quarta-feira, 7 de julho de 2010
Aplicativos em Redes Sociais
Veja os high-lights do nosso papo:
Lidiane Queiroz: Atualmente, em que mídia os anunciantes estão investindo mais?
Cynthia Nunes: As verbas para TV, mídia impressa, rádio e revistas estão sendo cada vez mais reduzidas. No ano passado os investimentos em publicidade online aumentaram cerca de 40% e desses 40%, quase a metade foi investida em mídias sociais. Ou seja, este é um mercado em expansão - eu que o diga!rs - e parece ser bem promissor.
L. Q. O que leva anunciantes a colocarem sua marca em redes sociais?
C. N. Olha, cada empresa busca coisas diferentes ao traçar um projeto de comunicação via aplicativo de redes sociais. Os mais comuns são o estreitamento da comunicação com os clientes, o desejo de associar a marca a um determinado universo, permitir que os consumidores auxiliem no desenvolvimento dos produtos... Além disso, muitos estudos de núcleos de pesquisa mostram que investir em redes sociais ajuda as empresas a crescer. Segundo um pesquisador da área: "Estar presente nas mídias sociais já não é mais um diferencial de uma empresa, já é quase uma obrigação. Seus clientes estão lá e seus concorrentes também".
L.Q. Por que é tão importante atingir os consumidores de internet?
C. N. Basicamente por causa do poder de alcance das pessoas quando elas estão conectadas. Enquanto uma pessoa atinge cerca de 11 no mundo real, na web essa mesma pessoa pode chegar a atingir 200% mais!
L.Q. Qual é a rede social mais usada no mundo? E pelos brasileiros?
C. N. O Facebook é a rede social mais usada no mundo. Já no Brasil, a "menina dos olhos" é o Orkut.
L.Q. Então essas são as melhores redes sociais para divulgar uma marca?
C. N. Eu diria que além do Facebook e do Orkut, o Twitter é um bom espaço para a criação de aplicativos de marketing.
Cada um tem os seus pontos positivos. O Twitter registra um constante crescimento no número de usuários e, além disso, é uma boa ferramenta para dar notícias sobre a empresa, fazer promoções, anunciar lançamentos... Já o Facebook tem mais de 200 milhões de usuários e sua própria arquitetura facilita a inserção de jogos e aplicaticos, uma vez que os usuários já estão familiarizados. O Orkut, além de ser uma verdadeira febre no Brasil, também tem feito sucesso com os aplicativos lançados e é um ambiente que tem uma cara mais descontraída e despretenciosa que, se explorada com inteligência, pode se tornar o ambiente ideal para o relacionamento empresa-consumidor.
LQ. O que são aplicativos para redes sociais?
Aplicativos são programas simples que tem como objetivo executar tarefas práticas e rápidas e, normalmente, apresentam uma interface amigável. No caso das redes sociais, os aplicativos funcionam como uma extensão do seu produto no site, ou seja: uma funcionalidade que permite que o usuário execute tarefas, jogue etc, imerso no universo da sua empresa.
L.Q. O mercado de aplicativos é movimentado?
C. N. Sim, e essa movimentação vem crescendo cada vez mais. Em 2009, os aplicativos do Facebook movimentaram mais de meio milhão de dólares!
LQ. Você pode dar um dica para pessoas que desejam criar utilizar aplicativos como forma de marketing?
C.N. Claro! Ai vai: crie aplicativos para um público-alvo bem definido; interaja com o consumidor através das redes; produza conteúdo; crie aplicativos que sejam fáceis de usar; permita que o consumidor contribua com a aplicação; permita que ele customize o aplicativo; rankings fazem sucesso; faça um aplicativo "bonito", informativo e divertido.
terça-feira, 6 de julho de 2010
Site da CBN terá conteúdo para deficientes auditivos
Mix leitor-d: O e-reader 100% nacional
Reconhecimento facial no Facebook
As tags do Facebook vêm na esteira da ampliação de negócios do site. Em abril Mark Zuckeberg comprou uma rede social de fotografias, a startup Divvyshot, e três meses depois anunciou a primeira medida para atrair os usuários do Divvyshot, que tiveram que migrar para o Facebook. Como no site do Google, o reconhecimento de fotos do Facebook apenas reconhece os rostos, mas não a quem pertencem.
