terça-feira, 11 de janeiro de 2011

TEXTO:Alceu José Estevam

Uma nova onda está no ar e ela é muito velha, existe des das primeiras organizaçãoes sociais e política da história das civilizações. Está onda se chama acolhimento em torno de uma causa e a causa que escrevo em questão são as redes de Pontos de Cultura. Durante esses oito anos fomos provocados a nos conhercermos, o Programa Cultura Viva através das suas ações colocou lado a lado estado, sociedade civil, atores e atrizes para celebrarmos e nos organizarmos politicamente para num futuro próximo, ou não, a tão sonhada autonomia da democratização dos acessos públicos aos bens material e imaterial da nossa cultura e por tabela, estabelecemos através das redes, as nossas forças para ampliar regionalmente, ações para estabelecermos essa autonomia. Agradecemos profundamente um dos nossos parceiros, que é o Célio Turino (apóio a sua continuidade) e a equipe montanda para por em prática essa onda no ar. Em boa hora muitos o chamam de pai, eu prefiro chama-lo de parceiro, pois acho que nem ele gosta tanto desse título assim, talvêz o mais correto seja: camarada, amigo das antigas, pensador, gestor e produtor de mão cheia. Quando digo equipe, não escrevo somente a galera do SCC e MinC afora, mas todos nós que participamos ativamente para a construção dessa pegada toda. Como todos sabem o Programa Cultura Viva é um programa de governo, quando foi concebido, o Gil, acostumado com as rupturas, disse: eis aí a grande metamorfose cultural, agora todo mundo é ponto de cultura, até aqueles que estão debaixo de uma árvore pode ser um. Hoje somam-se mais de 3.000 Pontos de Cultura e sobreposto a isso temos as ações Griôs, Tuxauas, Pontinhos, Cultura Digital, Interações Estéticas, Mídias Livres, Cultura e Saúde, Economia Solidária, Prêmio Cultura Viva (Escola Viva), Aretê, Asas e etc e etc. Essa nova onda no ar possibilitou a muito de nós a interagir pela primeira vez com vários parceiros e ações alem das nossas fronteiras e através desses rolês criamos afinidades e nos estabelecemos como uma grande aldeia, seja atraves do CNPC, dos seus GTs, dos Fóruns Regionais ou da simples relações de amizades. Derrepente aparece nas nossas vidas a Lei 8.666, a burocracia do estado que avança pouco em se comparando com a dinâmica do sócio digital, agora todo mundo tem que ter um escritório de contabilidade, como gente grande, como se fosse-mos fundações, estatais ou uma produtora profissional de captação de recursos. Aqueles que estavam ou estão debaixo das árvores, que pela primeira vez teve em mãos verbas públicas, andam a duras penas com as suas prestações de contas e, as suas produções, que antes era apena para manter o sagrado, agora enfrentam o "Inferno de Dante". Mas é isso mesmo, se não fossemos também provocados para entender de planilhas de custeio e capital, gerenciamento e elaborações de projetos, estaríamos capengando nesta área, depositando nas mãos de terceiros as nossas próprias sortes, neste sentido, a autonomia foi-se embora. Mesmo errando menos ou acertando pouco, caminhamos para esse amadurecimento. É lamentável que muitos companheiros (as) e instituições estejam pipocados com o TCU e outros fiscos estaduais e municipais, vamos resolvendo na medida que cabe a cada uma delas, ou de nós estes BOs, mas é duro ver aqueles tiozinhos ou tiazinhas, lideres de Folias de Reis, Maracatús ou Associações de Bairros, que não deve 30 pilas na vendinha do bairro, ficar inadiplente com a União, com o risco de devolver a sua vida em poucas horas para o estado aquele montante que antes era a salvação de emponderamento, autonomia e sustentabilidade. Digo que muitos Pontos acertaram nas suas prestações, os que erraram não foram por má fé, mas sim por pouca expereiência de gestão e os que fizeram de por sacanagens não chega a 0.0000,01%. Tentando entender o tortuoso caminho dos programas de Governo, a lógica se estabelece no "vamos fazendo", depois "vamos adaptando". O Programa Cultura Viva foi se adquando a cada editais, quando a cartilha foi para o jurídico e passou, lançou-se a luz a nova onda no ar, quando chegou no TCU, descobrimos que aquela luz que estava vindo no final