segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Mais de 100 ex-funcionáriospúblicos demitidos na era Collor serão readmitidos

Ex-presidente Fernando Collor de Melo.
Foto: Reprodução


Por Pedro de Figueiredo


Rio - Cento e quatorze ex-funcionários públicos demitidos durante o governo de Fernando Collor poderão retornar ao serviço  público. A decisão foi anunciada nesta segunda em portaria no Diário Oficial da União após relatório da Comissão Especial Interministerial para resolver o assunto.

Segundo informações do Ministério do Planejamento, mais de 100 mil servidores foram demitidos com o objetivo de tornar a máquina pública mais enxuta durante o governo de Collor. A caça a supostos "Marajás" foi um dos lemas do então presidente, que posteriormente veio a sofrer imepeachment.

A Comissão Especial Interministerial, vinculada ao Ministério do Planejamento, tem readmitido ex-funcionários cujos contratos de trabalho foram rompidos unilateralmente e sem justificativa.

82 funcionários demitidos da Companhia Vale do Rio Doce serão chamados para voltar no Ministério de Minas e Energia, já que a empresa era estatal na época. 22 voltarão a trabalhar na Companhia Nacional de Abastecimento. Outros dez, oriundos de empresas extintas, serão remanejados no Ministério da Fazenda e no da Agricultura.

As instituições terão 30 dias para notificar os ex-servidores. Se desejarem, eles terão mais um mês para retornar ao serviço público.

A próxima reunião da Comissão ocorre no início de dezembro.

Pinheiros é campeão brasileiro juvenil de natação; Botafogo é o melhor do Rio


Por Pedro de Figueiredo

Rio - O Pinheiros se sagrou campeão brasileiro juvenil (15-16 anos) de natação em competição realizada neste final de semana em Brasília. A equipe paulistana teve três dos quatro atletas mais eficientes do campeonato e já estava com uma mão na taça antes mesmo da última etapa de provas.

Na pontuação final, o time vencedor somou 430,50 pontos, seguido do Corinthians, com 237 pontos. O troféu de juvenil I foi para o Corinthians e o de juvenil II para o Pinheiros.

A melhor equipe do Rio foi o Botafogo FR, que ocupou a terceira colocação, com 210,50 pontos. No início do ano, o time alvinegro já tinha demonstrado sua força no juvenil ao vencer o Torneio Sudeste na categoria.

O diretor de natação do Botafogo, Antônio Meirelles, que esteve presente no Campeonato lembrou as dificuldades para se conseguir o bom resultado.

“Foi uma competição muito difícil, pela altitude do local. Tivemos sorte porque o tempo estava chuvoso e a umidade relativa do ar, consequentemente, mais alta. E, além disso, dentro das piscinas, foi emoção até o último revezamento, já que disputávamos o terceiro lugar com o Curitibano”, disse Meirelles, ressaltando a briga pelo terceiro lugar com o clube do Paraná.

Ainda segundo o diretor, o clube espera também bons resultados no Campeonato Brasileiro Sênior, disputado esta semana, e nos Campeonatos Estaduais Mirim, Petiz e Infantil, que ocorrerão em dezembro no Parque Aquático Maria Lenk.

Também participaram da competição o Flamengo, na 14ª colocação, e o Fluminense em 17º.

Clique aqui e confira os resultados das provas e as listas de atletas mais eficientes e com melhores índices técnicos.

Operação Complexo do Alemão: Luiz Eduardo Soares e Chico Alencar destoam no Coro das Aprovações

