 70 horas por mês.
O Brasil é o 5º país em número de usuários gerais, atrás apenas da China (285 milhões), dos Estados Unidos (234,4 milhões), do Japão (89 milhões) e da Índia (86,2 milhões).
Mas, quem causa inveja é a Coréia do Sul. Todos os sul-coreanos possuem banda larga. No ano passado, uma pesquisa revelou que 62% dos acessos mundiais eram por banda larga. No Brasil, o índice chega à 84,9%, sendo o 2º colocado na América Latina, atrás apenas do Chile com quase 98%. No mundo em geral, quem tem se conectado cada vez mais, via banda larga, é o Marrocos e o Paquistão.
Nos sites de relacionamento, os números também continuam em ascensão. Entre 2007 e 2008, os sites de relacionamento cresceram 34 % no mundo. Ao todo, 530 milhões de pessoas usam esses mecanismos de interatividade, ou seja, de cada 3 pessoas que acessam a internet, 2 acessam sites de relacionamento.
Por fim, uma prova de que os números não param de crescer: Nicholas Negroponte afirma que em 1972, o número de computadores era da ordem de 150 mil. Em 2008, esse número aumentou para 1 bilhão e para 2014, a estimativa é de 2 bi.
Será que ao término dessa publicação, esses números continuarão os mesmos?

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Mobilização online por boicote ao metro

Indignados com vagões cada vez mais hiperlotados, passageiros planejam boicote ao metro do Rio de Janeiro na próxima segunda-feira, dia 30 de novembro.

Circula pela internet email de convocação popular, com ampla repercussão nas redes sociais do Orkut, Facebook e Twitter.

“Faremos greve de passageiros. Ninguém fará uso do metrô, vamos dar um prejuízo de milhões e chamar a atenção de verdade das autoridades e responsáveis pelo caos. Já nos sacrificamos todos os dias utilizando este transporte. Então, mesmo que tenhamos que pegar mais condução ou demorarmos mais a chegar em nosso destino neste dia, precisamos nos mobilizar”, propõe o texto da usuária Renata C. Mendonça, indicada como a precursora do boicote.

Além de vagões cheios, as queixas giram em torno da falta de luz e ar condicionado. Matéria publicada no Globo Online relata que os condutores têm de trabalhar com janelas abertas, prejudicando suas saúdes com ruído e poluição pela falta de refrigeração.

Segundo a publicação, o Metrô Rio diz estar investindo R$ 1,15 bilhão em melhorias, mas que o problema só será realmente resolvido em dezembro do ano que vem, com a chegada de 19 novos trens.

A comunidade no Orkut “Eu apoio boicote ao metrô Rio” conta hoje com 177 membros. “Você se sente mais gado do que gente”, desabafa a internauta Viviane Ramires. “É um absurdo este desrespeito com o cidadão. Devia existir um controle de lotação como qualquer meio de transporte, segunda vou de ônibus”, reclama o participante Marcelo Oliveira.

Ganhando destaque em alguns sites de noticiário, espera-se a adesão em massa da população.

Quem nunca ouviu a promessa de um próximo vagão com mais lugares? Passageiro chega a ficar com braço para o lado de fora.


Você já sofreu com metrô lotado? Comente e não deixe de participar do boicote!

"Consegui emprego pelo Orkut!"

Que as redes sociais servem para fazer amizades, todos já estão cansados de saber. Poucos, no entanto, se atentam para a importância que essas redes podem ter para o sucesso também na vida profissional. Dá para notar isso pelo baixo número de membros nas comunidades destinadas a troca de informações sobre novos empregos e anúncio de vagas no site Orkut, o mais popular site de relacionamentos do país.

Eu estava querendo mudar o local de trabalho e via Orkut fui convidada para outro lugar, sou médica e nunca esperava conseguir emprego pelo Orkut”, conta Raquel Lessa, formada em medicina pela UFPE. Assim, como ela, outras pessoas contam como conseguiram arranjar emprego através de redes de relacionamentos. É também o caso de Silmara Pinto, que dá a dica: “Coloquei ‘estampadão’ no meu profile que precisava de emprego. E não é q ele veio?!”.

O caso da mineira Gleice Mageste é ainda mais radical. “Trabalho como Cadista. Todos os empregos que eu tive, consegui pelo orkut. Três vezes. Entro em muitas comunidades relacionadas ao que eu trabalho e deixo lá mensagens falando que estou interessada em arrumar emprego”.