Festival de música já utilizou tags no Facebook
O Glastonbury, festival que ocorreu numa fazenda do Vale de Avalon, Inglaterra, em junho tirou uma GigaPan da plateia e montou o GlastoTag, um hot site para que as pessoas pudessem se marcar com seu perfil na rede social. O sistema funciona através do Facebook Connect, onde o usuário autoriza que o site acesse suas informações pessoais e então ele pode marcar a si mesmo ou a seus amigos na foto panorâmica.
Entrevista com Giselle Bieguelman
segunda-feira, 5 de julho de 2010
Para além do espaço real: a cibercultura
A morte da internet
Para ele a relação entre as pessoas e a rede é hoje sinônimo de uma única palavra: mudança. "No início quando a tecnologia era mais rudimentar e ainda havia uma certa aura de conhecimento envolvendo a então nova invenção, estar online significava o início de uma fascinante jornada de investigação. Agora, as pessoas encontram tudo o que querem em poucos segundos", contou.
A consequência disso seria que os internautas passaram a se contentar com rápidas e simples respostas, que ficam no meio do caminho entre a questão e a investigação. "Não que a internet fosse mudar as pessoas, mas ela poderia ser uma ferramenta para as pessoas mudarem o mundo.", disse o escritor.
Para Rushkoff, é importante considerar o estímulo positivo que ela teve ao fomentar grandes discussões, sem é claro, ignorar que hoje ela se distancia de um caminho alternativo que poderia ajudar a formar um mundo melhor. Através da internet continuamos a fazer as mesmas velhas compras e negócios, sem que isso nos dê o mínimo para promover transformações realmente fundamentais.
Mas não é hora de perder as esperanças. O professor acredita que para que a internet possa desenvolver novos valores e relações humanas é preciso que as pessoas utilizem interfaces mais complexas e diferentes dos facebooks e twitters de hoje.
"As pessoas teriam que entender algo essencial: que os diferentes ambientes virtuais que elas hoje habitam são programados por pessoas e grandes empresas na tentativa de nos encorajar a pensar da maneiras como elas querem.", explicou.
Na teoria, a proposta é boa. A prática é mais complexa. A verdade é que ainda estamos muito longe de formar um exército de programadores.Rushkoff concorda.Vamos torcer por melhoras.
Alunos da ECO propõem aplicativo para Smatphones
Já ouviu falar dele? Aposto que não. Esse é o mais novo aplicativo criado pelos alunos do Laboratório de Web Comunicação, idealizado pela professora Cristina Rego Monteiro e ministrado por Jonas Póvoa, João Paulo Nogueira, Diogo Carraresi e Alexandre Leite.
"A ideia surgiu a partir da identificação de uma deficiência no 4 Square, uma ferramenta em que as pessoas informam onde estão, com isso pensamos em elaborar algo que pudesse ser de interesse social, surgiu então o Seezzle", disse Igor de Matos, um dos idealizadores do projeto. Para ele, o Seezzle já está prestes a entrar no mercado:
"Precisamos de um programador e de pessoas que façam a parte técnológica, porque na idealização do projeto e nos processos comunicacionais já estamos trabalhando".
O Seezzle vem como uma ferramenta que possibilitará que todos os usuários sejam paparazzi e também dará muita ênfase às celebridades instantâneas, fazendo os seus 15 minutos de fama.
Sobre o espaço gerado pelo laboratório para a criação, Igor afirmou: "O que mais me chamou atenção foi a possibilidade de criarmos um projeto dentro da própria universidade, foi a primeira que me deparei com uma abertura assim".