do túneo, era o farol de um trem cargueiro. Para um país que tem nas suas instituições as influências colonialistas, explorador e racista, com leis e demandas para atender uma minoria, é uma labuta incrementar marcos regulatórios em áreas tangíveis que atenda a maioria da população. Ẽ uma aberração para a elite a cotas para negros, índios e pobres nas Universidades, mesmo sabendo que essa mesma elite se favoreceu das cotas no passado, pregilegiandos os seus filhos de acordo com os números de escravos que aquela família possuia, isto é: essa elite se beneficiou do acesso a educação explorando a mão de obra escrava e hoje, negam que os filhos pretos e pobres da nação tenham ingresso nas Universidades usando as cotas, o qual, essa elite teve no passado e continuam a ter através do recorte social. Como incorporar o Programa Cultura Viva, que quebra paradigmas, em política de estado sendo este pervesso e seletivo, negando através das emaranhadas leis canônicas, a não partipação da maioria aos bens públicos? O CNPC, os seus Gts, os Fóruns Regionais e as parcerias em Redes já atuam de forma autônomas. É verdade que ainda dependemos de verbas públicas, não temos caixas e nos desdobramos fisica e monetariamente para colocar o bloco na rua, temos diferenças e ideologias complexas, mas somos reais e estamos na área. A transição entre governos, seja ele do mesmos partido ou não, paíra dúvidas, foi assim nos primeiros quatro anos do Lula e quando passou-se para o segundo mandato todos perguntavam: será que o Cultura Viva vai estar no ar? O mesmo sentimento é constatado agora. Será que teremos os nossos editais, convênios e prémios contemplados em 2011? Qual será o futuro do programa com a nova equipe do MinC? O Célio, gestor experiente dessa pegada será reaproveitado na SCC/MinC? O conceito e a filosofia do programa poderá sofrer mudanças? Como será o diálago entre o CNPC com o Ministŕio da Cultura? E a TEIA e o Fórum Nacional? Sabemos que o canal dos diálagos estão abertos, afinal não somos invisíveis, fomos provocados e respondemos de acordo com o baque dos tambores, a sociedade civil, através das representações artísiticas e sociais experimentam neste momento, essa nova onda no ar, que são as novas plataformas de mobilizações através das redes sociais na WEB, dominio das linguagens digitais e das novas tecnologias, respeito as tradições e organização e circulaçao coletiva. "Ta legal, eu aceito o argumento, mas não altere o samba tanto assim...", logicamente essas escritas revela o lado romântico de alguém que já é Ponto de Cultura des de 1979 e há muito que aprender. Confesso que sei pouco da Lei 8.666, não sou um Avena no solft livre e estou devendo para o fisco (pagável em qualquer casa lotérica) e também para o Fernando de Cananéia, para o IPVA, IPTU e o Bar do Zecão,. Confesso também que o meu Uninho 2005 (que simbolicamente é patrimônio cultural) continua amassado des de 2009 e anda solamente com o cheiro do combustivel. Confesso que náo vou dar facada no peito e nem tiro na cabeça se os investimentos do MinC minguarem, afinal, o Cultura Viva não veio para liberar eternos financiamentos, enganou-se quem pensou assim, um dia ele vai acabar e quem não se relaciona em rede, ou formou parcerias e não colocou o bloco na rua, perdeu o trem da história, a esses, o caminho mais provável seja as políticas de balcão, os amiguinhos do Rei ou grandes captações de recuros através da Lei Rouanet, nós, que não andamos com os caras, estamos aqui criando essa aldeia em rede e um dia lá na frente podemos dizer aos futuros parceiros, que nós estavamos lá. Isto significa que não devemos acessar outros financiamentos fora do eixo do Programa Cultura Viva, mas o programa é assim mesmo, ele difere pelas amplas possibilidades de celebrações e articualações sem o gerenciamento policialesco do estado. Mas a luta continua, com todas as bandeiras levantadas dentro dos Fóruns e do Conselho, temos a bandeira do PAC e do Plano Nacional da Cultura, os Marcos Regulatórios da Comunicação e dos Direitos Autorais, a Banda Larga e a autonomia dos Pontos de Cultura nos gerenciamentos e no acolhimentos de novos parceiros. Boto fé nesta pegada...