Também existem empresas que usam os sites de relacionamentos para recrutar novos funcionários ou auxiliar pessoas a encontrar novos empregos. É o caso da “Emprego Aqui RH” que possui uma conta no Facebook e oferece seus serviços para o Rio de Janeiro. A empresa define-se como uma inovadora agência de encaminhamento para o mercado de trabalho, pois permite ao candidato escolher planos condizentes com o seu perfil.

Alguns empregadores sugerem a participação de pessoas nas comunidades do Orkut como um fator importante para o destaque de um possível novo talento. “Esteja sempre postando na comunidade. Se surgirem comentários interessantes nós estaremos observando e dá até para arranjar novos redatores graças ao Orkut”, confessou Ricardo Farah, editor da revista EGW, sobre jogos e cultura de massa.

Assim como podem ajudar na hora de achar um novo emprego, as redes sociais também podem atrapalhar a vida de candidatos a vagas de trabalho. Algumas empresas de RH incorporaram a pesquisa online a seus processos seletivos. Desse modo, as comunidades que a pessoa participa podem ser decisivas na hora de arranjar um novo emprego. A “Eu já fui para o trabalho bêbado”, por exemplo, “Pode até ser uma brincadeira”, diz Eline Kullock, presidente da empresa de recrutamento paulista Grupo Foco. “Mas vira um sinal de alerta para nós”. Fica então a dica: o Orkut ajuda na corrida por emprego. Mas tem que ser usado com sabedoria.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Pura magia

Gente de todos os cantos do mundo. Torre Eiffel. Cabine de telefone público inglês. Montanha-russa. Tudo isso você encontra nos parques de diversão de Orlando, nos Estados Unidos. Para o adulto que sonha em viajar pelo mundo, mas não tem dinheiro ou tempo, conhecer esses templos do entretenimento é uma ótima oportunidade de saciar um pouco essa vontade.

Os parques da Disney são muito infantis. Então, o mais indicado para os adultos é ir aqueles que pertencem a grandes estúdios de cinema, como Universal e Hollywood Studios. Estes possuem brinquedos que geram muita emoção e adrenalina, como a montanha-russa inspirada no filme “A Múmia” e a animação em 3-D Muppet Vision. A diversão é garantida para quem gosta de despencar de grandes alturas ou de simuladores.

Caso você prefira uma atividade mais tranquila e de bons lugares para tirar fotos, deve ir a Epcot. Neste parque, há uma grande área em volta do lago principal destinada a representações de pontos turísticos de alguns países. Uma réplica em tamanho reduzido da Torre Eiffel e os restaurantes que servem comidas típicas dos locais representados são os destaques. À noite, há o “gran finale”: uma linda queima de fogos no centro do lago.

Para os adultos que forem acompanhados por crianças, é indispensável a visita aos parques da Disney. O Magic Kingdon é uma ótima opção. As crianças certamente adorarão os passeios pelas casas da Minnie e do Mickey e a volta no parque dentro de um autêntico trem a vapor. Para o adulto não ficar entediado, há duas montanhas-russas: a Space Moutain, totalmente no escuro, e a Big Thunder, que possui curvas, paradas e quedas repentinas.

Indo com ou sem criança, sendo velho ou novo, mulher ou homem, o certo é que a diversão é garantida nos parques de Orlando. Há brinquedos para todos os gostos e novas atrações são constantemente inauguradas. A magia no ar é quase possível de ser sentida pelo tato. É uma atmosfera inigualável. Seus personagens favoritos passam a seu lado todo o tempo. É como se você estivesse fazendo parte dos seus desenhos animados favoritos. Realmente, lá os sonhos se tornam realidade.

