terça-feira, 11 de janeiro de 2011
TEXTO:Alceu José Estevam
Alceu
segunda-feira, 20 de dezembro de 2010
A experiência de entrevistar um ídolo
Entre os entrevistados deste período estão jornalistas renomados como Maria Beltrão, Miriam Leitão e Mauricio Azedo.
Confira a experiência no vídeo abaixo.
quinta-feira, 9 de dezembro de 2010
Árvore de natal Bradesco Seguros
A árvore, que chega a 82 metros de altura, é considerada pelo Guiness Book a maior do mundo na categoria flutuante. Este ano, foram utilizadas 2,8 milhões de microlâmpadas e 26 mil metros de mangueiras luminosas. Para complementar o espetáculo de cores e luzes, quatro canhões de luz, com alcance de4km, foram instalados na base da árvore, para iluminar o céu.
O show de inauguração foi liderado pelo ator, que atuou como mestre de cerimônia, Edson Celulari. Os artistas Simone, Ivan Linz e Milton Nascimento ficaram por conta das apresentações musicais. O público pode conferir ainda a tradicional valsa interpretada pelos mestres da dança Ana Botafogo e Carlinhos de Jesus, que também foi o coreógrafo de todo o evento. As participações da Orquestra Sinfônica de Barra Mansa e do Coral da Fundação Bradesco complementaram o arranjo musical do evento.
O show pirotécnico manteve o público com os olhos no céu durante sete minutos. A inovação deste ano foi a sincronia entre a queima dos fogos com a trilha sonora, o que garantiu um espetáculo inesquecível. Quem não pôde ir até a Lagoa Rodrigo de Freitas, local aonde a árvore é instalada em todas as suas edições, teve a opção de assistir à inauguração ao vivo, no site oficial do evento.
Jovens possuem maior influência sobre consumo
A agência BOX 1824, especializada no estudo de tendências de comportamento e consumo, lançou recentemente um vídeo que traz o resultado de diversos estudos realizados pela empresa nos últimos cinco anos. De acordo com as pesquisas, os jovens com faixa etária de 18 a 24 anos são responsáveis por grande influência na maneira como o consumo contemporâneo se comporta. Essa parcela da população ocupa atualmente o topo da pirâmide de influência do consumo pois servem de modelo para os mais jovens e de inspiração para os mais velhos. Outra conclusão alcançada é em relação ao crescimento do poder do compra dos jovens de hoje em dia em comparação ao de seus pais quando possuíam essa mesma idade.
Criada pelos publicitários Rony Rodrigues e João Paulo Cavalcanti, a Box 1824 (www.box1824.com.br) realiza mapeamento de tendências de consumo pelo mundo todo e já prestou consultoria para diversas empresas dentre as quais Unilever, Fiat, Nokia, Pepsico e Melissa.
Veja a seguir o vídeo We all want to be young:
We All Want to Be Young (leg) from box1824 on Vimeo.
Nerdbox, o blog voltado para o público nerd
O site Nerdbox é um blog voltado para o público nerd, como o próprio nome sugere. Além de trazer diversas novidades sobre o universo geek, o blog também traz críticas de filmes e seriados, cobertura completa de eventos como o Video Game Live e diversas promoções que já presentearam os leitores com action figures - estatuetas de personagens de filmes e histórias em quadrinhos -, ingressos para o VGL e livros.
Lançado há 1 ano e meio, o blog também conta duas colunas fixas.O Nerd no Ringue traz divertidas crônicas cotidianas de um rapaz nerd, já a Fashion Geek tem como foco o mundo da moda e as tendências voltadas para esse público que se identifica com o óculos fundo de garrafa.
Para o próximo ano, o blog pretende ampliar sua atuação com a produção de vídeos e também de um podcast mensal.Para ficar sempre por dentro das novidades ou apenas divertir-se com posts bem humorados sobre assuntos nerds, basta acessar www.nerdbox.com.br e seguir o perfil do Twitter, @thenerdbox.
Onde a criatividade é recompensada
Qualquer pessoa pode divulgar seu projeto e estipular um orçamento necessário para concretizá-lo. Cada proposta possui um prazo diferente para conseguir arrecadar todo o dinheiro necessário. Caso o valor total das doações não alcance a meta determinada inicialmente, nenhum dólar é repassado para o autor do projeto. Para conseguir se manter, o kickstarter fica com 5% do dinheiro arrecadado, como uma espécie de comissão.