Alceu

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

A experiência de entrevistar um ídolo

Por Pedro de Figueiredo

Rio - Os alunos do quarto período de Jornalismo da Escola de Comunicação da UFRJ tiveram uma oportunidade única ao longo deste semestre. Os alunos tiveram a oportunidade de conhecer experiências, ter contato com exemplos profissionais e aprender sobre a história do jornalismo no Brasil.

Entre os entrevistados deste período estão jornalistas renomados como Maria Beltrão, Miriam Leitão e Mauricio Azedo.

Confira a experiência no vídeo abaixo.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Árvore de natal Bradesco Seguros

Foi inaugurada no último sábado, dia 4, a árvore de natal da Bradesco Seguros. O evento, que já conta com 15 edições, faz parte de um dos maiores da cidade do Rio de Janeiro, junto com o carnaval e o ano novo.

A árvore, que chega a 82 metros de altura, é considerada pelo Guiness Book a maior do mundo na categoria flutuante. Este ano, foram utilizadas 2,8 milhões de microlâmpadas e 26 mil metros de mangueiras luminosas. Para complementar o espetáculo de cores e luzes, quatro canhões de luz, com alcance de4km, foram instalados na base da árvore, para iluminar o céu.

O tema da atual edição foi "Uma história de reencontros", nome alusivo às recordações das demais edições, que estiveram presentes durante todo o show. A proposta foi juntar o melhor de todas as outras 14 edições, os melhores shows e as imagens marcantes da árvore. A mistura deu certo. O que se pôde conferir foi uma mesclagem de tudo o que o evento já apresentou de melhor com um toque inovador e muita criatividade. Quem assina como diretor geral do espetáculo é Maurício Tavares.

O show de inauguração foi liderado pelo ator, que atuou como mestre de cerimônia, Edson Celulari. Os artistas Simone, Ivan Linz e Milton Nascimento ficaram por conta das apresentações musicais. O público pode conferir ainda a tradicional valsa interpretada pelos mestres da dança Ana Botafogo e Carlinhos de Jesus, que também foi o coreógrafo de todo o evento. As participações da Orquestra Sinfônica de Barra Mansa e do Coral da Fundação Bradesco complementaram o arranjo musical do evento.

O show pirotécnico manteve o público com os olhos no céu durante sete minutos. A inovação deste ano foi a sincronia entre a queima dos fogos com a trilha sonora, o que garantiu um espetáculo inesquecível. Quem não pôde ir até a Lagoa Rodrigo de Freitas, local aonde a árvore é instalada em todas as suas edições, teve a opção de assistir à inauguração ao vivo, no site oficial do evento.



Jovens possuem maior influência sobre consumo


A agência BOX 1824, especializada no estudo de tendências de comportamento e consumo, lançou recentemente um vídeo que traz o resultado de diversos estudos realizados pela empresa nos últimos cinco anos. De acordo com as pesquisas, os jovens com faixa etária de 18 a 24 anos são responsáveis por grande influência na maneira como o consumo contemporâneo se comporta. Essa parcela da população ocupa atualmente o topo da pirâmide de influência do consumo pois servem de modelo para os mais jovens e de inspiração para os mais velhos. Outra conclusão alcançada é em relação ao crescimento do poder do compra dos jovens de hoje em dia em comparação ao de seus pais quando possuíam essa mesma idade.