BOX DE SERVIÇOS
Quando ir
: O ideal é ir nas férias para ir com um grupo de amigos. Se você for nas nossas férias de verão, leve roupas para encarar o frio e o calor. Pode-se passar um dia tanto com temperatura negativa, quanto com um calor típico do Rio de Janeiro. A vantagem de ir nessa época é pegar filas pequenas em boa parte das atrações, pois os americanos estão em período escolar, porém ir a parques aquáticos é carta praticamente fora do baralho. Caso você vá nas nossas férias de inverno, leve apenas roupas frescas, pois os dias são quentes como o verão nordestino. O ruim de ir nessa época é enfrentar enormes filas (algumas de mais de uma hora) para brincar em praticamente todas as atrações. Já o lado bom é poder ir aos parques aquáticos e, consequentemente, não precisar repetir idas a parques secos.
Como chegar: Você pode ir pelas companhias aéreas Delta, American Airlines, TAM ou Copa. Porém, o mais indicado é buscar por um pacote que te ataria nas agências de turismo. Assim, você não precisa se preocupar em comprar as passagens de avião nem procurar por um hotel. Stella Barros, CVC, Gralha Azul e New It são algumas das agências que fazem viagens a Orlando. Pela New It, pagando $2.879,00, você ficará num quarto com mais três pessoas num bom hotel. Nesse preço estão incluídos as passagens de ida e volta, 13 noites de hospedagem, 27 refeições, entrada para os principais parques temáticos, traslados em ônibus privativo, Seguro Saúde\bagagem e um kit viagem. O telefone da New It é (21) 3077-0200 e o site, http://www.newit.com.br/.
As melhores atrações: No Universal Studios, você não pode deixar de ir no melhor simulador de Orlando: o da família Simpsons. No Magic Kingdon, fique até escurecer. É a noite que acontece uma bela queima de fogos e um desfile que conta com os personagens da Disney. Uma experiência mágica! No parque Busch Gardens, que fica em Tampa Bay (a 125 Km de Orlando), há uma das melhores atrações da viagem: a montanha-russa SheiKra. Esta possui duas quedas em 90º. É de tirar o fôlego! No Hollywood Studios, o show Fantasmic é imperdível. Lasers, luzes, fontes dançantes e efeitos especiais mágicos garantem um verdadeiro espetáculo. No parque Islands of Adventure, você deve ir na Dueling Dragons. São duas montanhas-russas praticamente coladas, uma vermelha e a outra preta. Durante todo o percurso, a pessoa tem a impressão que seu carrinho se chocará com aquele que está na serpente ao lado e vice-versa. Os mais cardíacos devem evitar esta atração. No Animal Kingdom, a Expedition Everest é o destaque. Uma montanha-russa veloz, com muitas curvas radicais e quedas inesperadas.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Rafael Coimbra, fala sobre cobertura multimídia em Honduras

O repórter Rafael Coimbra, enviado especial da Globonews, contou em palestra como foi cobrir o início da crise em Honduras durante 28 dias, tendo apenas um cinegrafista como equipe.
As reportagens foram usadas pelo G1, O Globo e Globonews, canal que entrava de hora em hora, ao vivo. As ferramentas para atuar em três suportes diferentes vieram muito mais de sua experimentação e criatividade do que da infraestrutura presente: Skype, celulares locais, notebook, webcam e uma câmera portátil foram os fundamentais. Segundo o repórter, todos os paradigmas do 'padrão Globo de qualidade'foram quebrados quando entrou, ao vivo, diante de uma câmera de boa resolução, via Skype, tendo como bancada uma tábua de passar roupas - desaparece a necessidade de programas obsoletos para envio de imagens ou das antigas geradoras.
A amizade com repórteres concorrentes também foi fundamental para poder dar conta de todas as pautas que surgiam ao longo do dia. Além disso, contratou como motorista um taxista que trabalhava 24h como uma espécie de produtor: procurava saber por rádio-escuta onde estavam as manifestações e os últimos acontecimentos.
Foram muitos outros os relatos de Rafael que me leva a refletir a função multimídia que o repórter vem assumindo - ou já assumiu. E mais, como inventar novas funções para novas tecnologias, desconstruindo um padrão que esteve anos consolidado: o de se supervalorizar a imagem, em detrimento da velocidade.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Timóteo Tangarife

Foto e reportagem sobre Timóteo Tangarife




http://premiointranetportal.com/2009/2009/11/primeiro-dia-da-conferencia-mostra-tendencias-e-casos-premiados/?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+PIP2009+%28Pr%C3%AAmio+Intranet+Portal+2009%29

Nomenclaturas

Pessoal, atenção para uma nomenclatura que vocês tem que conhecer:

1SEG (http://pt.wikipedia.org/wiki/1SEG)
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Ir para: navegação, pesquisa
1SEG (ou 1-seg, ou One Seg) é uma tecnologia de transmissão digital de TV para aparelhos portáteis com áudio e vídeo.

O nome é uma referência ao fato de o sistema de TV digital japonês dividir o sinal em 13 segmentos: 12 de alta definição e o 13º de baixa definição, próprio para dispositivos portáteis - um sinal similar ao thumbnail de fotografia.

O 1SEG permite a recepção móvel, tanto em celulares como em veículos em movimento gratuitamente, uma vez que o sinal para os receptores móveis trafega no mesmo canal que a transmissão em alta definição. O serviço de recepção portátil no sistema ISDB-TB é conhecido como 1SEG.

