Por Débora Ribeiro Coelho
Com o avanço das tecnologias e mudanças de plataformas, várias discussões têm questionado a sobrevivência do papel. Recentemente, em agosto de 2010, o consagrado Jornal do Brasil abandonou o formato em papel e assumiu sua versão exclusivamente digital. E os livros? Será que eles seguirão o mesmo caminho?
Com o avanço das tecnologias e mudanças de plataformas, várias discussões têm questionado a sobrevivência do papel. Recentemente, em agosto de 2010, o consagrado Jornal do Brasil abandonou o formato em papel e assumiu sua versão exclusivamente digital. E os livros? Será que eles seguirão o mesmo caminho?
Em palestra na Escola de Comunicação
(ECO) da UFRJ, Lilian Franco, ex-aluna e produtora editorial da Zahar,
esclareceu alguns avanços e limitações da tecnologia dos livros digitais.
Segundo ela, as editoras precisam entender que o que é vendido é o conteúdo,
independente do formato, para se adaptarem aos avanços.
Para Lilian, as perdas serão maiores
que os ganhos. Os autores não perdem seu lugar, mas as editoras passariam a ter
mais influência que eles. Ao mesmo tempo, o número de livrarias tende a
diminuir e o design perde importância, já que a leitura agradável tem primazia.
Gato Sabido
A Gato Sabido é uma espécie de editora
de livros digitais. Seu trabalho consiste em disponibilizar livros em formato
digital através de parcerias com editoras tradicionais. Carlos Eduardo Ernany,
fundador da empresa pioneira na iniciativa no Brasil, ministrou uma palestra na
ECO e contou aos alunos algumas das dificuldades enfrentadas no início do
projeto. (Veja vídeo abaixo.) Para ele, “livro é conteúdo, é legado. E isso
independe da plataforma utilizada”.
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