Vila Cruzeiro e Complexo do Alemão ocupados pela Polícia Militar. A situação inimaginável se concretizou nas últimas horas graças a uma operação coordenada e eficaz de intervenção do Estado naquelas comunidades. Porém, já se encontram na internet comentários insatisfeitos com o encaminhamento e possíveis resultados da ação policial.
Antes mesmo do fim do trabalho, - com a tomada do morro do Alemão - especialistas como Luiz Eduardo Soares expunham opiniões negativas em relação à cobertura da mídia e o desenrolar dos fatos. "Nada que se possa fazer já, imediatamente, resolverá a insegurança", disse o especialista em seu blog em relação a euforia da imprensa frente aos avanços da PM.
Há também um artigo postado na página do deputado federal Chico Alencar. O texto dá conta de um certo descontentamento em relação ao que define como "processo de reconfiguração da geopolítica do crime no Rio de Janeiro". Segundo o autor José Cláudio Souza Alves, "Ônibus e carros queimados, com pouquíssimas vítimas, são expressões simbólicas do desagrado da facção que perde sua hegemonia buscando um novo acordo".
Também no Twitter, um dos trending topics no período da operação atende pelo singelo nome de #máfiadocabral - numa citação direta ao governador do estado. Nele, usuários criticam com muita ironia e bom humor os "feitos heróicos" da polícia nas últimas horas.
Em meio ao turbilhão de opiniões, fica a questão: A liberação de comunidades antes ocupadas pelo tráfico deve ser considerada um avanço ou um retrocesso da política de segurança? Qual foi o papel da imprensa na cobertura pornograficamente obsessiva dos fatos? Houve isenção no tratamento do assunto? Ou a objetividade, tão perseguida pela imprensa, pôde ser posta de lado em favor do reconhecimento da tropa desprestigiada e mal-paga do exército, marinha e polícia militar e as pessoas que passaram anos sob domínio do crime? Essas são perguntas que só o tempo poderá responder...

por Saulo Pereira Guimarães

domingo, 28 de novembro de 2010

Medo de violência diminui e praias voltam a ficar cheias no Rio

Com traficantes comandando ataques por todo o Rio de Janeiro, o pânico se espalhou pela cidade e os cariocas evitaram sair de casa durante a semana. A precaução se repetiu nas noites de sexta e sábado, e os poucos que saíram para as ruas encontraram tudo praticamente deserto. Contudo, o rápido contra-ataque da segurança pública começa a tranqüilizar os cariocas, encorajando-os a retomar suas vidas, o que se refletiu em praias mais cheias e banhistas aproveitando o forte sol do Rio.

As notícias e imagens da polícia estadual e federal, com a ajuda da Marinha e do Exército, invadindo os maiores redutos do tráfico na cidade, fez com que a população ficasse mais confiante e demonstrasse apoio nunca antes visto no sistema de segurança pública. Apesar de o conselho para os moradores da Vila Cruzeiro e do Complexo do Alemão, tomados nestes últimos dias pela polícia, seja evitar sair de casa, o cidadão que vive em outras partes da cidade pode e deve voltar a transitar.

A confiança renovada dos cariocas se refletiu em um domingo mais movimentado e, principalmente, em praias cheias. Com calor e sol fortes, muitas pessoas resolveram sair de suas residências e aproveitar o dia. A praia de Copacabana, uma das mais freqüentadas hoje, tinha como um dos principais assuntos entre os banhistas a ação da polícia em represália aos traficantes.



Texto: Fernanda Coelho Mendes

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Ativismo social na rede

O Jornal Nacional vem perdendo ibope. Mas o curioso é que não são para as outras emissoras (pois estas também tem tido o ibope menor), são para as outras novas formas de comunicação. A atual maior concorrente das emissoras é a Internet. A Internet vem dando maior espaço para uma mídia alternativa, atraindo novos usuários - em um crescimento exponencial. Sucesso muito relacionando a forma que ela trabalha (interatividade). Até os movimentos sociais -que muito depende de ação física- tem se organizado pelo modo virtual e mudando ações políticas desta forma.

Uma das possíveis explicações para esse fenômeno é porque para essa nova geração, o computador não é visto apenas como uma máquina que pode ser utilizada para editar textos e imagens ou uma simples navegação na internet, mas sim um dispositivo para aquisição de conhecimento e produção criativa, muitas vezes, voltado a ações sociopolíticas e culturais e com novos modos de expressão.

No ativismo social, graças a essas novas tendências, a articulação de grupos em torno de objetivos definidos consensualmente é facilitada, além de aumentar os espaços de divulgação de suas análises e propostas, sem vínculo com estruturas convencionais de mídia, hierarquias políticas ou centros controladores. Outra grande vantagem é que pela rede há uma maior chance de entrosamento, as iniciativas estimulam formas cooperativas de organização e autogestão, ajudando a desenvolver uma cultura de trocas de informação, que respeite a variedade de origens, modelos organizativos, atividades, programas e pontos de vista de participantes.