Em contrapartida, outros sistemas para recepção de TV móvel como padrão Europeu (DVB-H), e o MediaFLO, desenvolvido pela Qualcomm, exigem um canal adicional somente para a transmissão de TV portátil. Isto gera a necessidade de licitações adicionais de canais no espectro e, consequentemente, impõe a tarifação ao consumidor final, uma vez que não existe receita publicitária para arcar com os custos de transmissão, como na TV aberta tradicional.

Índice

1 Codificação do padrão
2 Diferenças no padrão 1seg do Japão e do Brasil
3 Ligações externas
4 Alguns produtos atualmente comercializados
Codificação do padrão
Os padrões de codificação de vídeo e áudio utilizados nas transmissões móveis são semelhantes aos utilizados no sistema japonês. Para vídeo é usado o H.264 Baseline Profile com resolução de 320x240 pixels (formato 4:3) com bitrate entre 220 a 320kbit/s, para áudio é usado AAC-HE v2 com bitrate entre 48 e 64kbit/s.

Há, porém, modificações feitas para o padrão brasileiro. Enquanto o 1SEG japonês possui taxa de quadros máxima de 15fps para transmissões, o máximo no padrão brasileiro é 30fps. Esse é um dos fatores que impedem que receptores 1SEG japoneses recebam adequadamente transmissões 1SEG brasileiras.

Este serviço começou experimentalmente em 2005 e oficialmente em 1° de abril de 2006. Os primeiros aparelhos telefônicos para 1SEG foram vendidos pela KDDI aos consumidores no outono de 2005.

O alcance do sinal é de 40 km da antena transmissora, à medida que o sinal 1SEG é muito robusto. O uso no desktop/notebook requer um processamento de no mínimo 1,4ghz, pois ele utiliza muita compressão na transmissão.

Diferenças no padrão 1seg do Japão e do Brasil
Os padrões de codificação de vídeo e áudio utilizados nas transmissões móveis no Brasil não são iguais aos utilizados no sistema japonês. Existem as seguintes diferenças na recepção móvel (1SEG):

Japão: Vídeo H.264 à 15fps. Áudio HE-AAC v.1 low complexity.

Brasil: Vídeo H.264 à 30fps. Áudio HE-AAC v.2 low complexity.

Foram registrados alguns problemas em fóruns de internet quanto ao uso desses aparelhos, sobretudo ao acessório para os consoles portáteis PSP, para recepção desses sinais, os quais os usuários detectaram a recepção de poucos canais e, sem áudio na maioria ou totalidade deles.

A tecnologia de transmissão para TV digital no Brasil é a mesma usada no Japão, porém com algumas poucas variantes. Um exemplo delas é o codec utilizado (MPEG-2 no Japão e MPEG-4 H.264 no Brasil). O hardware para a recepção dos sinais pode ser intercambiado entre os dois países, sendo necessária apenas a troca do software.

LIVRO@FUTURO.COM

Está acontecendo no Oi Futuro em Ipanema, o evento LIVRO@FUTURO.COM, que discute os rumos do livro enquanto objeto e produto de consumo nessa era digital em que vivemos. É bem legal. O primeiro dia de palestras contou com diversos literários, inclusive Heloísa Buarque de Holanda, e teve como um dos temas principais o tão falado dispositivo KINDLE, da Apple.

Amanhã (18/11) e quinta-feira rolam mais duas sessões para os interessados. Às 15h tem workshops e às 19:30h começam os debates. Para participar é só aparecer no Oi Futuro Ipanema, a entrada é FRANCA.

O endereço do espaço cultural é: R. Visconde de Pirajá, 54 - Ipanema

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Outros fins para o Orkut

Usar o Orkut de forma empreendedora. É isto que algumas pessoas fazem enquanto tantas outras deletam seus perfis nesse site de relacionamento por considerá-lo uma ferramenta inútil. Ademir Alves apenas colecionava e procurava os seriados dos anos 80 e as novelas que gostava. Teve a ideia de começar a trocar seus produtos e, com o aumento da procura nos últimos três meses, passou a se dedicar as vendas. Coincidência ou não, ele começou a procurar no Orkut por pessoas interessadas em fazer trocas em julho deste ano.

- Acho o Orkut um bom meio de se fazer negócio porque a página é de livre acesso, todos a utilizam, a busca é simples e fácil e temos amigos que indicam amigos confiáveis para se fazer bons negócios para ambas as partes.