Criada pelos publicitários Rony Rodrigues e João Paulo Cavalcanti, a Box 1824 (www.box1824.com.br) realiza mapeamento de tendências de consumo pelo mundo todo e já prestou consultoria para diversas empresas dentre as quais Unilever, Fiat, Nokia, Pepsico e Melissa.

Veja a seguir o vídeo We all want to be young:

We All Want to Be Young (leg) from box1824 on Vimeo.



Nerdbox, o blog voltado para o público nerd


O site Nerdbox é um blog voltado para o público nerd, como o próprio nome sugere. Além de trazer diversas novidades sobre o universo geek, o blog também traz críticas de filmes e seriados, cobertura completa de eventos como o Video Game Live e diversas promoções que já presentearam os leitores com action figures - estatuetas de personagens de filmes e histórias em quadrinhos -, ingressos para o VGL e livros.

Lançado há 1 ano e meio, o blog também conta duas colunas fixas.O Nerd no Ringue traz divertidas crônicas cotidianas de um rapaz nerd, já a Fashion Geek tem como foco o mundo da moda e as tendências voltadas para esse público que se identifica com o óculos fundo de garrafa.

Para o próximo ano, o blog pretende ampliar sua atuação com a produção de vídeos e também de um podcast mensal.Para ficar sempre por dentro das novidades ou apenas divertir-se com posts bem humorados sobre assuntos nerds, basta acessar www.nerdbox.com.br e seguir o perfil do Twitter, @thenerdbox.

Onde a criatividade é recompensada

O kickstarter (www.kickstarter.com) é um site que pretende reunir boas ideias empreendedoras com pessoas que buscam boas ideias nas quais investir. Lançado em abril de 2009, a plataforma de crowd funding - financiamento coletivo - tem foco no trabalho de artistas, cineastas, músicos, designers, escritores, ilustradores, dentre muitos outros. Afinal, projetos culturais geralmente são os que possuem mais dificuldade para conseguir financiamentos.

Qualquer pessoa pode divulgar seu projeto e estipular um orçamento necessário para concretizá-lo. Cada proposta possui um prazo diferente para conseguir arrecadar todo o dinheiro necessário. Caso o valor total das doações não alcance a meta determinada inicialmente, nenhum dólar é repassado para o autor do projeto. Para conseguir se manter, o kickstarter fica com 5% do dinheiro arrecadado, como uma espécie de comissão.

Além de atrair a “solidariedade financeira” das pessoas com suas ideias, os criadores dos projetos também podem atrair contribuições oferendo pequenas recompensas como uma cópia autografada do cd, no caso de um músico. As recompensas podem variar de acordo com o valor da doação e jamais pode se oferecer retorno financeiro para o investimento.

O projeto que recebeu maior quantidade de backers - termo utilizado para designar aqueles doam dinheiro - e que ultrapassou pela primeira vez o total de 500 mil dólares foi do designer americano Scott Wilson. Se trata de uma pulseira de relógio na qual pode ser acoplado um Ipod Nano. A ideia é transformar o gadget em um relógio touchscreen multifuncional. No total, 9.810 contribuíram com um dólar ou mais, que resultou em US$ 687 mil arrecadados, 4.484% a mais sobre o orçamento inicial.

Atualmente, o site atua em território americano, mas a ideia é expandir os negócios para outras partes do mundoo. Todos os pagamentos são feitos através do site Amazon Payments.

Hedwig e o centímetro pastelão

Fiquei pensando em como começar a escrever sobre a noite de hoje. Se começava pensando em um título agressivo ou se simplesmente falava sobre a vontade de chorar que tudo o que vi me provocou. Decidi começar dizendo que sou leiga em teatro. Apesar de ter conhecidos no teatro e de já ter, inclusive, subido ao palco no mínimo umas dez vezes, me julgo completamente leiga nesta arte. Não conheço grandes diretores, nem grandes atores, muito menos grandes peças. Falo isso tudo pra dizer que minha visão sobre a montagem de Hedwig que está em cartaz no Teatro das Artes, na Gávea, é meramente a visão de uma espectadora apaixonada por Hedwig.