A professora responsável pelo projeto, Cristina Rego Monteiro está muito feliz com o resultado do laboratório: "Para os alunos é muito bom ter esse espaço de criação, todos os projetos apresentados são muitos bons, mas o Seezzle está pronto, só falta inseri-lo no mercado. Um dos pontos que destaquei para os alunos e que penso em aprimorar para o próximo período é que eles devem criar ferramentas a partir de si próprios e não de um modelo que já exista em seu campo de conhecimento", completou a professora.
Alunos que assistiram a apresentação do projeto estão animados com os resultados gerados: "Queria ter participado desse laboratório. Olha como é interessante o que eles criaram. Com certeza o Seezzle vai emplacar e será muito conhecido", destacou a aluna de Comunicação Social da UFRJ, Hanna Carvalho.
Eleições para presidente
A viúva de Roberto Marinho, Lili Marinho, organiza um almoço para Dilma Rousseff (PT) para discutir estratégias da campanha da candidata petista. A proposta é saber como Dilma vai "controlar" os radicais do Partido dos Trabalhadores.
De outro lado, o vice-canditato a presidência pelo PSDB, o deputado Índia da Costa (DEM-RJ), publicou em seu twitter uma resposta a um leitor pedindo votos para Serra: "Conto com seu apoio e com seu voto. Serra presidente. O Brasil pode mais".
De acordo com a Justiça Eleitoral, as propagandas políticas somente serão permitidas após dia 06 de julho, amanhã.
"Cortei o intermediário"
"Um filme para se ver muitas vezes". O mote de lançamento de Onde andará Dulce Veiga, de Guilherme de Almeida Prado, poderia involuntariamente guardar um amargo tom irônico. Lançado em 2007 pela Califórnia Filmes, a produção adaptada do livro homônimo de Caio Fernando Abreu rodou o país com apenas duas cópias e sequer foi lançado em DVD. Descontente com a distribuidora, Prado pôs fim a seu imbróglio. Há três meses, Onde andará Dulce Veiga está disponível em diversos programas de compartilhamento de dados, no Megaupload e até no Youtube. Algo que ele, curiosamente, incentiva.
Em Onde andará Dulce Veiga, Carolina Dieckman encarna uma roqueira lésbica drogada e os garbosos Eriberto Leão e Carmo Della Vechia protagonizam um beijo gay abrasador. Não bastasse, Maitê Proença vive uma diva fadada ao ostracismo, alvo da obsessão de um jornalista. Um elenco global num romance de um dos maiores escritores da década de 80, beneficiado por uma pitada polemista. Nada parece justificar o possível fracasso da produção. "Eu me vi refém da Ancine para distribuir meu filme. Tive que enfrentar uma má vontade absurda por parte da distribuidora", desabafa Prado.
"Para o DVD, havia um plano de lançamento ridículo. Não haveria extras, eu não podia nem mesmo olhar a versão antes de ser lançada", reclama, indignado, o diretor consagrado por filmes como A dama do Cine Shangai (1987) e Perfume de Gardênia (1992). "Diante das opções, desisti do lançamento para jogar o filme na internet. Não iria ganhar nenhum dinheiro mesmo, então cortei o intermediário". Até a versão acessível para o usuário num link único, Prado contou com o auxílio de amigos e fãs, numa verdadeira comunidade colaborativa no Orkut. "Eu não fazia ideia de como colocar meu filme em AVI, por exemplo. Um amigo do Paraná ajudou", conta. "Não entendo nada disso, mas fui levando com a ajuda do pessoal. Só sei que hoje tem até no Youtube", diverte-se.
"Foi uma boa solução, estou muito satisfeito. Quem quiser ver está lá, não tenho que enviar cópia para ninguém... E esse é o futuro do DVD, né? Esse disco de plástico vai acabar", prevê o cineasta. Por essa via, a divulgação volta aos primórdios e se faz no bom e eficiente boca a boca. "Alguns fãs hospedaram em outros links, disponibilizaram em seus blogs. Uma menina me enviou um e-mail falando que só no site dela já tinham mais de 300 acessos", orgulha-se. Nem o lançamento pela internet, entretanto, escapa da pirataria. "Meu DVD foi encontrado no interior de Pernambuco. Um DVD pirata!", brinca.