Morador de Florianópolis, Ademir Alves garante que consegue comercializar com pessoas de todo o Brasil. Além dos seriados e novelas, ele também vende filmes e jogos de futebol. Tudo está anunciado em seu perfil no Orkut, que possui 616 amigos, e em uma comunidade que conta com 19 membros. Estes são seus únicos meios de propaganda.

Enquanto uns procuram seriados e novelas no Orkut, outros vão atrás de estágios. E estes têm onde encontrar anúncios de vagas, pois são incontáveis as comunidades que se destinam a divulgar oportunidades para estagiários e trainees. Uma delas é a comunidade do Primeira Chance, um site criado por dois jovens do Rio, Renata Souza e Felipe Pavão, com o objetivo de ajudar estudantes que tenham dificuldades em achar informações e vagas de estágio.

A comunidade do Primeira Chance conta com 180 membros. Nela os usuários são levados a entrar no site oficial do PC. Além disso, Renata Souza usa seu perfil no Orkut como forma de divulgação do site.

- Depois que criamos a comunidade do Primeira Chance no Orkut, o número de visitação ao site oficial cresceu muito. Também divulguei muito em comunidades de universidade. O Orkut foi umas das mídias que obtive mais resultados em termos de divulgação. Também uso o Twitter, onde temos mais de 750 seguidores. Mas o Orkut ainda nos traz mais visitas. – disse Renata Souza.

domingo, 15 de novembro de 2009

O Kindle e as transformações editoriais

Os hábitos de leitura tradicionais estão passando por uma revolução que vai alterar significativamente o mercado editorial. Essa é a opinião de Paulo Pires, professor de Produção Editorial da Escola de Comunicação (ECO) da UFRJ, que enxerga, diante do avanço dos leitores digitais, uma nova forma de comercialização de livros, revistas e jornais. O maior exemplo disso é o Kindle, suporte lançado pela Amazon, em 2007, nos EUA, e que agora chega ao Brasil e a outros cem países, prometendo tomar o espaço até então ocupado pelos textos em papel.

“Imagine que um dia você acorde e todos os livros da sua casa estejam armazenados em um único objeto portátil”, ilustra o professor da ECO, que também trabalha como editor da Ediouro. Por cerca de US$ 10 cada, é possível fazer o download de livros disponibilizados pela página da Amazon e carregar diversas obras com o peso de apenas um dispositivo. “Para fazer viagens, por exemplo, o Kindle é muito adequado, pois não é preciso mais carregar muitos livros na mala. Evita-se até a cobrança de taxas extras por excesso de bagagem”, brinca.

Então está decretada a morte dos livros impressos? Na opinião dele, não. Sempre haverá espaço no mercado para os livros tradicionais, que ainda terão consumidores ávidos por modelos gráficos tradicionais. Mas não há como negar que a vendagem deles sofrerá um baque nos próximos anos, com o avanço de leitores digitais como o Kindle. “Para sobreviver à digitalização dos produtos, as livrarias e editoras precisarão se ajustar a esse novo padrão tecnológico”, acredita Paulo, que esteve na Feira do Livro de Frankfurt – maior evento do mercado editorial no mundo, realizado em outubro deste ano na Alemanha – e não acredita em algumas visões proféticas escutadas por lá, que já marcaram inclusive data para o fim dos livros de papel.

Leia a matéria na íntegra aqui.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

A fazenda

Só na última hora apareceram mais de 37 mil posts em blogs (com este aqui ja são 37.001) e cerca de 1 milhão de tweets. Pedro estudante de economia da UFRJ contribui massivamente para essa estatística, ele postou mais tweets que o Globo, em um dia foram cerca de 230. Agora seu hobbie e de seus amigos é plantar morangos e criar ovelhas no Facebook. O aplicativo Farmville permite que os amigos do "cyberfazendeiro" o ajudem na aquisição de novas terras e dêem presentes como árvores e vacas. Só falta a gripe suina também ser transmitida pela internet.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Mídias Sociais

Embora todo mundo ache que entende tudo de mídias sociais, às vezes precisamos refletir um pouquinho além do BêaBá do orkut se quisermos utilizar essas ferramentas como forma de potencializar ações empresariais. Pra todo mundo que quer ser empreendedor ou pra quem quer impressionar o chefe com comentários inteligentes acerca do business das redes sociais, fica a dica:

What the f*ck is social media - one year later

E não fiquem com medo dos 83 slides, juro que é super rápido e divertido! Nada de bullshit corporativo empresarial, os conselhos são super diretos e bem-humorados.