Além de atrair a “solidariedade financeira” das pessoas com suas ideias, os criadores dos projetos também podem atrair contribuições oferendo pequenas recompensas como uma cópia autografada do cd, no caso de um músico. As recompensas podem variar de acordo com o valor da doação e jamais pode se oferecer retorno financeiro para o investimento.
O projeto que recebeu maior quantidade de backers - termo utilizado para designar aqueles doam dinheiro - e que ultrapassou pela primeira vez o total de 500 mil dólares foi do designer americano Scott Wilson. Se trata de uma pulseira de relógio na qual pode ser acoplado um Ipod Nano. A ideia é transformar o gadget em um relógio touchscreen multifuncional. No total, 9.810 contribuíram com um dólar ou mais, que resultou em US$ 687 mil arrecadados, 4.484% a mais sobre o orçamento inicial.
Atualmente, o site atua em território americano, mas a ideia é expandir os negócios para outras partes do mundoo. Todos os pagamentos são feitos através do site Amazon Payments.
Hedwig e o centímetro pastelão
Vi o filme Hedwig and The Angry Inch por indicação da pessoa que assitiu a peça comigo. O que presenciei durante as duas horas de peça foi um absoluto descaso com o sentimento da história passada no palco. Um absoluto descaso com o que significa Hedwig no mundo. E não digo somento no mundo gay, digo no mundo inteiro. O sentido da história dentro de todas as referências incríveis que faz, desde o Banquete até os bares sujos de Nova Iorque, foi ignorado. Ou talvez não. Não foi ignorado, mas sim transformado em um dos maiores atentados ao drama que já vi. Evandro Mesquita tranformou um dos maiores dramas do mundo gay em uma comédia pastelão digna de Zorra Total. Recheada de piadas clichês e de atuações fracas, Hedwig passa de um ícone a uma travesti fake que não faz diferença se montada por Paulo Vilhena ou por Chacrinha.
Já não esperava muita coisa da peça, para dizer a verdade, mas o que se passou naquele palco foi muito menos do que esperava. E não só no palco, a plateia gargalhava ao som de piadas fracas e antiquadas. Conseguiram arrancar um riso de mim quando citaram a R. Prado Jr em Copacabana, onde se pode fazer de tudo: ir ao açougue, comprar roupas e vender o corpo. Talvez esta tenha sido minha única risada sincera, as outras risadas foram para a vergonha que senti da triste versão para Wicked Little Town que o ator Paulo Vilhena tenta, inutilmente, cantar e transformar em algo mais emocionante. As letras, traduzidas a maioria ao pé da letra, não rimam, não se encaixam nas melodias, deixando sempre um pedaço pra fora, uma coisa solta no ar.
Para que não me acusem de somente falar mal da peça, vamos às coisas boas: A banda não é de todo mal, as músicas mais rock'n roll conseguem animar a peça. A atriz que contracena com Paulo Vilhena e Pierre Baitelli, Eline Porto, tem uma voz incrível. Alcança notas lindas e suas expressões faciais convencem. O ator Pierre Baitelli, que divide de forma surpreendente (sim, eles mantém uma ótima sincronia) o papel de Hedwig com Paulo Vilhena, também tem seus momentos altos e encarna a travesti com mais vontade do que seu parceiro de palco. Paulo Vilhena só consegue algum tipo de sensação ao final da peça, quando tira a peruca, a roupa e assume uma visão triste de uma travesti devastada pela vida, dando a Hedwig um pouco de consolo.
De resto, a peça é toda de um mal-gosto interminável. Saí da sala do teatro com vergonha de ter presenciado tudo aquilo, triste por ver uma história tão bonita ser reduzida a fragmentos, triste por ver minutos de possível emoção serem invadidos por piadas forçadas e sem sentido. A peça não se faz entender, a história não é contada, o público nem sequer chega perto do drama vivido pela personagem. A sensação que tive foi que a peça Hedwig entrou nos palcos brasileiros deixando uma parte para trás (assim como Hedwig ao cruzar o muro de Berlim): deixou toda a sua intensidade, seu drama, sua beleza fora de cena.
E foi com lágrimas nos olhos de revolta e de tristeza que levantei da cadeira e saí. E mais revoltada ainda fiquei ao ver o público sorridente, satisfeito com tamanha troça. E não há outra palavra que, para mim, defina o que se passou.
E concluou que, de fato a peça faz juz a frase machista que Evandro Mesquista usa para apresentá-la: "Ser um transexual nos anos 80, e ainda na Alemanha, tinha que ser muito macho!" Um retrato triste de como fazer teatro pode se tornar um ato descompromissado de se exibir e apenas provocar risadas, a qualquer custo.