Vi o filme Hedwig and The Angry Inch por indicação da pessoa que assitiu a peça comigo. O que presenciei durante as duas horas de peça foi um absoluto descaso com o sentimento da história passada no palco. Um absoluto descaso com o que significa Hedwig no mundo. E não digo somento no mundo gay, digo no mundo inteiro. O sentido da história dentro de todas as referências incríveis que faz, desde o Banquete até os bares sujos de Nova Iorque, foi ignorado. Ou talvez não. Não foi ignorado, mas sim transformado em um dos maiores atentados ao drama que já vi. Evandro Mesquita tranformou um dos maiores dramas do mundo gay em uma comédia pastelão digna de Zorra Total. Recheada de piadas clichês e de atuações fracas, Hedwig passa de um ícone a uma travesti fake que não faz diferença se montada por Paulo Vilhena ou por Chacrinha.

Já não esperava muita coisa da peça, para dizer a verdade, mas o que se passou naquele palco foi muito menos do que esperava. E não só no palco, a plateia gargalhava ao som de piadas fracas e antiquadas. Conseguiram arrancar um riso de mim quando citaram a R. Prado Jr em Copacabana, onde se pode fazer de tudo: ir ao açougue, comprar roupas e vender o corpo. Talvez esta tenha sido minha única risada sincera, as outras risadas foram para a vergonha que senti da triste versão para Wicked Little Town que o ator Paulo Vilhena tenta, inutilmente, cantar e transformar em algo mais emocionante. As letras, traduzidas a maioria ao pé da letra, não rimam, não se encaixam nas melodias, deixando sempre um pedaço pra fora, uma coisa solta no ar.

Para que não me acusem de somente falar mal da peça, vamos às coisas boas: A banda não é de todo mal, as músicas mais rock'n roll conseguem animar a peça. A atriz que contracena com Paulo Vilhena e Pierre Baitelli, Eline Porto, tem uma voz incrível. Alcança notas lindas e suas expressões faciais convencem. O ator Pierre Baitelli, que divide de forma surpreendente (sim, eles mantém uma ótima sincronia) o papel de Hedwig com Paulo Vilhena, também tem seus momentos altos e encarna a travesti com mais vontade do que seu parceiro de palco. Paulo Vilhena só consegue algum tipo de sensação ao final da peça, quando tira a peruca, a roupa e assume uma visão triste de uma travesti devastada pela vida, dando a Hedwig um pouco de consolo.

De resto, a peça é toda de um mal-gosto interminável. Saí da sala do teatro com vergonha de ter presenciado tudo aquilo, triste por ver uma história tão bonita ser reduzida a fragmentos, triste por ver minutos de possível emoção serem invadidos por piadas forçadas e sem sentido. A peça não se faz entender, a história não é contada, o público nem sequer chega perto do drama vivido pela personagem. A sensação que tive foi que a peça Hedwig entrou nos palcos brasileiros deixando uma parte para trás (assim como Hedwig ao cruzar o muro de Berlim): deixou toda a sua intensidade, seu drama, sua beleza fora de cena.

E foi com lágrimas nos olhos de revolta e de tristeza que levantei da cadeira e saí. E mais revoltada ainda fiquei ao ver o público sorridente, satisfeito com tamanha troça. E não há outra palavra que, para mim, defina o que se passou.

E concluou que, de fato a peça faz juz a frase machista que Evandro Mesquista usa para apresentá-la: "Ser um transexual nos anos 80, e ainda na Alemanha, tinha que ser muito macho!" Um retrato triste de como fazer teatro pode se tornar um ato descompromissado de se exibir e apenas provocar risadas, a qualquer custo.