Aproveitem!!!

Twitter vira principal fonte de informação durante o apagão

O apagão que começou na noite de ontem, 10 de novembro, e durou até a madrugada de hoje transformou o Twitter na melhor fonte de informações sobre a falta de luz. Os usuários lotaram o microblog com mensagens relatando os incidentes em todas as cidades atingidas. As emissoras de rádio que acompanhavam tudo em tempo real também utilizaram o site para se informar sobre as experiências dos internautas.

Pouco depois da meia-noite, o termo "Itaipu" passou a fazer parte dos "trending topics" - a lista das dez expressões mais comentadas pelos usuários.

O apagão também virou motivo de piadas
entre os usuários. Alguns até especularam que poderia ser um viral do filme 2012, que estreia na próxima sexta.

Jornais de Murdoch vão cobrar por conteúdo online

"Preferimos ter menos visitantes que paguem pelo conteúdo". Em entrevista ao canal australiano Sky News, o bilionário Rupert Murdoch, deiretor-executivo da News Corp, disse que prentede retirar o conteúdo jornalístico de suas empresas da base oline. Murdoch é dono dos jornais britânicos The Times e The Sun, dos americanos The New York Post e Wall Street Journal e da própria TV Sky News. Além disso, acusou a BBC de roubar conteúdo de seus jornais.

Murdoch reconheceu que as ferramentas de busca do Google atraem internautas para seus sites, mas acha mais vantajoso cobrar por seu conteúdo. O bilionário também alegou que não perderá com o pedágio enquanto os outros sites de notícias insitem no acesso gratuito da informação. "Nós somos melhores. Eles terão de gastar muito mais dinheiro e mais repórteres para cobrir o mundo quando não puderem roubar dos jornais".

O Google rebateu as críticas afirmando que as empresas colocam seu conteúdo no Google News porque querem que ele seja encontrado. Afirmou que seu sitema é uma ótima forma de promoção da mídia. Porém, concluiu: "se alguém quiser seu conteúdo removido do Google News, só precisa falar conosco".

Mais informações

Gigapedia

Gigapedia - nome do site mega importante para quem quer fazer levantamento bibliográfico para pesquisa. Através deste site você localiza textos por autor, e baixa os livros INTEIROS.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Novas peregrinações virtuais no Google

Esta semana, o Google adicionou uma nova lista com monumentos espanhóis que podem ser visitados virtualmente no Street View. O serviço foi lançado nos Estados Unidos há dois anos, e é uma ferramenta que oferece uma visão em 360 graus de determinados lugares. O serviço utiliza fotos capturadas no dia-a-dia e possibilita os internautas fazerem uma peregrinação virtual em pontos turísticos de diversas cidades. A nova lista inclue imagens da Catedral de Santiago de Compostela, o Aqueduto de Segóvia e a Mesquita de Córdoba.

Para captar as imagens, o serviço utiliza câmeras instaladas sobre triciclos especialmente adaptados ou sobre tetos de automóveis. As fotos são de alta qualidade, o que gerou polêmica em alguns países como a Inglaterra e Suécia quanto a invasão de privacidade, pois, o Street View permite ver pessoas e carros com uma alta nitidez.

