A era é de transformação tecnológica e os tempos são de incerteza quanto ao futuro da profissão. Graças ao crescimento da internet e de outros veículos de comunicação, que permitem a descentralização da informação, ninguém sabe dizer ao certo o que acontecerá com o jornalismo daqui a alguns anos. Com o objetivo de discutir os caminhos que as empresas de mídia terão de percorrer para poder se adequar e não perder espaço dentro do novo sistema comunicacional, tendo em vista principalmente as possibilidades de interação com o público, foi realizado, entre os dias 27 e 29 do último mês de outubro, o 3º MediaOn em São Paulo.
Principal fórum de jornalismo online da América Latina, o evento, que foi realizado pelo Instituto Itaú Cultural e pelo Terra, com o apoio da CNN e da BBC Brasil, contou com a participação de diversos especialistas no assunto. Confira abaixo as principais opiniões e as notícias na íntegra.
- "A falta de confiança dos leitores pode ser reconstituída através da internet", afirmou Pierre Haski, editor-chefe do site Rue.89.com, sobre "a crise moral pela qual passa o jornalismo". Mais de 60% dos franceses não confiam nos jornalistas de seu país. Para Fernando Madeira, presidente do Terra América Latina, "a internet ajuda a construir e a destruir a confiança em uma marca", já que os nascidos na era digital costumam ter pouco apego às marcas. Leia mais aqui.
- Para José Roberto Toledo, especialista em jornalismo de precisão e política, "a checagem ganhou mais importância nos dias de hoje. O conceito de publicar antes não vale mais". É importante também contextualizar a notícia para que o leitor se encontre mais rapidamente e evite perder tempo "entre a enxurrada de coisas que circula na internet". Já Tiago Dória, editor do blog sobre cultura, web, mídia e tecnologia do IG, acredita que enquanto se preocuparem em dominar as ferramentas e não os conceitos virtuais, os jornalistas continuarão com escassez de tempo. Leia mais aqui.
- Toledo disse ainda que "ser demasiado impessoal no Twitter é muito chato". Para ele, as redes sociais são ótimos meios para se "tirar o termômetro da sociedade", ou seja, chegar à uma conclusão sobre o que as pessoas estão pensando. Ainda sobre os "twits", os de maior reprodução são aqueles com linguagem clara e que estabelecem links para conteúdos externos. Integrante do programa humorístico CQC, Danilo Gentili ressaltou a possibilidade de interação entre quem emite e quem lê um conteúdo na internet. "A graça do Twitter é eu mesmo me comunicando com quem está me lendo", declarou. Leia mais aqui.
- O jornalismo esportivo online não existe. Essa é a opinião de José Henrique Mariante, editor do caderno de esportes da Folha de São Paulo, que considera "colagem o que é feito hoje, através de outras plataformas". Enquanto Júlio Gomes, editor do site ESPN.com.br, tem como meta estar em todos os lugares e de todas maneiras, através das várias mídias, Luiz Fernando Gomes, editor-chefe do diário esportivo Lance! acredita que o jornal terá de saber o "amanhã" e não o "ontem". "O jornal tem de prever e analisar o que irá acontecer", opinou ele. Leia mais aqui.
Principal fórum de jornalismo online da América Latina, o evento, que foi realizado pelo Instituto Itaú Cultural e pelo Terra, com o apoio da CNN e da BBC Brasil, contou com a participação de diversos especialistas no assunto. Confira abaixo as principais opiniões e as notícias na íntegra.
- "A falta de confiança dos leitores pode ser reconstituída através da internet", afirmou Pierre Haski, editor-chefe do site Rue.89.com, sobre "a crise moral pela qual passa o jornalismo". Mais de 60% dos franceses não confiam nos jornalistas de seu país. Para Fernando Madeira, presidente do Terra América Latina, "a internet ajuda a construir e a destruir a confiança em uma marca", já que os nascidos na era digital costumam ter pouco apego às marcas. Leia mais aqui.
- Para José Roberto Toledo, especialista em jornalismo de precisão e política, "a checagem ganhou mais importância nos dias de hoje. O conceito de publicar antes não vale mais". É importante também contextualizar a notícia para que o leitor se encontre mais rapidamente e evite perder tempo "entre a enxurrada de coisas que circula na internet". Já Tiago Dória, editor do blog sobre cultura, web, mídia e tecnologia do IG, acredita que enquanto se preocuparem em dominar as ferramentas e não os conceitos virtuais, os jornalistas continuarão com escassez de tempo. Leia mais aqui.
- Toledo disse ainda que "ser demasiado impessoal no Twitter é muito chato". Para ele, as redes sociais são ótimos meios para se "tirar o termômetro da sociedade", ou seja, chegar à uma conclusão sobre o que as pessoas estão pensando. Ainda sobre os "twits", os de maior reprodução são aqueles com linguagem clara e que estabelecem links para conteúdos externos. Integrante do programa humorístico CQC, Danilo Gentili ressaltou a possibilidade de interação entre quem emite e quem lê um conteúdo na internet. "A graça do Twitter é eu mesmo me comunicando com quem está me lendo", declarou. Leia mais aqui.
- O jornalismo esportivo online não existe. Essa é a opinião de José Henrique Mariante, editor do caderno de esportes da Folha de São Paulo, que considera "colagem o que é feito hoje, através de outras plataformas". Enquanto Júlio Gomes, editor do site ESPN.com.br, tem como meta estar em todos os lugares e de todas maneiras, através das várias mídias, Luiz Fernando Gomes, editor-chefe do diário esportivo Lance! acredita que o jornal terá de saber o "amanhã" e não o "ontem". "O jornal tem de prever e analisar o que irá acontecer", opinou ele. Leia mais aqui.
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