
26 estados. 5 mil municípios. 8 mil km². Em um país de proporções continentais educar mais de 180 milhões de brasileiros é um desafio aparentemente difícil de vencer. Porém, a criatividade humana aliada ao avanço das tecnologias tem tornado esse desafio uma tarefa possível de ser realizada.
Eliminando os limites impostos pelo tempo e pelo espaço a Educação a Distância, EAD, é a nova forma de aprendizado da nossa sociedade. Ela vem despontando como uma opção de estudo flexível e, se usada com consciência e responsabilidade, eficaz que torna acessível a milhões de brasileiros a oportunidade de uma formação universitária.
No Brasil, a educação a distância nasceu no final do século XIX com os cursos de datilografia por correspondência. Com o avanço dos tempos e das tecnologias de comunicação, em especial da Internet, os cursos a distância foram ganhando visibilidade e, é claro, cada vez mais alunos.
Segundo dados do IBGE, a educação a distância é a modalidade que mais cresce no Ensino Superior brasileiro. Embora os cursos a distância atendam apenas o equivalente a um sexto do alunos presenciais, eles deram um salto de 1.175% nos últimos quatro anos.
Diante dessa verdadeira explosão da EAD, as opiniões, positivas e negativas, relacionadas a ela se multiplicam. Para a professora Ilidia do Nascimento, a relação presencial entre aluno e professor é essencial: “A EAD, se utilizada de maneira consciente, pode ser uma ferramente muito útil àqueles que não teriam acesso a outras formas de ensino. Afirmar, porém, que a educação presencial pode ser substituída pela educação a distância seria um contrasenso por parte de qualquer professor pois equivaleria a considerar a presença do professor e o contato com ele desnecessários” (entrevista concedida à autora).
Outro fator que gera polêmica quando o assunto é educação a distância é a qualidade e eficácia dos cursos. Diante da proliferação dos cursos de EAD, sendo grande parte de baixa qualidade, o secretário de Educação a Distância do MEC, Carlos Bielschowsky, deu inicio em 2008 a um processo de fiscalização dos cursos: “Os principais problemas encontrados estavam no sistema de avaliação, na qualidade do material didático e no número de alunos por professor” – enquanto a média nacional é de 130 alunos por mestre, o MEC encontrou cursos em que a proporção superava mil por um.
Segundo o professor Francisco da Silveira a explosão dos cursos a distância não deve ser comemorada: “Não podemos aplaudir a falácia dessa proclamada expansão de matrículas por uma atividade que se diz de ensino, mas se faz – traiçoeiramente – muito à distância da educação”.
Mesmo com todos esses problemas, que surgem principalmente quando os cursos não estão compromissados com a qualidade e a formação de bons profissionais, é evidente que as vantagens do ensino a distância são inúmeras. Poder contar com uma forma de estudo eficaz e flexível na qual o aluno tem autonomia e liberdade é, sem dúvida alguma, uma opção muito sedutora. Além disso, a EAD representa uma boa oportunidade de estudo para aqueles que não teriam acesso a outros tipos de formação, e mais: é uma nova modalidade que vem revolucionando o campo da educação.
Segundo a estudante de jornalismo da UFRJ e pesquisadora sobre EAD, Lara Mateus, o ensino a distância representa a educação do futuro: “o espaço virtual e global da web pode ser utilizado para estimular outros processos de conhecimento, mais contextualizados e criativos, diferente do ensino disciplinar promovido pelas escolas; uma possibilidade que demanda novas reflexões no campo da educação” (entrevista concedida à autora).
Eliminando os limites impostos pelo tempo e pelo espaço a Educação a Distância, EAD, é a nova forma de aprendizado da nossa sociedade. Ela vem despontando como uma opção de estudo flexível e, se usada com consciência e responsabilidade, eficaz que torna acessível a milhões de brasileiros a oportunidade de uma formação universitária.
No Brasil, a educação a distância nasceu no final do século XIX com os cursos de datilografia por correspondência. Com o avanço dos tempos e das tecnologias de comunicação, em especial da Internet, os cursos a distância foram ganhando visibilidade e, é claro, cada vez mais alunos.
Segundo dados do IBGE, a educação a distância é a modalidade que mais cresce no Ensino Superior brasileiro. Embora os cursos a distância atendam apenas o equivalente a um sexto do alunos presenciais, eles deram um salto de 1.175% nos últimos quatro anos.
Diante dessa verdadeira explosão da EAD, as opiniões, positivas e negativas, relacionadas a ela se multiplicam. Para a professora Ilidia do Nascimento, a relação presencial entre aluno e professor é essencial: “A EAD, se utilizada de maneira consciente, pode ser uma ferramente muito útil àqueles que não teriam acesso a outras formas de ensino. Afirmar, porém, que a educação presencial pode ser substituída pela educação a distância seria um contrasenso por parte de qualquer professor pois equivaleria a considerar a presença do professor e o contato com ele desnecessários” (entrevista concedida à autora).
Outro fator que gera polêmica quando o assunto é educação a distância é a qualidade e eficácia dos cursos. Diante da proliferação dos cursos de EAD, sendo grande parte de baixa qualidade, o secretário de Educação a Distância do MEC, Carlos Bielschowsky, deu inicio em 2008 a um processo de fiscalização dos cursos: “Os principais problemas encontrados estavam no sistema de avaliação, na qualidade do material didático e no número de alunos por professor” – enquanto a média nacional é de 130 alunos por mestre, o MEC encontrou cursos em que a proporção superava mil por um.
Segundo o professor Francisco da Silveira a explosão dos cursos a distância não deve ser comemorada: “Não podemos aplaudir a falácia dessa proclamada expansão de matrículas por uma atividade que se diz de ensino, mas se faz – traiçoeiramente – muito à distância da educação”.
Mesmo com todos esses problemas, que surgem principalmente quando os cursos não estão compromissados com a qualidade e a formação de bons profissionais, é evidente que as vantagens do ensino a distância são inúmeras. Poder contar com uma forma de estudo eficaz e flexível na qual o aluno tem autonomia e liberdade é, sem dúvida alguma, uma opção muito sedutora. Além disso, a EAD representa uma boa oportunidade de estudo para aqueles que não teriam acesso a outros tipos de formação, e mais: é uma nova modalidade que vem revolucionando o campo da educação.
Segundo a estudante de jornalismo da UFRJ e pesquisadora sobre EAD, Lara Mateus, o ensino a distância representa a educação do futuro: “o espaço virtual e global da web pode ser utilizado para estimular outros processos de conhecimento, mais contextualizados e criativos, diferente do ensino disciplinar promovido pelas escolas; uma possibilidade que demanda novas reflexões no campo da educação” (entrevista concedida à autora).
(Matéria realizada para o especial sobre divulgação científica produzido pelo TJ UFRJ - o telejornal online da Escola de Comunicação).
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