Seguindo esta linha encontra-se a organização não-governamental Avaaz. A ONG pretende mudar questões políticas e questões ambientais por vias alternativas. Para isso os participantes desse site se comunicam e questionam formas de mudarem determinados cenários e algumas vezes conseguiram se organizar em grupos físicos para reivindicar - a primeira vez que conseguiram uma mobilização física foi em 2007, contra a guerra do Iraque. Um dado curioso é que o maior número de integrantes se encontra nos países desenvolvidos, o que conduz a um questionamento moral: essas pessoas [dos países desenvolvidos] não estariam lidando de forma extremamente superficial e com problemas muito distantes da sua realidade?

Esses movimentos articulados pela internet, não suscitaria o chamado “ativismo confortável”? Isto é, se inscrevendo em sites ativistas e debatendo questões sociais, muitas pessoas teriam um alívio de consciência e culpa e ficariam com a sensação de dever cumprido. É preciso tomar cuidado com a idéia radical de “mudar o mundo a partir do computador de casa”.

Embora seja um grande passo essas mobilizações virtuais, é importante lembrar que sem as mobilizações físicas não é possível obter as grandes mudanças. Ainda é preciso ter barulho nas ruas. Há muita comunicação, agora é preciso mais ação.

Confira as iniciativas da Avaaz:


5 Myths about digital journalism

by Mark S. Luckie

1. Journalists must know everything



One of the biggest fallacies in the new era of journalism is that a journalist must be a jack-of-all-trades, a Swiss army knife of multimedia tools, and a master of all areas of reportage. While having multiple skills is an improvement on having none at all, the likelihood of one journalist employing a variety of skills by themselves is low. This is especially true in medium to large newsrooms that have whole teams dedicated to video, audio, interactives, web development, etc.
The trick is not to be a master of everything, but to be knowledgeable about the tools at your disposal. This way, you can both be aware of the possibilities these tools offer and also be conversant with those people in the newsroom that are in place to develop advanced forms of media.

2. Social media is the answer

We’ve all heard it before: Twitter, Facebook, online commenting, mobile check-ins and the like are what’s going to save journalism. The truth is nobody knows what’s going to save journalism. Nobody. Not even the social media gurus.
What we do know is that social media can help augment and improve the distribution process of news stories. It also makes news audiences more invested in the development and discussion of news, something that wasn’t possible before the rise of social media. Is this the money-maker that’s going to stem the tide of red ink? That remains to be seen.

3. Journalists must have database development skills

As more and more high-profile news stories are released that include expansive and intriguing databases, the call for journalists to have data skills has become louder and louder. While CAR skills are nothing (relatively) new, the push for reporters for develop database-building skills has and increased and in turn left many scrambling for training workshops or online tutorials.
Unless a journalist has a knack for computer programming and web development skills, the quality of work they can produce cannot match the level of expertise of a dedicated programmer or developer. Simply put, a one-week or one-day training workshop is not enough to surpass years of experience. While this should not discourage journalists who want to take this route, most should leave the technical aspects of high-level programming to those who do it well and concentrate on collecting, organizing and filtering the information that can be contained in these databases. This first step can elevate the collaboration between journalist and programmer.

4. Comments suck/ Comments are essential for democracy

When it comes to online comments, journalists usually fall into one of two camps: either they think they are a blight on news sites and are a waste of space and energy or they believe comments are important part of letting readers have there say about a news story. In reality, it’s a mix of both.
The truly civil and engaging comment threads that news sites strive to cultivate are few and far between. History has shown us that many comment sections will eventually degrade into back-and-forth arguments or inflammatory statements without some sort of moderation in place. Even though they comment sections can be a pain in the arse, it’s important to not throw the baby out with the bath water and to use all the moderation tools available to foster meaningful conversations.

