No mundo da música, a ordem é deixar a nostalgia de lado e se infiltrar nas novidades da Web 2.0. Principalmente pelas plataformas do MySpace, site onde artistas divulgam vídeos, canções e fotos, e Orkut, as novas caras do samba e choro vêm mostrando que usar a internet é uma das formas de manter viva a cultura brasileira.
Para Edu Krieger, violonista e apresentador do programa Vozes da Lapa na Roquette Pinto, a dependência das gravadoras chegou ao fim. “Não dependo mais de departamentos de marketing das gravadoras ou de assessorias de imprensa, que geralmente custam caro. Qualquer um pode ter acesso ao meu trabalho, basta clicar no mouse e pronto, está tudo lá.”
Já Marcos Tannuri, do grupo de choro Camerata Brasilis, ressalta que as redes sociais possibilitam um fortalecimento dos laços com os fãs. “O artista pode se comunicar diretamente com o público sem a necessidade de intermediários. Assim, o público se sente mais próximo do artista e o artista pode conhecer melhor seu público. Um exemplo é a liberdade que o público tem de opinar e dar suas sugestões diretamente ao artista e este de responder ao público.”
Krieger completa que essa relação virtual acaba sendo refletida para o ambiente de shows. “No meu caso, como sou naturalmente irreverente e brincalhão, o senso de humor está sempre presente nas postagens dos membros da minha comunidade. Eu mesmo adoro entrar lá para dar uma bagunçada, e isso cria uma cumplicidade com as pessoas que frequentam aquele ambiente, tornando-o descontraído.”
Um dos responsáveis pela revitalização da Lapa, João Callado, cavaquinista do Grupo Semente, entretanto lembra que a criação de “intermediário” as vezes é preciso devido à falta de tempo para colocar na web as novidades. “Têm dois fãs da Teresa Cristina e Grupo Semente que nos ajudam muito na divulgação de shows e lançamentos de CDs pelo Orkut”
completa o músico.
completa o músico.
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