RioCard testa relógio-passagem
A partir de 2011, os usuários de transportes públicos do Rio de janeiro ganharão uma nova opção para pagar suas passagens: o relógio RioCard. O equipamento, que começa a ser testado agora nos meios de transporte do Rio de Janeiro, vem com um chip semelhante aos dos telefones celulares e poderá ser recarregado, assim como o vale transporte eletrônico pelo site ou nos posto de atendimento da rede.
A previsão é que funcione em ônibus,, trens, metrôs, barcas, vans e metrôs e que o débito seja feito diretamente como acontece nos cartões eletrônicos que funcionam na rede. Espera-se uma implementação em maiores problemas para que haja sua utilização nos dois grande eventos esportivos que o Brasil e o Rio de Janeiro vão sediar nos próximos anos: A Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016.
A esperança no projeto é grande. O relógio com chip já fora usado com sucesso como meio de pagamento dos ingressos para o jogo final das Liga dos Campeões entre Manchester United e Barcelona. O projeto foi usado nos transportes públicos de Shangai, na China e nos Estados Unidos também é utilizado como cartão de crédito, o que está sendo discutido como possível ponto de implementação no projeto nacional.
domingo, 4 de julho de 2010
A busca pelo alternativo
Guiados pelo pensamento de Gramsci, os autores apresentam formas de reagir ao hegemônico, através de diferentes iniciativas de organização. A obra por si só é uma maneira de se colocar contra o que é veiculado pela grande mídia. Nesta entrevista, o autor-organizador Eduardo Coutinho discutiu a importância da tecnologia no movimento contra-hegemônico, explicou o poder da televisão na disseminação de informação e garantiu que é possível lutar contra a visão dominante.
Coutinho é também escritor dos livros Os Cronistas de Momo: imprensa e carnaval na primeira República, Velhas Histórias e Memórias Futuras: o sentido na tradição na obra de Paulinho da Viola e Mídia e Poder: ideologia, discurso e subjetividade.
Heryka Cilaberry: Qual o principal conceito abordado pelo livro?
No livro estão reunidos ensaios que debruçam sobre diferentes processos culturais e comunicacionais chamados aqui de contra-hegemônicos. Ou seja, processos de comunicação que surgem da necessidade da população de construir novas formas de consciência, novas visões de mundo: uma nova hegemonia.
HC: E quais seriam as alternativas para construir essa hegemonia diferente?
A pequena mídia, os movimentos performáticos da juventude, movimentos na periferia que envolvem a utilização da internet, rádios comunitárias. Na verdade, são poucos, mas importantes. Claro que estamos em absoluta desvantagem contra a grande mídia, mas nós podemos falar ainda. Não morremos. As pessoas ainda são capazes de se expressar. Mesmo uma conversa pode ser considerada processo comunicacional contra-hegemônico, uma palestra, uma aula. A internet tem a sua importância hoje na criação de uma cultura alternativa. Claro que ela foi também assimilada pelos donos da mídia, mas existe a possibilidade de falar.
HC: Então, a tecnologia pode ajudar nesse movimento?
Diferentemente da comunicação de massa, em que os senhores da indústria falam para a população que ouve de forma passiva, o que o Muniz Sodré chamou de “monopólio da fala”. Na internet, existe a possibilidade de o indivíduo responder, de formular suas próprias ideias. De dizer não! Não sou um tecnófilo que acredita que a tecnologia sozinha vai resolver o problema da comunicação, mas eu acho que ela pode ser um instrumento. A internet é também um terreno de luta pela cultura.
HC: É exagero repetir a famosa ideia de que a mídia é o quarto poder da atualidade?
Eu acho que a mídia é o instrumento de poder mais efetivo. Não é exagero não. Há duas formas de dominação: a de coerção física, a que se dá através da força, da polícia, do aparato judiciário, e também a que se dá pela busca do consenso do dominado, pela persuasão. Todos os aparelhos tradicionais de hegemonia, escola, sindicato, partido, igreja, associações profissionais, estão enfraquecidos. Hoje, o grande aparelho é a mídia eletrônica. É ela que persuade, anestesia diariamente as massas, possibilitando a dominação.