5. There are no journalism jobs

If the recent increase in job postings and hiring announcements is any indication, there are plenty of journalism jobs to be had. However, there are several issues at hand for journalists seeking a new position in the industry. First, the journalism jobs that existed decades ago are often not the jobs that are available. Journalism applicants are increasingly required to have some technical skills or experience (whether its blogging, multimedia, CAR, social media etc.) and those applicants that don’t are often pushed to the side in favor of a candidate more knowledgeable of the digital space.
In addition, the throngs of unemployed journalists left in the wake of the economic recession, plus the horde of college students graduating from universities every year means there are many people applying for the same few jobs. It is not unheard of for several hundred people to apply for a single position.
All hope is not lost, though. Make sure you set yourself apart from the pack by developing diverse and unique skills (which don’t always have to be digital). If you’re unemployed, use the opportunity to learn or develop independent projects that demonstrate your ongoing commitment to journalism.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

1500 livros na palma da sua mão

Leitor de livro brasileiro concorre no mercado com o americano Kindle

Estantes repletas de livros, páginas amareladas, com orelha, isso e outras coisas que estamos acostumados a relacionar com o hábito da leitura, talvez, as futuras gerações não conheçam. Isso porque a tecnologia empregada no leitor de livros digitais vem se aprimorando e os livros da chamada “tinta eletrônica” reproduzem cada vez melhor na tela a sensação de ler em uma folha comum, impressa. O aparelho vem se consolidando no mercado de tecnologia e ainda há um modelo brasileiro que é referência.

Confira no quadro comparativo abaixo as vantagens e desvantagens do Alfapositivo, produto nacional, em comparação com o Kindle, o mais vendido no mercado.

POSITIVO

KINDLE 3

PREÇO

RS 650,00 a R$ 750, 00

Com impostos e frete, ele chega aqui por cerca de R$ 550,00

PARA UM CONSUMIDOR

BRASILEIRO

O aparelho da Amazon não lê arquivos bloqueados com o chamado DRM (sigla em inglês para Digital Rights Management ) da Adobe, padrão escolhido por um consórcio das maiores editoras brasileiras para proteger livros digitais de cópias não-autorizadas. O Alfa já vem preparado de fábrica para suportar esse formato, que prevalece em lojas como a Livraria Cultura e a Saraiva, por exemplo.

Se você, como a maioria dos brasileiros, gosta de ler livros em nossa língua portuguesa, saiba que o Kindle não é compatível com a maioria dos títulos vendidos digitalmente pelas livrarias de nosso país.

DESIGN

Conta com tecnologia touchscreen, que permite que boa parte de suas operações sejam feitas por meio de toques na tela. O teclado é virtual

A “cara” dos menus de navegação do produto brasileiro é mais agradável e intuitiva. Um botão principal no centro do aparelho dá acesso a boa parte das funções do leitor: marcação e troca de página, criação de notas e acesso ao dicionário.

O teclado não é virtual e é “engordado” por uma série de botões que ocupam a parte de baixo do aparelho.

SUPORTE

A função dicionário é talvez a mais interessante: selecione o ícone em formato de livro e o sistema pede que você “toque a palavra que deseja procurar”. Com o dedo, você aponta o termo, que tem seu verbete correspondente no Dicionário Aurélio exibido quase que instantaneamente na parte de baixo da tela.

No Kindle, por exemplo, o dicionário presente só entende termos em inglês, e é preciso usar um botão direcional para encontrar a palavra a ser explicada.

PESO e MEMÓRIA

São apenas 240 gramas, uma fração ínfima da versão em papel dos cerca de 1.500 livros que ele é capaz de armazenar em seus 2 GB de memória .

241 gramas

PRATICIDADE

Para usar o Alfa, é preciso comprar uma publicação pelo computador, para só depois, via conexão USB, transferi-la para o aparelho.

O sistema de buscas é outro ponto que precisa evoluir no Alfa.

No Kindle, via rede de telefonia celular (ou Wi-Fi, no novo modelo), você compra sem precisar chegar perto de um PC.A organização da biblioteca também é melhor no Kindle. O Kindle realiza a operação de sistemas de busca com mais velocidade.

ACESSIBILIDADE

O Alfa até tem um botão de áudio e uma entrada para fone, mas as funções foram desabilitadas na tentativa de conseguir que o aparelho ficasse claramente caracterizado como um leitor exclusivo de livros e conseguisse isenção tributária. O corte de impostos não veio, o que, no fim, acaba contribuindo para seu principal defeito, que é o preço elevado.

O Kindle leva ainda vantagem em termos de acessibilidade para pessoas com deficiência visual. O aparelho é capaz de transformar alguns textos em voz.