A tecnologia invade o cotidiano

A presença das novas tecnologias no cotidiano e suas repercussões foi o tema da segunda mesa do Seminário Internacional Comunicação Cotidiana: do Trivial ao Virtual, nesta segunda-feira (09/11). Mediada pelo professor João Maia, a palestra contou com os franceses Federico Casalegno, diretor do Laboratório de Experiência Móvel do Instituto Massachussetts de Tecnologia (MIT), Stéphane Hugon, pesquisador do Centro para o Estudo das Correntes e Diários (CEAQ), Pierre Le Quéau, professor da Universidade de Grenoble, e com a socióloga brasileira Isabel Mendes de Almeida.
Casalegno e Hugon analisaram a relação existente entre as novas tecnologias, seus usuários e o espaço físico onde estão. Casalegno atentou para a mudança de paradigma ocorrida: o PC imersivo e isolado deu lugar aos aparelhos móveis, que garantem sociabilidade e são utilizados em locais públicos.
Como exemplo, Casalegno citou um projeto que instalaria aparelhos em edifícios e monumentos históricos, possibilitando que, numa visita turística, as pessoas deixassem mensagens ou imagens nos lugares. Estas poderiam ser respondidas por outros turistas, criando uma rede social em um espaço físico. “São muros que falam”, sintetizou Casalegno.
“A técnica determina o social ou o contrário?”. Hugon levantou essa questão usando como exemplo o rádio: a evolução tecnológica ou a demanda dos jovens que não queriam mais ouvir as mesmas músicas que seus pais fizeram com que ficasse menor? Segundo o professor, a técnica recebeu muitas críticas ao longo do tempo, era não-natural e iria destruir as relações sociais. O que se vê hoje, no entanto, é justamente o contrário, ela possibilita a produção de vínculos e de novas subjetividades.
“Não gosto de tecnologia” disse Pierre Le Quéau. O professor, que coordena um grupo de pesquisa sobre a questão da imagem, afirmou que ela não se forma facilmente. Para que uma imagem seja forte na mente das pessoas, precisa de um dispositivo que faça com que ela se comunique. Este, ao contrário do que se pensa, instaura um regime de realidade. “Contudo, para que se cultivem imagens no mundo, é preciso saber destruí-las”, concluiu.
Isabel Mendes de Almeida afirmou que a criatividade prezada nos empregos de hoje não é a mesma do passado. Ela precisa ser colaborativa, não é mais aquela que se limita ao processo de criação. “É importante saber trabalhar com o que está em volta. A palavra não é mais invenção, mas inovação”. A socióloga também frisou a necessidade de ser flexível nesse mundo repleto de novas tecnologias. “É preciso participar de todas as fases de produção, garantir que o produto saia perfeito”.


quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Turismo Espacial

Já imaginou ser astronauta? Desde 2005, a Virgin Galactic vem desenvolvendo um projeto que promete transformá-la na primeira companhia de turismo espacial do mundo. As naves “WhiteKnightTwo” e a “SpaceShipTwo” estão sendo construídas para possibilitar a experiência única de visitar o universo. Os primeiros passeios terão duração de cerca de duas horas e meia e vão custar 200 mil dólares. Reservas já podem ser feitas pelo site desde 2005 mesmo que ainda não haja prazo para a estreia galáctica.
A Virgin Galactic teve seu início com o “SpaceShipOne”. Em 2004, Burt Rutan projetista da nave, levou o prêmio do Ansari X Prize por ser sido o primeiro a possibilitar a navegação espacial com tripulação desenvolvida pelo setor privado. Apaixonado pelo resultado, Richard Branson, bilionário dono do Virgin Group, fechou uma parceira com Rutan comprando os direitos sobre o projeto e fundou a empresa de turismo. A partir do “SpaceShipTwo”, foram concebidas as duas naves que transportarão 6 passageiros e dois pilotos por viagem.
A primeira leva será feita por 100 pessoas, os chamados “Fundadores”. Como não há mais vagas, as próximas reservas serão feitas sob o título de “Pioneiros”, que devem visitar a órbita no primeiro ano de funcionamento da Virgin Galatic. Esses pagaram entre 100 000 e 175 000 dólares e estarão no grupo dos primeiros 1000 astronautas amadores. Por fim, quem quiser ir logo após os Pioneiros deve depositar 20.000 dólares pelo site da empresa.
O primeiro passo será dado de Mojave Spaceport, deserto da Califórnia, com um voo de 15 mil metros. Até essa altura, a “SpaceShipTwo” estará sendo levada pela mãe “WhiteKnightTwo”. Esse período será para adaptação, conhecimento da equipe e dos pilotos responsáveis e de apreciação do Oceano Pacífico. Depois, quando a nave espacial for solta, apenas alguns segundos serão necessários para levá-lo rumo ao destino final. Os tripulantes serão levados por uma incrível velocidade de 4 mil quilômetros por hora, 3 vezes a velocidade do som.
Ao chegar-se no espaço os motores serão desligados e finalmente os presentes terão a possibilidade de experimentar a sensação da gravidade zero e do silêncio completo. Depois de algumas cambalhotas, enormes janelas possibilitarão contemplar a privilegiada visão de 1600 quilômetros do universo e do planeta Terra sob um ponto de vista que somente privilegiados já tiveram. No momento de partir, todos sentarão em seus lugares, a gravidade voltará gradualmente e após passar pelas camadas da atmosfera e sentir o poder da força G, uma cerimônia de celebração será realizada.
Antes de todas as maravilhas que a viagem proporciona, saiba que há um ritual de preparação. Durante os três dias que antecedem a decolagem, além de exames médicos, serão feitas simulações que visam trabalhar tanto com o lado emocional e físico dos passageiros quanto com costume à gravidade e à força G. Os testes serão feitos com o transporte da nave mãe “WhiteKnightTwo” e uma cópia do “SpaceShipTwo” e ainda haverá um treinamento de girar em uma centrífuga a 3 a 4 G’s.