Isso começa a acontecer com o surgimento da rádio nos anos XX, quando a correlação de forças culturais no interior da sociedade é drasticamente afetada, porque o rádio já surge como instrumento de dominação, controlado pelos fascistas. Com o surgimento da televisão isso é elevado à enésima potência. É muito difícil você querer contrapor um jornal de bairro a uma mídia que fala com a população inteira ao mesmo tempo, com recursos, técnicas, com muito dinheiro investido e discurso sedutor. É difícil lutar contra isso, mas é possível.
HC: Então, não houve diminuição do poder de dominação com o fim da ditadura militar?
Hoje há a continuação do momento do regime militar. Na época, havia censura, a truculência e a Globo. A emissora nasce e se torna o que é durante esse período. Surge com o capital norte-americano e se desenvolve como porta-voz do Sistema. A ditadura terminou, mas ela continua ali. Não precisamos mais dos instrumentos de coerção que havia no passado até porque a população já está anestesiada. A Globo cumpre essa função.
H.C: Qual é a sua participação como autor?
Eu falo da existência de vozes dissonantes dentro da grande mídia. Cito, por exemplo, o jornalista José Oiticica, Raul Pederneira, J. Carlos, profissionais que colaboravam para uma visão de mundo nacional-popular na primeira metade do século. Contavam a história da nação a partir de uma perspectiva subalterna.
H.C: Contribuem para o livro expoentes da comunicação no Brasil e no exterior, como Martín-Barbero e Muniz Sodré. Qual foi o critério usado para reunir esses autores?
Quando resolvi escrever o livro, procurei me lembrar de quem trabalhava com esse tema na Escola de Comunicação, no Brasil e no exterior. Foi um pouco mais fácil juntar esse time, pois são pessoas com quem eu já havia tido contato anterior, com quem eu tenho afinidade ideológica.
H.C: Qual o ponto em comum entre os autores?
Todos esses artigos se debruçam sobre diferentes iniciativas de organização da cultura a partir de uma perspectiva popular. Essa é a grande questão presente em Gramsci. Como os diferentes grupos sociais fazem para organizar sua consciência? Os grupos dominantes dispõem dos seus aparelhos de hegemonia: a grande mídia, seus partidos, associações, igreja, a universidade. Os grupos subalternos também dispõem de alguns instrumentos de hegemonia. Como esses instrumentos são colocados a serviço da sistematização de uma consciência crítica? É isso que os autores procuram discutir.
Confira: Alice versão para o iPad
Filme sobre o Facebook chega aos cinemas brasileiros em dezembro
A trama foi baseada no livro "The accidental billionaires: the founding of Facebook, a tale of sex, money, genius and betrayal" ("Os bilionários acidentais: a fundação do Facebook, uma história de sexo, dinheiro, genialidade e traição"). A obra, que deverá ser lançada no Brasil em outubro, tornou-se um bestseller nos Estados Unidos e chegou à quarta posição na lista das obras de não-ficção mais vendidas do New York Times. O livro foi considerado uma biografia não-autorizada de Zuckerberg.
Assim como o pôster, o trailer traz a imagem do ator Jesse Eisenberg sob os dizeres "You don't get to 500 million friends without making some a few enemies" ("Você não consegue 500 milhões de amigos sem fazer alguns inimigos"). O vídeo não mostra nenhuma cena inteira, apenas reproduz diversos diálogos.
Segundo a Columbia Pictures, “The social network” deve estrear nos cinemas americanos em 1° de outubro, mas só chegará às telonas brasileiras no dia 3 de dezembro.