Confira os vídeos com a apresentação dos dois aparelhos:

· Kindle

· Alfa

Surfando no sofá

Rede social que visa a troca de hospedagens gratuitas entre viajantes do mundo inteiro atinge mais de dois milhões de membros em 2010

Embora a rede social Couchsurfing não tenha ganhado muitos adeptos no Brasil, na Europa já é muito popular para os viajantes que procuram percorrer o mundo com os menores custos possíveis.

O objetivo desse serviço é fornecer um espaço para que cidadãos do mundo inteiro ofereçam e abram a sua casa para receber viajantes. Além de ser uma ótima alternativa para economizar em uma viagem, propõe com essa espécie de intercâmbio uma troca de cultura e mentalidades. O slogan da rede é "Participação na criação de um mundo melhor, um sofá de cada vez" e em sua página, encontram-se como missões: criar trocas educacionais, fomentar consciência coletiva, espalhar a tolerância e o entendimento cultural.

O esquema em um primeiro momento pode parecer suspeito - talvez seja um dos motivos por não ganhar força no Brasil, onde há muito a cultura de desconfiança- mas a rede é um sucesso em países europeus e está presente em mais de 231 países e territórios.

O Couchsurfing possui recursos para que haja um efetivo controle e pessoas não usem o site para fins negativos. Entre os recursos estão perfis pessoais ou coletivos detalhados, sistema de verificação de identidade por cartão de crédito, sistema de certificação pessoal e sistema de referências pessoais para aumentar a segurança e a confiança entre membros. Existem ainda funções à disposição dos membros como grupos de discussão, reuniões e encontros e salas de conversa.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Peixe de sucesso


Que site brasileiro que conseguiu 1 milhão de participantes em seis meses? Quem falou  Peixe Urbano acertou em cheio. Criado em abril desse ano, o site de compras coletivas virou moda e a cada dia atrai mais pessoas.  
O mecanismo é bastante simples: o site faz acordos bares, restaurantes, clínicas, lojas de vários tipos e vende, com lucro, cupons virtuais.  Os consumidores compram serviços com descontos enormes e os estabelecimentos conseguem alavancar sua clientela em dias de baixo movimento. E as vantagens não param por aí: ao convidar algum amigo e se esse amigo fizer uma compra, você ganha um bônus de R$ 10. Periodicamente, outras promoções como essa são feitas para atrair mais usuários.
Um exemplo disso foi uma oferta da peça de teatro “Filhos da Mãe Joana”, como contam os próprios atores:


Julio Vasconcellos, 29 anos, seu idealizador, conseguiu ultrapassar todas as suas metas.  A expectativa era conseguir 300 mil usuários no ano de 2010, algo que já foi ultrapassado há bastante tempo. Em sete meses, a empresa se expandiu para 25 cidades brasileiras e possui 250 funcionários. Em uma única oferta para uma rede de academias feminina, conseguiu vender 20 mil cupons a R$ 50 reais, o que gera a incrível soma de R$ 1 milhão.  

Google Street View capta homem armado nas ruas de São Paulo

O Google Street View foi lançado no Brasil no dia 30 de setembro e desde então cenas curiosas foram flagradas nas ruas do nosso país. Infelizmente, ontem foram descobertas fotos de um homem andando armado pelas ruas de São Paulo.
Para quem ainda não conhece, o Google Street View é um recurso do Google Maps que permite aos usuários a visualização de partes de algumas regiões do mundo, com imagens em 360°. As fotos são tiradas por câmeras acopladas em carros e, em certos casos, em bicicletas com o objetivo de fornecer uma visualização real do local pesquisado.
A sequência de três fotos mostra um homem andando, em plena luz do dia, pelas ruas da capital Paulista portando uma pistola. As imagens, por terem sido tiradas em via pública, podem continuar a ser exibidas, mas o Google dispõe da possibilidade de excluir as imagens se seu conteúdo for considerado “impróprio”.



Esse recurso vem causando muita polêmica pelo mundo. Na Alemanha, muitos moradores e políticos apontaram que o novo produto do Google atenta contra a privacidade e dar informações que podem ser usadas por ladrões e arrombadores. Após vários encontros para tentar solucionar esse impasse, o Google se comprometeu a esfumaçar casas as quais os moradores não queriam que fossem divulgadas.
A discussão sobre privacidade é bastante densa e controversa. Porém, não há como negar que o Google, a cada produto novo que lança,tenta facilitar mais ainda a vida das pessoas.     

