Para os que sempre imaginaram como tediosas as óperas no Theatro Municipal, o gênero vem ganhando uma nova cara e cada vez mais espaço no cinema. Mais do que espetáculos filmados, a produções tornam-se obras cinematográficas de destaque, sob as mãos de renomados diretores. O público se impressiona especialmente com a fotografia, cenários, iluminação, tudo isso projetado em HD. É a multimídia criando uma nova forma de vermos os clássicos, podendo usar allstar, comendo pipoca e abraçando o namorado.
Aqui no Brasil, a moda começou a pegar em fevereiro, quando a Moviemobz começou a transmitir montagens do Metropolitan Opera House de Nova York. Só no primeiro semestre deste ano, foram 264 sessões, de seis óperas, em dezenove cidades, levando mais de 22 mil espectadores às salas de cinema.
Outro projeto imperdível é o “Ópera na tela”, que termina na próxima quinta-feira (dia 29/10) no Rio de Janeiro e Manaus, seguindo em novembro para Belém e São Paulo. A programação carioca conta com seleção de grandes produções exibidas em telão ao ar livre no Centro Cultural dos Correios – com confortáveis espreguiçadeiras e estrutura de toldo em caso de chuva – e no Instituto Moreira Salles, além de documentários, balés e debates com especialistas internacionais de música e cinema. É a oportunidade perfeita para os curiosos e os cinéfilos de plantão descobrirem o gênero. Boa notícia também para os estudantes sem dinheiro: a meia-entrada custa entre R$ 2 e R$ 5, contando ainda com várias exibições gratuitas. Confira a programação completa em: www.operanatela.com
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