Ajudando repórteres
A iniciativa consiste num perfil no twitter que divulga as demandas de repórteres para suas matérias, enviadas através do próprio twitter por reply e com a tag #Arpo ou pelo site ajudeumreporter.com.br. O pedido é enviado pra toda a rede de seguidores perfil que, por sua vez, repassam o pedido através de retweets. A rede colaborativa do Ajude um Repórter conta atualmente com 4320 seguidores e esse número cresce consideravelmente, chegando a ganhar até 100 seguidores num só dia.
Gustavo teve a ideia do Ajude um Repórter quando morou na Europa justamente na época da explosão das mídias sociais e viu nelas uma importante ferramenta de colaboração e de novas formas de empreendimento no mercado da Comunicação.
- Um assunto que me chamou a atenção foi o crowdsourcing, mais especificamente dois cases voltados à área de assessoria de imprensa e jornalismo, que são o Pitch With Me e o Help a Reporter Out, ambos americanos. Os dois serviços possuem a mesma essência do que eu montei no Twitter brasileiro: potencializar a produção de conteúdo jornalístico com fontes variadas e qualificadas com ajuda da própria comunidade - diz o criador do serviço.
Apesar de trabalhar com todo o potencial do twitter enquanto plataforma de comunicação e de montagem de redes colaborativas e de inteligência coletiva, Gustavo considera o microblog mais uma ferramenta de comunicação no meio de tantas outras e, mesmo sendo uma das mais importantes atualmente, deve ser usado em consonância com os outros meios disponíveis. Justamente por ver o twitter como uma ferramenta complementar, Carneiro não acha que seu serviço incentive as chamadas "matérias de redação", em que o repórter não vai atrás de personagens e fontes para seus textos e nem acha que pedidos corriqueiros demais devam ser ignorados.
- Os comentários negativos que já recebemos são por causa de alguns pedidos considerados muito "simples" e seus autores costumam ser criticados. Mas acredito que mesmo nesses casos nós podemos ajudar se o repórter utilizar o serviço como complemento e não como única fonte para encontrar seus personagens. O Ajude um Repórter pode proporcionar opções mais variadas do que ele teria se só procurasse no seu entorno.
Também há de se entender que, na maioria das vezes, não são os nossos seguidores que servirão de fonte, mas seus contatos dentro e fora da internet, tornando o alcance da rede muito maior do que os atuais 4250 seguidores (seguidores que o ARPO tinha à época da entrevista, há 4 dias) - finaliza o relações públicas.
Inegavelmente o Ajude um Repórter tem tudo para se tornar um importante "ponto de encontro" de jornalistas de todo o país e também de pessoas interessadas na área ou que somente tenham vontade de colaborar. A ferramenta não faz distinção de demanda entre os grandes jornais e os pequenos blogs, atendendo a todos de forma igual.
sábado, 3 de julho de 2010
E – DUCAÇÃO A DISTÂNCIA: tecnologia a serviço do conhecimento
Eliminando os limites impostos pelo tempo e pelo espaço a Educação a Distância, EAD, é a nova forma de aprendizado da nossa sociedade. Ela vem despontando como uma opção de estudo flexível e, se usada com consciência e responsabilidade, eficaz que torna acessível a milhões de brasileiros a oportunidade de uma formação universitária.
No Brasil, a educação a distância nasceu no final do século XIX com os cursos de datilografia por correspondência. Com o avanço dos tempos e das tecnologias de comunicação, em especial da Internet, os cursos a distância foram ganhando visibilidade e, é claro, cada vez mais alunos.
Segundo dados do IBGE, a educação a distância é a modalidade que mais cresce no Ensino Superior brasileiro. Embora os cursos a distância atendam apenas o equivalente a um sexto do alunos presenciais, eles deram um salto de 1.175% nos últimos quatro anos.
Diante dessa verdadeira explosão da EAD, as opiniões, positivas e negativas, relacionadas a ela se multiplicam. Para a professora Ilidia do Nascimento, a relação presencial entre aluno e professor é essencial: “A EAD, se utilizada de maneira consciente, pode ser uma ferramente muito útil àqueles que não teriam acesso a outras formas de ensino. Afirmar, porém, que a educação presencial pode ser substituída pela educação a distância seria um contrasenso por parte de qualquer professor pois equivaleria a considerar a presença do professor e o contato com ele desnecessários” (entrevista concedida à autora).