ONG ensina pais como acompanhar seus filhos no Facebook


            A ONG Connect Safaly acaba de lançar uma cartilha entitulada “A Parent’s Guide to Facebook” (Manual do Facebook para Pais, em tradução livre) que tem como objetivo fazer pais que não são muito familiarizados com as novas plataformas digitais participem e fiquem atentos a vida de seus filhos na internet.
Hoje, adolescentes compartilham muitas informações pela web fora do controle de seus pais e a cartilha, escrita por Anne Collier e Larry Magid tenta alertar os pais a importância de zelar pela privacidade e segurança desses jovens. O Facebook é uma rede social que possui mais de meio bilhão de usuários no mundo inteiro e uma imensa fatia dessas pessoas são adolescentes. Por isso, os pais precisam estar atentos e cientes de como seus filhos interagem nesse ambiente.
A cartilha é uma iniciativa dessa ONG que é financiada pelo próprio Facebook. Suas 362 páginas detalham de maneira didática os recursos de privacidade do site e dá dicas de como aprimorá-las. Adicionar seu filho como amigo, conferir a idade que ele forneceu e negociar a quantidade de informações que ele deixará disponível são algumas dessas dicas. Além disso, a cartilha fornece links para ajudar os pais a analisarem o comportamento de seus filhos. Um desses links dispõe, por exemplo, de uma lista de atitudes que indicam um estado depressivo, com possibilidades de suicídio.
O texto da cartilha está disponível para download, em inglês, aqui.    

Orb TV promete desbancar a pioneira Google




Google TV terá concorrência: é a Orb TV. A Orb Network anunciou semana passada que irá lançar um aparelho que deve ser conectado à televisão, que funcionaria como um centralizador de dispositivos por meio de uma rede Wi-Fi possibilitando, por exemplo, o acesso a internet pela televisão.
                O hardware já sai na frente de seu maior concorrente, já que promete oferecer conteúdos que são bloqueados pelo Google, como as redes NBC e CBS. No entanto, há alguns pontos negativos como, por exemplo, para que funcione, um computador tem que estar conectado e rodando o software enquanto a Orb TV estiver em uso. Outro problema é que o sistema não permite a visualização em HD.
                O produto pode ser adquirido na loja oficial da Orb Networks pelo preço de US$ 99.

União para superar a crise


           A revista Newsweek terá que enfrentar um novo desafio: foi anunciada, na semana passada, a fusão entre ela e o site de notícias The Daily Beast. Depois de ficar em pauta durante o mês de agosto por ter sido vendida para o empresário Sidney Harman, de 92 anos, o veículo volta a ser notícia devido a sua estrutura empresarial.
A nova empresa que se chamará The Newsweek Daily Beast Company sendo redatora-chefe a criadora do site, Tina Brown, que terá como principal meta alavancar as duas publicações que seguem dando prejuízo. No último ano, a revista perdeu cerca de 37% do seu faturamento de publicidade, que já tinha demonstrado uma queda de 14% no ano de 2007. Além disso, teve sua circulação reduzida para 1,5 milhão de exemplares, metade do número de 2003. Enquanto isso, o portal não consegue superar a marca dos 2 milhões de usuários por mês.
Uma das primeiras medidas tomadas por Tina já teve que ser revogada. O anúncio do cancelamento do site newsweek.com causou uma grande polêmica já que o portal possui 5 milhões de leitores por mês – mais do que a revista impressa e o Daily Beast juntos. A solução encontrada foi unificar a redação de ambos os veículos, mas a manutenção dos dois sites independentes.
Essa é mais uma prova de como é difícil aliar mídia impressa com mídia eletrônica. Os mais céticos pensam que o leitor fiel do impresso não conseguirá mudar de plataforma para obter notícias. Ao mesmo tempo os mais modernos pensam que o impresso não tem futuro algum. É nesse impasse que se encontra a Newsweek e o Daily Beast. Com a fusão o novo dono pretende trazer o vigor do mundo digital para uma das marcas de maior reputação da velha mídia. Basta saber se eles irão se ajudar, ou afundar juntos.

