quinta-feira, 25 de novembro de 2010

1500 livros na palma da sua mão

Leitor de livro brasileiro concorre no mercado com o americano Kindle

Estantes repletas de livros, páginas amareladas, com orelha, isso e outras coisas que estamos acostumados a relacionar com o hábito da leitura, talvez, as futuras gerações não conheçam. Isso porque a tecnologia empregada no leitor de livros digitais vem se aprimorando e os livros da chamada “tinta eletrônica” reproduzem cada vez melhor na tela a sensação de ler em uma folha comum, impressa. O aparelho vem se consolidando no mercado de tecnologia e ainda há um modelo brasileiro que é referência.

Confira no quadro comparativo abaixo as vantagens e desvantagens do Alfapositivo, produto nacional, em comparação com o Kindle, o mais vendido no mercado.

POSITIVO

KINDLE 3

PREÇO

RS 650,00 a R$ 750, 00

Com impostos e frete, ele chega aqui por cerca de R$ 550,00

PARA UM CONSUMIDOR

BRASILEIRO

O aparelho da Amazon não lê arquivos bloqueados com o chamado DRM (sigla em inglês para Digital Rights Management ) da Adobe, padrão escolhido por um consórcio das maiores editoras brasileiras para proteger livros digitais de cópias não-autorizadas. O Alfa já vem preparado de fábrica para suportar esse formato, que prevalece em lojas como a Livraria Cultura e a Saraiva, por exemplo.

Se você, como a maioria dos brasileiros, gosta de ler livros em nossa língua portuguesa, saiba que o Kindle não é compatível com a maioria dos títulos vendidos digitalmente pelas livrarias de nosso país.

DESIGN

Conta com tecnologia touchscreen, que permite que boa parte de suas operações sejam feitas por meio de toques na tela. O teclado é virtual

A “cara” dos menus de navegação do produto brasileiro é mais agradável e intuitiva. Um botão principal no centro do aparelho dá acesso a boa parte das funções do leitor: marcação e troca de página, criação de notas e acesso ao dicionário.

O teclado não é virtual e é “engordado” por uma série de botões que ocupam a parte de baixo do aparelho.

SUPORTE

A função dicionário é talvez a mais interessante: selecione o ícone em formato de livro e o sistema pede que você “toque a palavra que deseja procurar”. Com o dedo, você aponta o termo, que tem seu verbete correspondente no Dicionário Aurélio exibido quase que instantaneamente na parte de baixo da tela.

No Kindle, por exemplo, o dicionário presente só entende termos em inglês, e é preciso usar um botão direcional para encontrar a palavra a ser explicada.

PESO e MEMÓRIA

São apenas 240 gramas, uma fração ínfima da versão em papel dos cerca de 1.500 livros que ele é capaz de armazenar em seus 2 GB de memória .

241 gramas

PRATICIDADE

Para usar o Alfa, é preciso comprar uma publicação pelo computador, para só depois, via conexão USB, transferi-la para o aparelho.

O sistema de buscas é outro ponto que precisa evoluir no Alfa.

No Kindle, via rede de telefonia celular (ou Wi-Fi, no novo modelo), você compra sem precisar chegar perto de um PC.A organização da biblioteca também é melhor no Kindle. O Kindle realiza a operação de sistemas de busca com mais velocidade.

ACESSIBILIDADE

O Alfa até tem um botão de áudio e uma entrada para fone, mas as funções foram desabilitadas na tentativa de conseguir que o aparelho ficasse claramente caracterizado como um leitor exclusivo de livros e conseguisse isenção tributária. O corte de impostos não veio, o que, no fim, acaba contribuindo para seu principal defeito, que é o preço elevado.

O Kindle leva ainda vantagem em termos de acessibilidade para pessoas com deficiência visual. O aparelho é capaz de transformar alguns textos em voz.


Confira os vídeos com a apresentação dos dois aparelhos:

· Kindle

· Alfa

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