Outro fator que gera polêmica quando o assunto é educação a distância é a qualidade e eficácia dos cursos. Diante da proliferação dos cursos de EAD, sendo grande parte de baixa qualidade, o secretário de Educação a Distância do MEC, Carlos Bielschowsky, deu inicio em 2008 a um processo de fiscalização dos cursos: “Os principais problemas encontrados estavam no sistema de avaliação, na qualidade do material didático e no número de alunos por professor” – enquanto a média nacional é de 130 alunos por mestre, o MEC encontrou cursos em que a proporção superava mil por um.
Segundo o professor Francisco da Silveira a explosão dos cursos a distância não deve ser comemorada: “Não podemos aplaudir a falácia dessa proclamada expansão de matrículas por uma atividade que se diz de ensino, mas se faz – traiçoeiramente – muito à distância da educação”.
Mesmo com todos esses problemas, que surgem principalmente quando os cursos não estão compromissados com a qualidade e a formação de bons profissionais, é evidente que as vantagens do ensino a distância são inúmeras. Poder contar com uma forma de estudo eficaz e flexível na qual o aluno tem autonomia e liberdade é, sem dúvida alguma, uma opção muito sedutora. Além disso, a EAD representa uma boa oportunidade de estudo para aqueles que não teriam acesso a outros tipos de formação, e mais: é uma nova modalidade que vem revolucionando o campo da educação.
Segundo a estudante de jornalismo da UFRJ e pesquisadora sobre EAD, Lara Mateus, o ensino a distância representa a educação do futuro: “o espaço virtual e global da web pode ser utilizado para estimular outros processos de conhecimento, mais contextualizados e criativos, diferente do ensino disciplinar promovido pelas escolas; uma possibilidade que demanda novas reflexões no campo da educação” (entrevista concedida à autora).
(Matéria realizada para o especial sobre divulgação científica produzido pelo TJ UFRJ - o telejornal online da Escola de Comunicação).
Entrevista: Henrique Antoun e a cibercultura
O twitter do cinema
Todo cinéfilo que se preze já faz suas pílulas críticas no twitter, mas a graça aqui é reunir todos eles num só ambiente virtual, cercados por rankings dos filmes mais bem cotados. Outras redes sociais cinéfilas, como o Flixter (mais pop) e o The Auteurs (mais cinema-arte, onde se pode até ver alguns clássicos gratuitamente), já tinham o princípio de reunir a trupe interessada em cinema, mas nunca de forma tão rápida e despretenciosa. Era necessário preencher longos questionários sobre gostos pessoais e filmes preferidos, além de submeter resenhas sérias e longas
sexta-feira, 2 de julho de 2010
Microsoft anuncia video game sem controle
Conhecido desde 2009 na internet com o nome de "Projeto Natal", o Kinect foi projetado pelo brasileiro Alex Kipman, que escolheu o nome inicial como homeagem à sua terra natal. Além da nova maneira de jogar, o aparelho prometeser uma nova plataforma de comunicação, possibilitando videoconferências e até compras através da internet, como mostra o vídeo abaixo.
Em outro vídeo de divulgação é mostrada como um jogador pode interagir com o próprio jogo.
quinta-feira, 1 de julho de 2010
Captadores de movimento são a nova sensação em videogames
Jogos que podem ser controlados através do movimento são a nova febre dos games da sétima geração. Tudo começou com a Nintendo que lançou seu console Wii em 2006. Os jogos relativamente fáceis agradaram aos "jogadores casuais", como são chamadas pessoas que não dedicam muito tempo diário a um jogo. A plataforma possui um sensor que emite uma luz infravermelha para ser captada pelo Wii-remote (o "controle remoto" branco ao lado). Ele por sua vez envia por bluetooth a sua posição em relação à tela calculada a partir do sinal enviado pelo sensor.