ECO recebe palestra com representante da ONG Médico Sem Fronteiras

Nesta quarta-feira (24) a Escola de Comunicação da UFRJ promoverá uma palestra com a representante da ONG Médico Sem Fronteiras, Ana Rosa Reis, às 18h30 na sala 119. A realização do evento é uma iniciativa da disciplina Jornalismo Internacional, oferecida tradicionalmente pelo Programa de Educação Tutorial (PET).

O professor da disciplina, Gustavo Barreto, veio ao longo do período convidando profissionais da área para falarem um pouco de suas experiências. Na aula de hoje, a convidada Ana Reis, formada em jornalismo e publicidade e pós-graduada em Marketing Empresarial, falará sobre a sua experiência de trabalho no departamento de comunicação do Médico Sem Fronteiras e da sua atuação como responsável pela área de Comunicação Organizacional.

Para maiores informações, acesse o twitter da disciplina ou o site oficial da ONG.

Texto: Fernanda Coelho Mendes

Seja co-autor de um roteiro de Tim Burton




por Tiago Nicacio

A proposta pode parecer absurda a primeira vista, mas é verdade. O diretor de cinema Tim Burton (Alice no País das Maravilhas, Edward Mãos de Tesoura) tuitou o início de uma estória e está pedindo a contribuição dos internautas para finalizá-la.

O personagem principal do enredo iniciado por Tim Burton, Stainboy, surgiu no livro de poemas The Melancholy Death of Oyster Boy, publicado pelo cineasta em 2000. Os traços são típicos de Burton, esbanjando soturnidade numa estética que se aproxima do surrealismo.

Aliás, essa técnica de colaboração criativa utilizada por Burton advém do método de criação surrealista chamado exquisite corpse. O texto inicial publicado no perfil do twitter de Tim Burton traz o seguinte enunciado: “Stainboy, usando sua experiência, foi chamado para investigar uma misteriosa gosma brilhante no chão de uma galeria”.

Todos aqueles que quiserem contribuir com a história devem escrever um texto de até 140 caracteres (em inglês) com a hashtag #BurtonStory. Para saber em que pé anda a estória e mandar sua contribuição, acesse a página oficial da criação coletiva.

Reposição hormonal pode estar relacionada ao surgimento de câncer de ovário


Por Pedro de Figueiredo

Rio - Um estudo apresentado na Associação Americana de Estudos do Câncer trouxe bastante impacto para as mulheres que fazem reposição hormonal após a menopausa. O trabalho mostra que o risco destas pacientes desenvolverem um câncer de ovário é significativamente maior. Apesar de mais rara, a doença é geralmente fatal.

A pesquisa foi realizada com mais de 120 mil pessoas do sexo feminino durante nove anos e mostrou que as mulheres que realizam terpaia hormonal tem 29% a mais de risco de desenvovler tumores no ovário se comparadas com aquelas que não fizeram o tratamento.

Para a professora Leila Pontes, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro, já era sabido a incidência de câncer de mama em mulheres que fazem reposição hormonal e os resultados da pesquisa foram importantes para agregar mais informações a estes dados. No entanto, segundo ela, as pacientes não devem entrar em pânico.

"As mulheres não devem se alarmar, mas sim procurar uma orientação médica. A reposição hormonal é uma estratégia importante para combater o envelhecimento e uma série de sintomas, como calores, mudanças de humor e estresse, que afetam mulheres após a menopausa. Existem diversos tipos de tratamento hormonal, como também existem uma série de características próprias a cada pessoa. A medicina do futuro será individualizada e, por isso, não se pode generalizar", explica a pesquisadora, que também é coordenadora dea graduação em biotecnologia do IFRJ.

Ainda segundo Leila, os resultados da pesquisa irão estimular o surgimento de nvoos tratamentos menos agressivos à saúde da mulher. Uma possibilidade seriam os medicamentos fitoterápicos, mas a presença de determinadas substâncias em suas composições exigem que haja mais estudos sobre estes remédios. As principais alternativas são, então, o exercício físico e a alimentação saudável.

"A partir do momento que você identifica mulheres com possibilidade de desenvolver câncer, tem que se usar alternativas que melhorem a qualidade de vida da mulher. O exercício físico e uma alimentação saudável são alternativas comprovadas de melhoria dos sintomas de pós-menopausa", diz Pontes.