A revolução digital e os rumos do jornalismo

A era é de transformação tecnológica e os tempos são de incerteza quanto ao futuro da profissão. Graças ao crescimento da internet e de outros veículos de comunicação, que permitem a descentralização da informação, ninguém sabe dizer ao certo o que acontecerá com o jornalismo daqui a alguns anos. Com o objetivo de discutir os caminhos que as empresas de mídia terão de percorrer para poder se adequar e não perder espaço dentro do novo sistema comunicacional, tendo em vista principalmente as possibilidades de interação com o público, foi realizado, entre os dias 27 e 29 do último mês de outubro, o 3º MediaOn em São Paulo.

Principal fórum de jornalismo online da América Latina, o evento, que foi realizado pelo Instituto Itaú Cultural e pelo Terra, com o apoio da CNN e da BBC Brasil, contou com a participação de diversos especialistas no assunto. Confira abaixo as principais opiniões e as notícias na íntegra.

- "A falta de confiança dos leitores pode ser reconstituída através da internet", afirmou Pierre Haski, editor-chefe do site Rue.89.com, sobre "a crise moral pela qual passa o jornalismo". Mais de 60% dos franceses não confiam nos jornalistas de seu país. Para Fernando Madeira, presidente do Terra América Latina, "a internet ajuda a construir e a destruir a confiança em uma marca", já que os nascidos na era digital costumam ter pouco apego às marcas. Leia mais aqui.

- Para José Roberto Toledo, especialista em jornalismo de precisão e política, "a checagem ganhou mais importância nos dias de hoje. O conceito de publicar antes não vale mais". É importante também contextualizar a notícia para que o leitor se encontre mais rapidamente e evite perder tempo "entre a enxurrada de coisas que circula na internet". Já Tiago Dória, editor do blog sobre cultura, web, mídia e tecnologia do IG, acredita que enquanto se preocuparem em dominar as ferramentas e não os conceitos virtuais, os jornalistas continuarão com escassez de tempo. Leia mais aqui.

- Toledo disse ainda que "ser demasiado impessoal no Twitter é muito chato". Para ele, as redes sociais são ótimos meios para se "tirar o termômetro da sociedade", ou seja, chegar à uma conclusão sobre o que as pessoas estão pensando. Ainda sobre os "twits", os de maior reprodução são aqueles com linguagem clara e que estabelecem links para conteúdos externos. Integrante do programa humorístico CQC, Danilo Gentili ressaltou a possibilidade de interação entre quem emite e quem lê um conteúdo na internet. "A graça do Twitter é eu mesmo me comunicando com quem está me lendo", declarou. Leia mais aqui.

- O jornalismo esportivo online não existe. Essa é a opinião de José Henrique Mariante, editor do caderno de esportes da Folha de São Paulo, que considera "colagem o que é feito hoje, através de outras plataformas". Enquanto Júlio Gomes, editor do site ESPN.com.br, tem como meta estar em todos os lugares e de todas maneiras, através das várias mídias, Luiz Fernando Gomes, editor-chefe do diário esportivo Lance! acredita que o jornal terá de saber o "amanhã" e não o "ontem". "O jornal tem de prever e analisar o que irá acontecer", opinou ele. Leia mais aqui.

Text matters on the Web

Pessoal,

recebemos esse vídeo no meu trabalho e achei legal repassar!

http://vimeo.com/6877117

abs

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Quinzena de Gravura e exposição de litografia na EBA

Eventos onde alunos têm a oportunidade de mostrar sua produção artística ocorrem de 3 a 13 de novembro.

A Escola de Belas Artes(EBA/UFRJ) promove entre os dias 3 e 13 de novembro a “Quinzena de Gravura”. O evento, que ocorre a cada final de semestre, conta com a exposição das gravuras produzidas por alunos da EBA, disponíveis para a venda. A “Quinzena” tem ainda palestras de artistas e professores e workshops ministrados pelos estudantes. Este semestre o evento será acompanhado pela amostra “Lito”, que conterá a exposição de mais de 30 obras de litografia, produzidas por gravadores profissionais e alunos do ateliê de gravura. A exposição ocorrerá na galeria Macunaíma, na EBA. Já as obras da “Quinzena da Gravura”, estarão no hall da Reitoria.