O Salão Pedro Calmon foi palco, entre os dias 14 e 17 de setembro, do Meio a Meios, a III Semana de Jornalismo da UFRJ. O tema na última segunda-feira, primeiro dia de debates, foi o Jornalismo 2.0 e, para discuti-lo, estiveram presentes vários jornalistas envolvidos com a web e autores de blogs. Tendo em vista as transformações ocasionadas pelas mídias digitais, o objetivo era pensar a respeito do que pode acontecer com a profissão e como isso reflete no poder até então exercido pelos grandes conglomerados da informação.
Na visão de Pedro Markun, diretor do Jornal de Debates, “com a internet, o jornalismo como se conhecia antigamente morreu, mas isso não quer dizer que a função do jornalista tenha desaparecido”. Pelo contrário, ele afirma que agora toda pessoa com acesso à rede tem nas mãos uma ferramenta democrática, capaz de ter o mesmo poder de alcance que os grandes veículos de comunicação.
E foi exatamente isso que Markun fez, ao clonar integralmente o blog do Planalto e dar aos leitores a possibilidade de comentar os textos, o que não ocorria no site original, escrito por pessoas ligadas ao Governo Federal. “Derrubei em 15 minutos todo o trabalho feito durante meses pela equipe do blog, mas pelo menos agora os leitores têm a chance de manifestar sua opinião e estabelecer um diálogo”, explicou ele.
O desenhista e autor das tirinhas “Os Malvados”, André Dahmer, pensa da mesma maneira. Segundo ele, o fim da verticalização da informação, que antes só chegava às pessoas por meio de algumas poucas empresas que detinham o monopólio da comunicação, é a principal mudança trazida por essa nova plataforma. “Empresas como a Globo, por exemplo, estão totalmente perdidas, sem saber o que fazer. Agora o público interage com as redes, e cada um pode ser o agente de sua própria notícia”, divertiu-se.
Na visão de Pedro Markun, diretor do Jornal de Debates, “com a internet, o jornalismo como se conhecia antigamente morreu, mas isso não quer dizer que a função do jornalista tenha desaparecido”. Pelo contrário, ele afirma que agora toda pessoa com acesso à rede tem nas mãos uma ferramenta democrática, capaz de ter o mesmo poder de alcance que os grandes veículos de comunicação.
E foi exatamente isso que Markun fez, ao clonar integralmente o blog do Planalto e dar aos leitores a possibilidade de comentar os textos, o que não ocorria no site original, escrito por pessoas ligadas ao Governo Federal. “Derrubei em 15 minutos todo o trabalho feito durante meses pela equipe do blog, mas pelo menos agora os leitores têm a chance de manifestar sua opinião e estabelecer um diálogo”, explicou ele.
O desenhista e autor das tirinhas “Os Malvados”, André Dahmer, pensa da mesma maneira. Segundo ele, o fim da verticalização da informação, que antes só chegava às pessoas por meio de algumas poucas empresas que detinham o monopólio da comunicação, é a principal mudança trazida por essa nova plataforma. “Empresas como a Globo, por exemplo, estão totalmente perdidas, sem saber o que fazer. Agora o público interage com as redes, e cada um pode ser o agente de sua própria notícia”, divertiu-se.
Mesmo cientes de tais processos de mudança, os convidados presentes foram unânimes em afirmar que não é possível prever o que acontecerá em decorrência da internet daqui a alguns anos. “O mais interessante é que ninguém é especialista nesse novo jornalismo. Tanto o profissional mais bem conceituado quanto o mais simples internauta que posta seu próprio material na web, todos estão em pé de igualdade. Ninguém sabe ainda como tirar proveito dessa novidade que vivenciamos”, resumiu o colaborador do site Overmundo, Thiago Camelo.
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