Agora é a vez da Sony, fabricante do PlayStation 3, anunciar o seu controle sem fio. Com o nome de PlayStation Move, o novo joystick foi anunciado oficialmente na Game Developers Conference 2010, feira sobre as novidades do mundo dos games que acontece todo ano em San Francisco. Ele funciona de maneira diferente do Wii remote. A esfera na ponta do controle é visualizada por uma câmera, chamada de PlayStation Eye Camera, que calcula a posição e envia para o console. Ele também comunica os comandos do jogador para o video game via bluetooth.
O Move também pode ser acompanhado do Navigation Controller, para jogos que precisem de botões para direcionar o personagem. Ao contrário do que acontece no Wii, não há nenhum fio conectando o Move ao Navigation Controller. A navegação deste com o console se dá através de bluetooth.
Ao contrário do Nintendo Wii, o PlayStation 3 tem um público mais conhecido como heavy player, com mais de 6 horas diárias dedicadas aos jogos. Por isso, os controles serão usados em situações mais adultas, como jogos de luta, de tiro, entre outros. Vale lembrar também que tanto o Move, o Navigation Controller e a câmera necessária para o funcionamento dos outros dois sao vendidos separadamente do console.
Filmar em pé...
A idéia de verticalizar o vídeo surgiu graças às inovações tecnológicas, como smartphones e celulares capazes de registrar imagens de qualidade e na vertical.
O cinema aderiu essa proposta e já percebe a nova estética que vem sendo produzida. Hoje em dia, até filmes pornôs já trabalham com a técnica da verticalização das imagens. Esse formato possibilita também uma melhor visualização em telas de celular.
Veja abaixo um exemplo de vídeo na vertical:
Teatro Municipal from leonardo aversa on Vimeo.
Hoje o problema da qualidade desse tipo de imagem já está solucionado. Há câmeras que aceitam a configuração para se filmar na vertical, como a EOS 5D Mark II, da Canon. Muitas lojas em Nova York possuem em suas vitrines, TV's posicionadas na vertical que fazem transmissão dos desfiles da coleção.
Surge com isso uma nova comunidade: Tallscreen (em contraponto ao widescreen) uma "nova onda do videografismo".
Fonte: O Globo online
Você acha que o Google vai dominar o mundo?
Hoje o Google engloba desde o Orkut (muito forte no Brasil), Gmail, Chrome, Blogspot, You Tube até ferramentas como tradutor, Earth e Maps. Para muitos, a vida hoje já está diretamente atrelada a uma pequena empresa que funciona com poucos funcionários. Eu sou um desses usuários que não imagina vida na era a.G. (antes do Google). Dede minha agenda de tarefas, passando por meus contatos pessoais/profisionais até chegar nos meus arquivos (Google Docs).
Poderia ficar horas enumerando todas as funções que o Google disponibiliza e com certeza deixaria de contemplar milhares delas. A inserção do Google no ambiente virtual já não tem volta. Caminhamos (e provavelmente já estamos mais envolvidos do que pensamos) para um convergência total das ferramentas Google.
Veja alguma notícias publicadas hoje:
Nova versão do Gmail terá HTML
Google enfrenta pressões enquanto China decide sobre licença
Serviço publicitário do Google carece de transparência, diz órgão francês
Google estaria planejando rede rival ao Facebook
Google cria jogo de ´corrida pela internet´ no YouTube
Google perde ação antitruste na França por discriminar cliente
Livrarias veem Google Editions como aliado no mercado de ebooks
E muitas outras centenas de notícias que poderia listar.
Quando pensei nesse post, tinha como idéia, uma dessas notícias, mas ao pesquisar mais, percebi o quanto podemos refletir com essas informações. Fica aqui a dica. Eu me pergunto todo tempo qual será o limite.
Com insucesso em seu lançamento, Microsoft cancela venda de KIN
Criado com foco no público que utiliza redes sociais, o KIN não atendeu às espectativas de venda e mesmo com pouco tempo no mercado já teve seu preço reduzido pela metade.